O dinheiro é a representação do valor econômico do poder de compra. Numa sociedade capitalista ele pode ser acumulado de forma diversa do trabalho, através do capital. Mas, como conseguir dinheiro? Depende, se você já tem dinheiro as coisas ficarão mais fáceis, mas a maioria que ler este blog provavelmente estarão na mesma situação da grande massa popular brasileira, querendo ganhar pois ainda não o tem. A estes envio o recado.
Se for pelas vias legais, pois existe a via ilegal e essa é muito utilizada, resta a opção tornar-se um empregador. No inicio individual. Observe a sociedade alguma necessidade que está em falta ou que está sendo mau atendida, por exemplo os serviços de saúde.
a) Se qualifique para tais atribuições, ou funções necessárias no ramo escolhido (se no ramo de saúde citado, faça uma faculdade de medicina, enfermagem, fisioterapia, ou outra qualquer do ramo).
b) Escolha o público alvo do seu negócio, a cidade, a classe social, o bairro ou bairros, estude-os para entender as necessidades.
c) Estude o mercado de serviços prestados a estes, quando cobram, quais os serviços prestados, em que eles estão falhando, em que estão desatualizados, procure fazer uma análise crítica do mais forte, este será o seu alvo.
d) Procure um ponto para o seu negócio, este passo é muito importante, pois a depender do ramo, da atividade prestada, você terá que fazer o cliente vir a seu negócio ou se colocar num local que ele já frequente (ex.: Auto-escolas próximas as Centrais do Cidadão).
e) Junte com seu trabalho mesmo um pequeno capital que possa financiar o inicio do negócio, e fique alerta, tudo no início é complicado e não deve ser retirado, apenas reinvestido. Desse pequeno capital deve lhe manter pelo menos no primeiro ano do negócio.
f) Prestar um serviço melhor do que o da concorrencia e com os preços um pouco a baixo dela no início será o chama inicial, que deverá ser corrigido nos preços logo que se fixar clientela, pois se não o negócio não dará lucro. Quando o negócio andar sozinho, saiba que você precisa selecionar bem e confiar nas pessoas que irão trabalhar com você, faça atribuições de funções, delegue tarefas. E comece a pensar em filiais, daí nascerá o seu patrimônio e sua riqueza.
No capitalismo só ganha dinheiro quem explora, no bom e no mau sentido, o trabalhador, pois este é a única fonte real de riqueza. Bem vindo a realidade cruel e nefasta que é a vida em sociedade.
Outra forma de ganhar dinheiro é lançando um livro, como ganhar dinheiro, mas aí muitos já o fizeram e enganaram o público antes de você, então esqueça essa forma.
BLOG COM ESPAÇO PARA A DISCUSSÃO E EXPOSIÇÃO DAS OPINIÕES DA MAIORIA OPRIMIDA E INERTE AO SISTEMA POSTO.
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
O "espírito animal" do capitalismo
Editorial do sítio Vermelho:
"Sonho com esse momento (de declínio econômico) há três anos. Vou confessar: sonho diariamente com uma nova recessão. Se você tem o plano certo, pode fazer muito dinheiro com isso". O autor dessa declaração reveladora é o financista Alessio Rastani, operador independente do mercado financeiro, que fez uma espécie de confissão sobre as atividades do controvertido setor em que “trabalha” durante recente entrevista à BBC.
Num arroubo de sinceridade, coisa rara entre seus pares, Rastani deixou claro que o “mercado”, este ente todo poderoso, onipresente e onipotente, não tá nem aí para os planos orquestrados pelos governos europeus com o intuito de contornar a crise da dívida na região. "Não ligamos muito para como vão consertar a economia. Nosso trabalho é ganhar dinheiro com isso", afirmou.
Ademais, acrescenta o sábio financista que "os governos não controlam o mundo. O (banco) Goldman Sachs controla o mundo. O Goldman Sachs não liga para esse resgate, nem os grandes fundos". Com efeito, é notória a impotência do Estado capitalista para debelar a crise. Trilhões e trilhões de dólares foram derramados na economia para resgatar bancos e banqueiros. Mas a produção não reagiu e nem o desemprego recuou. Em contrapartida, os déficits públicos explodiram desencadeando a crise da dívida nos Estados Unidos e em toda a Europa. Um autêntico círculo vicioso, como notou o presidente do BC brasileiro, Alexandre Tombini.
A ideia de que são os bancos que mandam no mundo pode não estar muito longe da verdade. Todavia, a recessão evidenciou que essas instituições se comportam como parasitas da dívida pública e não sobreviveriam à crise, enquanto iniciativa privada, sem o aporte inédito de recursos governamentais. Na turbulência transparece a fusão dos interesses do Estado capitalista com o sistema financeiro, daí a impressão de que quem “manda no mundo” (e nos governos) é o “Goldman Sachs”.
Rastani esbanja um bizarro otimismo com o avanço da crise, exibe com invulgar cinismo suas convicções catastrofistas e não faz questão de esconder que para o mercado financeiro também vale a máxima do quanto pior melhor. "Essa crise é como um câncer. Se esperarmos, vai ser tarde demais. O que digo para as pessoas é: preparem-se. Não pensem que o governo vai consertar. Quero ajudar as pessoas, elas precisam aprender a fazer dinheiro com isso. Primeiro, protegendo seus ativos. Em menos de 12 meses, ativos de milhões de pessoas vão desaparecer".
É completamente estranho aos sentimentos do financista o sofrimento dos trabalhadores e trabalhadoras condenadas ao desemprego pela crise. Já são 200 milhões nesta condição, segundo a OIT, 40 milhões concentrados nos países mais desenvolvidos. Em geral pobres ou miseráveis, esses seres humanos não têm nada a ganhar com os conselhos de Rastani. Afinal, não possuem outro ativo além da própria força de trabalho para vender e garantir meios de sobrevivência, no mais das vezes precários. Não dispõem de renda para especular com a desgraça alheia.
De todo modo, cumpre reconhecer que o operador presta um inestimável serviço à opinião pública ao expor, com uma honestidade chocante, os reais interesses que movem o capital financeiro. Subjacente às declarações que fez à BBC não é difícil perceber o verdadeiro “espírito animal” que move mundos e montanhas no capitalismo, louvado e mistificado pelos ideólogos e economistas burgueses.
Há uma só razão e um só objetivo por trás do processo anárquico de reprodução do capital: a busca pelo lucro máximo, que se traduz em mais e mais dinheiro. É isto que anima o capitalista e conforma o “espírito animal” consagrado por lorde Keynes. Pouco importa se a corrida insensata atrás da “vil prostituta da humanidade” (conforme Shakespeare apelidou o dinheiro, na época ouro, num genial monólogo de Timon de Atenas) termine em crises violentas como a que estamos presenciando no momento ou como a Grande Depressão de 1929 que, nunca é demais lembrar, pavimentou o caminho da 2ª Guerra Mundial.
A crise emana do capitalismo com uma objetividade e força que escapam ao controle dos governos. É certo que não encontra uma solução positiva nos marcos deste sistema de exploração e opressão e não é raro que termine em guerra. Para prevenir a barbárie, a classe trabalhadora e os povos precisam elevar seu nível de consciência e lutar com toda energia para acabar de vez com o capitalismo e erguer sobre suas ruínas as bases de uma nova sociedade, socialista. A humanidade não tem outro caminho.
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Miro
às
10:35
"Sonho com esse momento (de declínio econômico) há três anos. Vou confessar: sonho diariamente com uma nova recessão. Se você tem o plano certo, pode fazer muito dinheiro com isso". O autor dessa declaração reveladora é o financista Alessio Rastani, operador independente do mercado financeiro, que fez uma espécie de confissão sobre as atividades do controvertido setor em que “trabalha” durante recente entrevista à BBC.
Num arroubo de sinceridade, coisa rara entre seus pares, Rastani deixou claro que o “mercado”, este ente todo poderoso, onipresente e onipotente, não tá nem aí para os planos orquestrados pelos governos europeus com o intuito de contornar a crise da dívida na região. "Não ligamos muito para como vão consertar a economia. Nosso trabalho é ganhar dinheiro com isso", afirmou.
Ademais, acrescenta o sábio financista que "os governos não controlam o mundo. O (banco) Goldman Sachs controla o mundo. O Goldman Sachs não liga para esse resgate, nem os grandes fundos". Com efeito, é notória a impotência do Estado capitalista para debelar a crise. Trilhões e trilhões de dólares foram derramados na economia para resgatar bancos e banqueiros. Mas a produção não reagiu e nem o desemprego recuou. Em contrapartida, os déficits públicos explodiram desencadeando a crise da dívida nos Estados Unidos e em toda a Europa. Um autêntico círculo vicioso, como notou o presidente do BC brasileiro, Alexandre Tombini.
A ideia de que são os bancos que mandam no mundo pode não estar muito longe da verdade. Todavia, a recessão evidenciou que essas instituições se comportam como parasitas da dívida pública e não sobreviveriam à crise, enquanto iniciativa privada, sem o aporte inédito de recursos governamentais. Na turbulência transparece a fusão dos interesses do Estado capitalista com o sistema financeiro, daí a impressão de que quem “manda no mundo” (e nos governos) é o “Goldman Sachs”.
Rastani esbanja um bizarro otimismo com o avanço da crise, exibe com invulgar cinismo suas convicções catastrofistas e não faz questão de esconder que para o mercado financeiro também vale a máxima do quanto pior melhor. "Essa crise é como um câncer. Se esperarmos, vai ser tarde demais. O que digo para as pessoas é: preparem-se. Não pensem que o governo vai consertar. Quero ajudar as pessoas, elas precisam aprender a fazer dinheiro com isso. Primeiro, protegendo seus ativos. Em menos de 12 meses, ativos de milhões de pessoas vão desaparecer".
É completamente estranho aos sentimentos do financista o sofrimento dos trabalhadores e trabalhadoras condenadas ao desemprego pela crise. Já são 200 milhões nesta condição, segundo a OIT, 40 milhões concentrados nos países mais desenvolvidos. Em geral pobres ou miseráveis, esses seres humanos não têm nada a ganhar com os conselhos de Rastani. Afinal, não possuem outro ativo além da própria força de trabalho para vender e garantir meios de sobrevivência, no mais das vezes precários. Não dispõem de renda para especular com a desgraça alheia.
De todo modo, cumpre reconhecer que o operador presta um inestimável serviço à opinião pública ao expor, com uma honestidade chocante, os reais interesses que movem o capital financeiro. Subjacente às declarações que fez à BBC não é difícil perceber o verdadeiro “espírito animal” que move mundos e montanhas no capitalismo, louvado e mistificado pelos ideólogos e economistas burgueses.
Há uma só razão e um só objetivo por trás do processo anárquico de reprodução do capital: a busca pelo lucro máximo, que se traduz em mais e mais dinheiro. É isto que anima o capitalista e conforma o “espírito animal” consagrado por lorde Keynes. Pouco importa se a corrida insensata atrás da “vil prostituta da humanidade” (conforme Shakespeare apelidou o dinheiro, na época ouro, num genial monólogo de Timon de Atenas) termine em crises violentas como a que estamos presenciando no momento ou como a Grande Depressão de 1929 que, nunca é demais lembrar, pavimentou o caminho da 2ª Guerra Mundial.
A crise emana do capitalismo com uma objetividade e força que escapam ao controle dos governos. É certo que não encontra uma solução positiva nos marcos deste sistema de exploração e opressão e não é raro que termine em guerra. Para prevenir a barbárie, a classe trabalhadora e os povos precisam elevar seu nível de consciência e lutar com toda energia para acabar de vez com o capitalismo e erguer sobre suas ruínas as bases de uma nova sociedade, socialista. A humanidade não tem outro caminho.
US$ 10 trilhões torrados nas bolsas
Que o capitalismo é um sistema destrutivo, vários fatos marcantes da história já confirmaram – com recessões, guerras, miséria e desemprego. Mas na sua atual fase, sob o domínio do capital financeiro, a situação é ainda mais chocante. Somente nos últimos quatro meses, em decorrência do repique da crise mundial, cerca US$ 10 trilhões foram torrados nas bolsas de valores.
A informação foi dada hoje pelo presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, com base em pesquisas internacionais. Para ele, essa monumental “perda de riqueza tem efeito negativo e perverso sobre o comportamento dos agentes econômicos”. Em outras palavras, isto significa mais recessão, quebradeira de empresas, demissões, cortes de direitos e redução do poder aquisitivo.
A gritaria do capital financeiro
“Há uma redução drástica das percepções de crescimento da economia. Uma revisão significativa”, afirma, em tom alarmista, o presidente do BC. Diante das perspectivas sombrias para os próximos anos, Tombini realça a importância do papel do Estado e justifica a recente decisão do Banco Central de cortar a taxa básica de juros, a Selic, visando aquecer o mercado interno.
A entrevista de Tombini tem endereço certo: os agiotas financeiros e seus capachos na mídia rentista. Apesar dos sinais visíveis de agravamento da crise mundial, a oligarquia não larga o osso. Quer manter seus altos lucros e dane-se a sociedade. Primeiro, ela bombardeou a queda dos juros. Agora, ela exige a redução do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
Diante da pressão do “deus-mercado”, alguns porta-vozes do governo Dilma já dão sinais de que vão ceder novamente. O jogo é pesado, a guerra é titânica. A ditadura do capital financeiro faz chantagem e a mídia rentista bate bumbo!
terça-feira, 6 de setembro de 2011
Quanto custa a dignidade de um homem? Respondo: R$1,80!
Conversando com um senhor que trabalha no ramo de reciclados, e deixando correr minha imaginação, perguntei a ele quanto custava um quilo de alumínio - material das latinhas de refrigerante e cervejas. Ele me falou que comprava a R$1,80 de pronto imaginei que algumas poucas latinhas já dava esse peso, o que me surpreendi quando fiquei sabendo que seriam necessárias 75 unidades para completar um quilo.
Imagine senhores! O trabalho que dá de um senhor geralmente de idade avançada sair procurando latas vazias no meio da multidão, apanhando uma por uma no chão, esvaziando-as, amassando-as, e ter que repetir isso por setenta e cinco vezes para conseguir no dia seguinte vendê-las pelos miseres R$1,80?
Qual a situação econômica-social de um pai de família que se presta a realizar tal atividade? Que sentimento moral, ético e de justiça tem um homem que para conseguir manter honestamente sua família, na qual se presta a realizar uma tarefa tão humilhante, porque catam o que os demais descartam, e tão estapafante. Enquanto alguns se divertem nas festas, imediatamente eles estão a juntar as migalhas que caem da mesa! Passando noites em claro, não se divertindo, como de direito tinham, mas trabalhando na seara do sofrimento e descaso público.
Isso não é um país, isso não é um povo, isso não é uma economia! Estamos no inferno, mandados para cá porque fomos perversos numa outra dimensão.
A humilhação humana que é viver do lixo, e ter que fazer isso por alguns trocados que mau dão para comprar de pão. Imaginemos que uma pessoa numa condição social dessas coloca-se a pensar na vida e nas expectativas que lhe sobram, e imagina que muito melhor é então armar-se, e fazer valer seu direito por natureza, usurpando do primeiro que lhe cruzar o caminho o dinheiro e seus bens! Que direito tem essa sociedade de condenar tal ação? Que moral tem um estado-juiz de julgar quem não tem esperanças e que lhe foi negado qualquer vestígio de oportunidades?
Uma sociedade que não entende que tamanha discrepancia social é motor e motivador para a criminalidade, não conseguirá subsistir. Quem rouba para comer não pratica nem crime, nem pecado (está na Bíblia). E merece da minha parte a consideração.
Faça sua parte, da próxima vez que precisar de um serviço prestado por uma pessoa com menor grau de instrução que a sua, use da sua consciência e pague o preço justo socialmente.
Imagine senhores! O trabalho que dá de um senhor geralmente de idade avançada sair procurando latas vazias no meio da multidão, apanhando uma por uma no chão, esvaziando-as, amassando-as, e ter que repetir isso por setenta e cinco vezes para conseguir no dia seguinte vendê-las pelos miseres R$1,80?
Qual a situação econômica-social de um pai de família que se presta a realizar tal atividade? Que sentimento moral, ético e de justiça tem um homem que para conseguir manter honestamente sua família, na qual se presta a realizar uma tarefa tão humilhante, porque catam o que os demais descartam, e tão estapafante. Enquanto alguns se divertem nas festas, imediatamente eles estão a juntar as migalhas que caem da mesa! Passando noites em claro, não se divertindo, como de direito tinham, mas trabalhando na seara do sofrimento e descaso público.
Isso não é um país, isso não é um povo, isso não é uma economia! Estamos no inferno, mandados para cá porque fomos perversos numa outra dimensão.
A humilhação humana que é viver do lixo, e ter que fazer isso por alguns trocados que mau dão para comprar de pão. Imaginemos que uma pessoa numa condição social dessas coloca-se a pensar na vida e nas expectativas que lhe sobram, e imagina que muito melhor é então armar-se, e fazer valer seu direito por natureza, usurpando do primeiro que lhe cruzar o caminho o dinheiro e seus bens! Que direito tem essa sociedade de condenar tal ação? Que moral tem um estado-juiz de julgar quem não tem esperanças e que lhe foi negado qualquer vestígio de oportunidades?
Uma sociedade que não entende que tamanha discrepancia social é motor e motivador para a criminalidade, não conseguirá subsistir. Quem rouba para comer não pratica nem crime, nem pecado (está na Bíblia). E merece da minha parte a consideração.
Faça sua parte, da próxima vez que precisar de um serviço prestado por uma pessoa com menor grau de instrução que a sua, use da sua consciência e pague o preço justo socialmente.
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domingo, 4 de setembro de 2011
Viva o capitalismo selvagem, e morra o Comunismo Socialista
Observando no dia de ontem, 03 de Setembro de 2011, a festa do Carnaxelita aqui na cidade de Currais Novos, levantei alguns pensamentos sobre a questão social do nosso país. Dentro dos blocos, devidamente trajados com seus abadas, as pessoas que tiveram a oportunidade de comprá-los e participarem diretamente da festa. Tradicionalmente, a festa aqui sempre teve dois blocos, um custa R$120,00 e o outro R$30,00, os respectivos abadas. E quem não gosta, pode assistir dos camarotes, a uma quantia de R$50,00. E quem não pode pagar por nenhuma dessas formas, tem a opção de brincar fora dos blocos, a chamada pipoca.
Pois bem! Até agora, nada disso tem haver com capitalismo e socialismo, aparentemente. Mas, no fundo tem tudo haver. Estávamos na pipoca e passei a observar as pessoas a minha volta: pessoas pobres, trabalhadoras, com baixa formação educacional, com grande carga de sofrimento expresso nos seus rostos pelas marcas deixadas pelo trabalho e pela vida. Todos se divertindo, na inocência de sua própria situação marginalizada injustamente.
A sociedade se organiza em certa medida como em castas, onde as pessoas tentam se identificar ou serem reconhecidas ou menos humilhadas no grupo. Me atentei a ver, que o bloco com menor preço estava praticamente vazio, apesar da atração do preço e da boa música tocada, ninguém se interessou. E por que? Dentro do bloco mais caro tinha bem mais pessoas, e algumas destas pobres também (grande maioria), mas que sei que demandaram um esforço descomunal para estarem ali, muitas vezes sobre pena de deixarem de pagar contas mais importantes como uma mensalidade escolar, ou conta de luz. Aí me perguntei: que país é esse onde as pessoas que trabalham e fazem girar a roda da economia são os mais humilhados, debochados, marginalizados e ainda vêem a uma festa de rua particular e ficam do lado de fora (como disse Cazuza, só estacionando os carros), mas ainda felizes? Será que as pessoas não conseguem enxergar a miséria que esse sistema elitista capitalista miserável e excludente provoca na sociedade, onde os pobre sendo a maioria da população não se revoltam e dizem um basta a toda a essa miséria de vida excluída?!
Nesse capitalismo selvagem, que é cada um por si e Deus contra todos, onde os trabalhadores ficam de fora das cordas, ou apenas segurando-as para que a classe mais favorecida permaneça a gozar da vida, não existe condições para sua continuidade. Só pode estar fadado ao fracasso, no dia que as pessoas que trabalham e mesmo assim não podem com seus míseros R$545,00 manter a menor condição humana de vida, acordarem e perceberem que elas é que deveriam estar sim nas melhores posições ou que pelo menos em condições iguais de vida e divertimentos, e se revoltarem e fizerem uso de uma política revolucionária pelas armas ou por greves gerais que reinvidiquem melhores condições reais de vida em sociedade.
Que trabalho é esse onde o trabalhador fica do lado de fora? Que vida é essa onde não temos o direito a educação, a cultura, ao lazer? Onde trabalhamos o ano inteiro e não temos condições de saúde, salubridade e garantias de que quando doentes terão um serviço mínimo de assistência médica?
Quem criou o capitalismo o fez pensando numa minoria (~ 10% da população) que tem uma vida mantida pelo trabalho e sofrimento dos demais e no esgotamento das riquezas naturais. Isso não tem nada de justiça! É dessavadamente injusto. E na minha opinião, justifica a população se revoltar, seja em grupo ou individualmente.
Viva o socialismo teórico, viva Cuba, viva Fidel Castro! Morte a política exploratória das multinacionais, a política económica do Banco Central do Brasil.
E aos zumbis trabalhadores do Brasil: REVOLUÇÃO!!!
Pois bem! Até agora, nada disso tem haver com capitalismo e socialismo, aparentemente. Mas, no fundo tem tudo haver. Estávamos na pipoca e passei a observar as pessoas a minha volta: pessoas pobres, trabalhadoras, com baixa formação educacional, com grande carga de sofrimento expresso nos seus rostos pelas marcas deixadas pelo trabalho e pela vida. Todos se divertindo, na inocência de sua própria situação marginalizada injustamente.
A sociedade se organiza em certa medida como em castas, onde as pessoas tentam se identificar ou serem reconhecidas ou menos humilhadas no grupo. Me atentei a ver, que o bloco com menor preço estava praticamente vazio, apesar da atração do preço e da boa música tocada, ninguém se interessou. E por que? Dentro do bloco mais caro tinha bem mais pessoas, e algumas destas pobres também (grande maioria), mas que sei que demandaram um esforço descomunal para estarem ali, muitas vezes sobre pena de deixarem de pagar contas mais importantes como uma mensalidade escolar, ou conta de luz. Aí me perguntei: que país é esse onde as pessoas que trabalham e fazem girar a roda da economia são os mais humilhados, debochados, marginalizados e ainda vêem a uma festa de rua particular e ficam do lado de fora (como disse Cazuza, só estacionando os carros), mas ainda felizes? Será que as pessoas não conseguem enxergar a miséria que esse sistema elitista capitalista miserável e excludente provoca na sociedade, onde os pobre sendo a maioria da população não se revoltam e dizem um basta a toda a essa miséria de vida excluída?!
Nesse capitalismo selvagem, que é cada um por si e Deus contra todos, onde os trabalhadores ficam de fora das cordas, ou apenas segurando-as para que a classe mais favorecida permaneça a gozar da vida, não existe condições para sua continuidade. Só pode estar fadado ao fracasso, no dia que as pessoas que trabalham e mesmo assim não podem com seus míseros R$545,00 manter a menor condição humana de vida, acordarem e perceberem que elas é que deveriam estar sim nas melhores posições ou que pelo menos em condições iguais de vida e divertimentos, e se revoltarem e fizerem uso de uma política revolucionária pelas armas ou por greves gerais que reinvidiquem melhores condições reais de vida em sociedade.
Que trabalho é esse onde o trabalhador fica do lado de fora? Que vida é essa onde não temos o direito a educação, a cultura, ao lazer? Onde trabalhamos o ano inteiro e não temos condições de saúde, salubridade e garantias de que quando doentes terão um serviço mínimo de assistência médica?
Quem criou o capitalismo o fez pensando numa minoria (~ 10% da população) que tem uma vida mantida pelo trabalho e sofrimento dos demais e no esgotamento das riquezas naturais. Isso não tem nada de justiça! É dessavadamente injusto. E na minha opinião, justifica a população se revoltar, seja em grupo ou individualmente.
Viva o socialismo teórico, viva Cuba, viva Fidel Castro! Morte a política exploratória das multinacionais, a política económica do Banco Central do Brasil.
E aos zumbis trabalhadores do Brasil: REVOLUÇÃO!!!
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sexta-feira, 12 de agosto de 2011
Aprovado em concurso tem de ser nomeado
Regiane Soares von AtzingenAgência BOM DIA
Passar em um concurso público nem sempre é garantia de emprego estável. Isso porque é cada vez mais comum os aprovados não serem nomeados para os cargos que disputaram.
Para acabar com a prática, adotada em várias instâncias do poder público, o STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu por unanimidade que a administração é obrigada a nomear candidatos aprovados em concurso público dentro do número de vagas do edital.
A decisão, que vale para todo o país, foi tomada durante o julgamento de um recurso apresentado pelo governo de Mato Grosso do Sul, que se recusava a dar posse a um candidato aprovado para a vaga de agente auxiliar de perícia da Polícia Civil.
Segundo o ministro Gilmar Mendes, relator do caso no STF, “a boa-fé da administração pública exige o respeito incondicional às regras do edital” do concurso pú blico.
Para a diretora executiva da Anpac (Associação Nacional de Proteção e Apoio aos Concursos), Maria Thereza Sombra, a decisão do STF vai dar mais força e transparência às seleções públicas realizados em todo o país. “Acredito que as administrações vão cumprir os editais dos concursos porque
agora a nomeação do aprovado é umdireito líquido e certo”, disse.
Segundo Thereza, as contratações de aprovados não acontecem porque funcionários terceirizados ocupam os lugares dos concursados. “Também há muita ingerência política na administração pública”, disse.
Seleção da Petrobras tem 294 por vagaUm concurso público aberto pela Petrobras para o preenchimento de vagas em todo o país é um dos mais concorridos da atualidade. São 173.686 inscritos para 590 postos, o que dá uma concorrência de 294 candidatos por vaga. A concorrência é mais acirrada no estado do Rio de Janeiro, onde 33.613 candidatos participam do concurso, a maioria na capital fluminense.
Passar em um concurso público nem sempre é garantia de emprego estável. Isso porque é cada vez mais comum os aprovados não serem nomeados para os cargos que disputaram.
A decisão, que vale para todo o país, foi tomada durante o julgamento de um recurso apresentado pelo governo de Mato Grosso do Sul, que se recusava a dar posse a um candidato aprovado para a vaga de agente auxiliar de perícia da Polícia Civil.
Segundo o ministro Gilmar Mendes, relator do caso no STF, “a boa-fé da administração pública exige o respeito incondicional às regras do edital” do concurso pú blico.
agora a nomeação do aprovado é umdireito líquido e certo”, disse.
Segundo Thereza, as contratações de aprovados não acontecem porque funcionários terceirizados ocupam os lugares dos concursados. “Também há muita ingerência política na administração pública”, disse.
Seleção da Petrobras tem 294 por vaga
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terça-feira, 9 de agosto de 2011
O Brasil de Dilma
O Brasil de Dilma não é o mesmo de sempre. Nunca que no governo Lula ele deixaria realizar-se uma operação policial que acarretasse prisão do secretário executivo de um ministério.Sendo a PF um órgão ligado ao ministério da justiça, tem como a chefe maior a presidenta, que certamente não avisou ao ministro do turismo os fatos, certamente prevendo que este o contaria aos demais.
Ela é muito correta e manda assim um recado a todos os escalões ministeriais. Se, podendo avisar não o fez, os demais podem estar sob investigação ou prestes a estourar uma bomba dessas. Quem deve ter ficado irado foi o vice-presidente, Michel Temer. Fazer varredura por baixo dos panos e sem o comandamente chefe do PMDB saber é muito ousado e demonstra firmeza contra a corrupção.
Deve ter alguns muitos deputados e políticos em Brasília tudo com medo de serem os próximos.Capaz deles inventarem algo para provocar uma ruptura com o governo alegando discordancias políticas regionais, pelas eleições de 2012.
Ora, o governo está jogando duro. Não está deixando desviar os milhões necessários para o caixa dois das próximas eleições. Dilma deve estar lembrando do tempo que passou presa, e perdeu a paciência de ficar fingindo ação. Eu quero é mais que ela faça acontecer, coloque os torturadores do tempo da ditadura na cadeia, deixe a PF trabalhar, e cobre resultados nos órgãos do governo.
Acho que ela colocou a diretoria do Mtur para passear no Macapá.
Ela é muito correta e manda assim um recado a todos os escalões ministeriais. Se, podendo avisar não o fez, os demais podem estar sob investigação ou prestes a estourar uma bomba dessas. Quem deve ter ficado irado foi o vice-presidente, Michel Temer. Fazer varredura por baixo dos panos e sem o comandamente chefe do PMDB saber é muito ousado e demonstra firmeza contra a corrupção.
Deve ter alguns muitos deputados e políticos em Brasília tudo com medo de serem os próximos.Capaz deles inventarem algo para provocar uma ruptura com o governo alegando discordancias políticas regionais, pelas eleições de 2012.
Ora, o governo está jogando duro. Não está deixando desviar os milhões necessários para o caixa dois das próximas eleições. Dilma deve estar lembrando do tempo que passou presa, e perdeu a paciência de ficar fingindo ação. Eu quero é mais que ela faça acontecer, coloque os torturadores do tempo da ditadura na cadeia, deixe a PF trabalhar, e cobre resultados nos órgãos do governo.
Acho que ela colocou a diretoria do Mtur para passear no Macapá.
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
A nova classe média brasileira
Na última década, 31 milhões de pessoas entraram na classe média brasileira. Atualmente, cerca de 95 milhões fazem parte desse estrato social, com renda familiar entre R$ 1.000 e R$ 4.000. São, sobretudo, jovens, com emprego formal, alto potencial de consumo e características heterogéneas. É o que mostra o Classe Média em Números, lançado nesta segunda-feira (8/8) pela Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência (SAE). O levantamento traz um perfil detalhado da nova classe média brasileira, feito com base nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad). O estudo tem por objetivo traçar as características desse grupo social, com vistas a subsidiar o governo na definição de políticas públicas específicas para o setor.
A renda per capta entre R$250,00 e R$1.000,00 configura para a pesquisa fazer parte da classe média brasileira. Vindo a reforçar a boa política pública aplicada no governo Lula, fazendo com que a população trabalhadora, depois de longos anos, tivesse aumento real de renda salarial. Parabéns para o governo Lula (2003-2010). Estamos esperando seu retorno em 2014!
Mas ainda existe muita divergência que precisa ser trabalhada. A primeira é a questão do enquadramento. Considerar uma família de quatro pessoas com renda mensal de R$1.000,00 como sendo classe média é muita forçação de barra. Não representa nem dois salários mínimos, no mínimo essa família é pobre e não miserável, agora chamar de classe média não dá. Onde é que uma família com renda de dois salários mínimos poderá comprar sua casa própria? Pagar uma prestação de um carro novo (que varia entre R$600,00 a R$900,00)? Considero classe média uma renda per capta acima de R$1.100,00.
A segunda divergência é quanto as diferenças regionais. O Sudeste concentra a quase metade dela e o Nordeste fica com quase a metade dos pobres do país. Falta uma política de nacionalização das riquezas. E isso somente virá com uma política de médio prazo (~ 20 anos) educacional, de industrialização, de turismo, e serviços.
A renda per capta entre R$250,00 e R$1.000,00 configura para a pesquisa fazer parte da classe média brasileira. Vindo a reforçar a boa política pública aplicada no governo Lula, fazendo com que a população trabalhadora, depois de longos anos, tivesse aumento real de renda salarial. Parabéns para o governo Lula (2003-2010). Estamos esperando seu retorno em 2014!
Mas ainda existe muita divergência que precisa ser trabalhada. A primeira é a questão do enquadramento. Considerar uma família de quatro pessoas com renda mensal de R$1.000,00 como sendo classe média é muita forçação de barra. Não representa nem dois salários mínimos, no mínimo essa família é pobre e não miserável, agora chamar de classe média não dá. Onde é que uma família com renda de dois salários mínimos poderá comprar sua casa própria? Pagar uma prestação de um carro novo (que varia entre R$600,00 a R$900,00)? Considero classe média uma renda per capta acima de R$1.100,00.
A segunda divergência é quanto as diferenças regionais. O Sudeste concentra a quase metade dela e o Nordeste fica com quase a metade dos pobres do país. Falta uma política de nacionalização das riquezas. E isso somente virá com uma política de médio prazo (~ 20 anos) educacional, de industrialização, de turismo, e serviços.
sexta-feira, 5 de agosto de 2011
O declínio da produção de petróleo no RN
Com informações da Agência Nacional do Petróleo (ANP) a cima podemos fazer algumas considerações sobre a exploração de petróleo do Rio Grande do Norte.
É com pesar que enxergamos uma diminuição considerável no número de poços produtores no nosso estado, por consequencia do baixo investimento na abertura de novos poços. Em vez de termos um aumento no número de poços produtores, para exploração de toda essa riqueza natual, as empresas estão apenas no máximo empatando, mantendo a quantidade de poços em produção. É bem simples a conta: os poços antigos vão secando e novos poços vão entrando em produção. É como numa mineradora, o óleo não sai lá de baixo sozinho é preciso investimento, e isso é o trabalho da petrolífera - explorar a riqueza mineral. Mas, então, porque não o faz? Verficando os valores do barril na outra tabela checamos que o RN possui uma dos mais altos valores do barril - o custo de produção / exploração está alto! E como em qualquer firma, investe-se onde o lucro é maior.
Agora entendo porque os valores diários de exploração no estado só caem. É como numa firma onde o dono não acredita mais no seu crescimento e agora não a fecha, a deixa apenas render o que render até sucumbir e fechar por si só.
Muito se pode fazer se existisse poder político regional, exigindo a manutenção do poder exploratório. Se o óleo ficar lá em baixo para nada servirá. Estados com menor potencial e o custo maior, como Bahia e Sergipe, obtiveram crescimento no número de poços produtores.
A política está por trás de tudo! Viva o coronelísmo! Viva os interesses pessoais dos políticos regionais! Viva a auto-promoção e que o povo se vire!
É com pesar que enxergamos uma diminuição considerável no número de poços produtores no nosso estado, por consequencia do baixo investimento na abertura de novos poços. Em vez de termos um aumento no número de poços produtores, para exploração de toda essa riqueza natual, as empresas estão apenas no máximo empatando, mantendo a quantidade de poços em produção. É bem simples a conta: os poços antigos vão secando e novos poços vão entrando em produção. É como numa mineradora, o óleo não sai lá de baixo sozinho é preciso investimento, e isso é o trabalho da petrolífera - explorar a riqueza mineral. Mas, então, porque não o faz? Verficando os valores do barril na outra tabela checamos que o RN possui uma dos mais altos valores do barril - o custo de produção / exploração está alto! E como em qualquer firma, investe-se onde o lucro é maior.
Agora entendo porque os valores diários de exploração no estado só caem. É como numa firma onde o dono não acredita mais no seu crescimento e agora não a fecha, a deixa apenas render o que render até sucumbir e fechar por si só.
Muito se pode fazer se existisse poder político regional, exigindo a manutenção do poder exploratório. Se o óleo ficar lá em baixo para nada servirá. Estados com menor potencial e o custo maior, como Bahia e Sergipe, obtiveram crescimento no número de poços produtores.
A política está por trás de tudo! Viva o coronelísmo! Viva os interesses pessoais dos políticos regionais! Viva a auto-promoção e que o povo se vire!
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quinta-feira, 4 de agosto de 2011
Deputados processam músico
Uma representação ao Ministério Público, assinada pelo deputado Giovani Cherini (PDT) quando ainda era presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, resultou em processo por crime contra a honra para o músico gaúcho Tonho Crocco. O músico fez um rap no qual chamava de “gangue” os 36 deputados que aprovaram aumento de 73% em seus próprios salários, em dezembro do ano passado.
Atualmente deputado federal, Cherini encaminhou uma representação ao Ministério Público para que analisasse o vídeo divulgado pelo músico e, caso necessário, tomasse providências. Tonho Crocco recebeu nesta semana uma intimação para uma audiência preliminar no dia 22 de agosto, da qual Cherini também vai participar.
Em dezembro do ano passado, no penúltimo dia de trabalhos da Assembleia Legislativa, os deputados estaduais gaúchos aprovaram um reajuste de 73% em seus próprios salários. Os vencimentos dos parlamentares pularam de R$ 11,5 mil para R$ 20 mil. A proposta foi aprovada por 36 votos contra 11. A bancada do PT e o petebista Cassiá Carpes votaram contra o projeto.
Indignado com o aumento, o músico Tonho Crocco, fundador da banda Ultramen e atualmente em carreira solo, decidiu fazer um rap, que intitulou “Gangue da Matriz”, em referência a uma gangue de jovens que atuava nos anos 80 nos arredores da Praça da Matriz, no centro de Porto Alegre, em frente à Assembleia. Na internet, o vídeo com a interpretação de Tonho Crocco foi amplamente divulgado no início de janeiro deste ano.
No rap, que fala sobre um “crime” cometido à luz do dia, o músico faz referência a vários deputados que aprovaram o aumento de salário. “Raul Carrion, que decepção, até os que eu achava que eram sangue bom”, diz, sobre o deputado do PCdoB. “Odone e Záchia, no Gre-Nal do reajuste”, sobre os deputados Paulo Odone e Luiz Fernando Záchia, ligados respectivamente a Grêmio e Internacional. O nome de Cherini, no entanto, não é citado na música.
“Estou atordoado”, diz Tonho Crocco
Procurado pelo Sul21, Giovani Cherini negou que estivesse processando o músico gaúcho. “Não estou processando ele, deve ter havido algum erro. Vou procurar me informar”, disse o deputado. Mais tarde, no Twitter, Cherini escreceu: “Não ingressei com ação contra Tonho Crocco. Como presidente (da Assembleia), ofereci representação ao MP para que, havendo ilicitude, tomasse providências”.
Na representação, Cherini afirmou que “eleito pelos deputados estaduais como representante do povo gaúcho”, expressava sua “insurgência contra a manifestação espúria de Antonio Crocco, que enseja o presente pedido de providências ao Ministério Público Estadual”.
“Estou atordoado em receber esta intimação. Eu não cito o deputado Cherini no meu som. Eu confirmei que não é uma ação da Assembleia, é uma ação pessoal, movida pelo deputado me acusando de crime contra a honra”, disse Tonho Crocco ao Sul21. Segundo o músico, o atual presidente da Assembleia, Adão Villaverde (PT), telefonou para dizer que não se tratava de um processo da instituição.
“Meu verdadeiro temor é que se abra um precedente coibindo as manifestações políticas, principalmente aquelas que usam de vias pacíficas e da arte como forma de expressão”, escreveu o músico, em nota divulgada em seu site oficial.
O advogado do músico, Marcelo Almeida, ainda prepara os argumentos da defesa, mas lembra que o principal é a liberdade de expressão. “Isto é um direito básico dos músicos, da imprensa e de qualquer cidadão”, afirma.
Assista o vídeo com o rap que resultou em processo. Clique aqui.
*Matéria publicada originalmente no Sul21
Atualmente deputado federal, Cherini encaminhou uma representação ao Ministério Público para que analisasse o vídeo divulgado pelo músico e, caso necessário, tomasse providências. Tonho Crocco recebeu nesta semana uma intimação para uma audiência preliminar no dia 22 de agosto, da qual Cherini também vai participar.
Em dezembro do ano passado, no penúltimo dia de trabalhos da Assembleia Legislativa, os deputados estaduais gaúchos aprovaram um reajuste de 73% em seus próprios salários. Os vencimentos dos parlamentares pularam de R$ 11,5 mil para R$ 20 mil. A proposta foi aprovada por 36 votos contra 11. A bancada do PT e o petebista Cassiá Carpes votaram contra o projeto.
Indignado com o aumento, o músico Tonho Crocco, fundador da banda Ultramen e atualmente em carreira solo, decidiu fazer um rap, que intitulou “Gangue da Matriz”, em referência a uma gangue de jovens que atuava nos anos 80 nos arredores da Praça da Matriz, no centro de Porto Alegre, em frente à Assembleia. Na internet, o vídeo com a interpretação de Tonho Crocco foi amplamente divulgado no início de janeiro deste ano.
No rap, que fala sobre um “crime” cometido à luz do dia, o músico faz referência a vários deputados que aprovaram o aumento de salário. “Raul Carrion, que decepção, até os que eu achava que eram sangue bom”, diz, sobre o deputado do PCdoB. “Odone e Záchia, no Gre-Nal do reajuste”, sobre os deputados Paulo Odone e Luiz Fernando Záchia, ligados respectivamente a Grêmio e Internacional. O nome de Cherini, no entanto, não é citado na música.
“Estou atordoado”, diz Tonho Crocco
Procurado pelo Sul21, Giovani Cherini negou que estivesse processando o músico gaúcho. “Não estou processando ele, deve ter havido algum erro. Vou procurar me informar”, disse o deputado. Mais tarde, no Twitter, Cherini escreceu: “Não ingressei com ação contra Tonho Crocco. Como presidente (da Assembleia), ofereci representação ao MP para que, havendo ilicitude, tomasse providências”.
Na representação, Cherini afirmou que “eleito pelos deputados estaduais como representante do povo gaúcho”, expressava sua “insurgência contra a manifestação espúria de Antonio Crocco, que enseja o presente pedido de providências ao Ministério Público Estadual”.
“Estou atordoado em receber esta intimação. Eu não cito o deputado Cherini no meu som. Eu confirmei que não é uma ação da Assembleia, é uma ação pessoal, movida pelo deputado me acusando de crime contra a honra”, disse Tonho Crocco ao Sul21. Segundo o músico, o atual presidente da Assembleia, Adão Villaverde (PT), telefonou para dizer que não se tratava de um processo da instituição.
“Meu verdadeiro temor é que se abra um precedente coibindo as manifestações políticas, principalmente aquelas que usam de vias pacíficas e da arte como forma de expressão”, escreveu o músico, em nota divulgada em seu site oficial.
O advogado do músico, Marcelo Almeida, ainda prepara os argumentos da defesa, mas lembra que o principal é a liberdade de expressão. “Isto é um direito básico dos músicos, da imprensa e de qualquer cidadão”, afirma.
Assista o vídeo com o rap que resultou em processo. Clique aqui.
*Matéria publicada originalmente no Sul21
Delegado do Distrito Federal relata página final sobre um crime em forma de poesia e judiciário manda refazer o inquérito
Postado por V&C Artigos e Notícias
'Tive vontade de transmitir uma mensagem a quem fosse ler', diz delegado.Documento teve que ser reescrito para ser enviado ao Poder Judiciário.
Página final do inquérito relatado em forma de poesia
pelo delegado Reinaldo Lobo, do Riacho Fundo, em
Brasília (Foto: Reprodução)
pelo delegado Reinaldo Lobo, do Riacho Fundo, em
Brasília (Foto: Reprodução)
O delegado Reinaldo Lobo, da 29ª DP, no Riacho Fundo, a 18 quilômetros de Brasília, surpreendeu a Corregedoria da Polícia Civil ao registrar, no dia 26 de julho, um crime em forma de poesia. O relatório, documento que faz parte do inquérito policial, não foi aprovado e teve que ser refeito.O relatório dizia respeito a um crime de receptação, ocorrido na noite de 22 de julho, quando um homem foi flagrado por policiais militares na garupa de uma motocileta roubada."O preso pediu desculpa/disse que não tinha culpa/pois estava só na garupa/foi checada a situação/ele é mesmo sem noção/estava preso na domiciliar/não conseguiu mais se explicar", escreveu o delegado sobre a abordagem ao suspeito.
Mais adiante, o delegado prossegue: "Se na garupa ou no volante/sei que fiz esse flagrante/desse cara petulante/que no crime não é estreante".
A vontade de fazer um trabalho diferente motivou a redação do poema, disse o delegado. “O nosso trabalho é um pouco de idealismo. Apesar de muito árduo, ele é um pouco de fantasia, de você lutar pela reconstrução e pela melhora do mundo. Acho que isso traz muita realização e eu quis transformar isso em arte, daí a ideia da poesia.”No relatório em forma de poema, o delegado explica a inovação: "Resolvi fazê-lo em poesia/pois carrego no peito a magia/de quem ama a fantasia/de lutar pela paz contra qualquer covardia".
Lobo disse que sua intenção era chamar a atenção de quem fosse ler o inquérito, afirmou. “Nos deparamos com situações difíceis. Naquela noite, tive vontade de transmitir uma mensagem a quem fosse ler aquele inquérito.”
Apesar da criatividade, o relatório retornou da Corregedoria com o pedido de que fosse escrito nos padrões da polícia. Lobo achou melhor solicitar o ajuste a outro delegado. “Não existe nada que regre a redação oficial de um relatório. O Código de Processo Penal só exige que se narre o caso e se citem as informações importantes. O delegado deve ter liberdade de fazer isso”, defende.Esta foi a primeira vez que Reinaldo Lobo escreveu um relatório em poesia. Apesar de o formato não ter sido aceito pela Corregedoria, não houve nenhum tipo de punição ao delegado, que não abandonou completamente a ideia.
“Vou tentar um diálogo com a Corregedoria para tentar ver o que é possível fazer em harmonia”, afirmou o delegado, fazendo rima.A Corregedoria da Polícia Civil não se pronunciou sobre o caso até o fim da manhã desta quarta-feira.O homem que estava na garupa da motocicleta roubada foi autuado em flagrante por receptação. Até o envio do relatório, informa Lobo, o rapaz permanecia preso no sistema penitenciário, porque, como escreveu em seu inquérito-poema, "a fiança foi fixada/e claro não foi paga".
VEJA A ÍNTEGRA DO RELATÓRIO
VEJA A ÍNTEGRA DO RELATÓRIO
Neste querido Riacho Fundo
Cidade muito amada
Que arranca elogios de todo mundo
O plantão estava tranqüilo
Até que de longe se escuta um zunido
E todos passam a esperar
A chegada da Polícia Militar
Logo surge a viatura
Desce um policial fardado
Que sem nenhuma frescura
Traz preso um sujeito folgado
Procura pela Autoridade
Narra a ele a sua verdade
Que o prendeu sem piedade
Pois sem nenhuma autorização
Pelas ruas ermas todo tranquilão
Estava em uma motocicleta com restrição
A Autoridade desconfiada
Já iniciou o seu sermão
Mostrou ao preso a papelada
Que a sua ficha era do cão
Ia checar sua situação
O preso pediu desculpa
Disse que não tinha culpa
Pois só estava na garupa
Foi checada a situação
Ele é mesmo sem noção
Estava preso na domiciliar
Não conseguiu mais se explicar
A motocicleta era roubada
A sua boa fé era furada
Se na garupa ou no volante
Sei que fiz esse flagrante
Desse cara petulante
Que no crime não é estreante
Foi lavrado o flagrante
Pelo crime de receptação
Pois só com a polícia atuante
Protegeremos a população
A fiança foi fixada
E claro não foi paga
E enquanto não vier a cutucada
Manteremos assim preso qualquer pessoa má afamada
Já hoje aqui esteve pra testemunhá
A vítima, meu quase chará
Cuja felicidade do seu gargalho
Nos fez compensar todo o trabalho
As diligências foram concluídas
O inquérito me vem pra relatar
Mas como nesta satélite acabamos de chegar
E não trouxemos os modelos pra usar
Resta-nos apenas inovar
Resolvi fazê-lo em poesia
Pois carrego no peito a magia
De quem ama a fantasia
De lutar pela Paz ou contra qualquer covardia
Assim seguimos em mais um plantão
Esperando a próxima situação
De terno, distintivo, pistola e caneta na mão
No cumprimento da fé de nossa missão
Riacho Fundo, 26 de Julho de 2011
Del REINALDO LOBO
63.904-4"
g1
terça-feira, 2 de agosto de 2011
Desvendando um serial killer
Phillipe Giovanni
Acontecimentos envolvendo as-sassinos seriais tem ido muito mais além de tudo aquilo que é apresentado no cinema. Sujeitos inteligentes, deficientes de empatia, que matam sem motivo aparente e sem remorso não costumam usar máscaras, muito menos deixar claro quem será a próxima vítima. É exatamente assim que elas são enganadas, pois embora exista uma conjugação de fatores que agregados podem contribuir para um comportamento violento do agente, eles não são exteriorizados de forma permanente, o que acaba por contribuir com a ação.
Acontecimentos envolvendo as-sassinos seriais tem ido muito mais além de tudo aquilo que é apresentado no cinema. Sujeitos inteligentes, deficientes de empatia, que matam sem motivo aparente e sem remorso não costumam usar máscaras, muito menos deixar claro quem será a próxima vítima. É exatamente assim que elas são enganadas, pois embora exista uma conjugação de fatores que agregados podem contribuir para um comportamento violento do agente, eles não são exteriorizados de forma permanente, o que acaba por contribuir com a ação.
O termo serial killer teve origem nos anos 70 através de Robert Ressler, um agente aposentado do FBI que fazia parte Behavioral Sciences Unit - BSU (Unidade de ciência comportamental pertencente ao FBI) que estudava e inclusive entrevistava alguns desses assassinos.
Fiorelli e Mangini em sua brilhante obra nos lembram que casos como o de canibalismo podem indicar psicose e não psicopatia. Os serial killers psicóticos vivem em outra realidade, e por estarem no auge da anormalidade necessitam de um acompanhamento psiquiátrico, pois não conseguem distinguir seus atos.
Surge então a medida de segurança com a idéia de proporcionar ao transtornado mental um tratamento diferente, visando precipuamente preservar a sociedade da ação de delinqüentes temíveis e de recuperá-los com tratamento curativo. Para especialistas, transtornos mentais só levam o sujeito a atingir um alto grau de violência quando não são tratados como e quando devem.
Um dos grandes temores é que após um determinado período de tratamento o indivíduo seja dado como curado e seja liberado, o que o levaria a novas práticas criminosas.
Um serial killer psicopata, por sua vez, se enquadra mais especificamente no grupo dos assassinos seriais organizados, justamente pela sua capacidade de manipulação, narcisismo, vigarice, charme, sensi-bilidade artificial, etc. Não significa dizer, contudo, que todo serial killer seja um psicopata como alguns colocam, da mesma forma que nem todo psicopata é um criminoso. É o que Paul Babiack chama de psicopatia subcriminal.
O assassino serial psicopata permanece com a sua capacidade de manipulação até mesmo quando preso. Comportamentos forjados podem lhe atribuir benefícios que o levaria de volta ao convívio social, como a liberdade condicional. Para Hilda Morana, Michael Stone e Elias Abdalla-Filho, o serial killer é um inimigo irremediável para as pessoas, e a separação permanente da comunidade pela via da prisão parece ser a única alternativa prudente.
O japonês Tsutomu Miyazaki conhecido como o "monstro de Saitama" foi condenado por crimes nos anos 80 e enforcado em 2008, apesar do pedido de clemência dos advogados que alegaram alienação mental no seu cliente. Outros sequer passam por uma avaliação prévia. Exemplo típico é o caso da família norte-americana Bender, onde pai, mãe, filho e filha formavam uma família serial. Sua filha Kate Bender dizia ser curandeira e atraia seus clien-tes que eram mortos a marteladas. Mais de 10 corpos foram encontrados enterrados no jardim da propriedade dos Benders que fugiram antes de serem capturados. Até hoje o paradeiro dos Benders é um mistério.
Casos como o dos Benders de fato é muito raro, pois foge das características comuns de um assassino serial. Os Wests também fugiam a essa regra, e em 1994 a polícia se surpreendeu quando começou a escavar o terreno onde ficava a residência dos West, que mais tarde se chamaria "A casa dos horrores". Em suas práticas criminosas, Frederick e Rose West não pouparam nem Heather, uma de suas filhas. Só após aproximadamente 25 anos em ação o casal foi finalmente preso e em 1995 Rose foi condenada à prisão perpétua por 10 assassinatos. Fred se suicidou no início 1995, e não chegou a ser julgado.
Já o americano Jeffrey Dahmer (1960-1994) foi preso acusado de necrofilia, canibalismo e vários as-sassinatos, mas talvez o que mais tenha chamado a atenção nesse serial killer tenha sido a lobotomia usada por ele para tentar transformar suas vítimas em zumbis e, conseqüentemente, escravos sexuais.
Não é demais ressaltar que grande parte desses criminosos seriais são psicopatas, ou ainda, aproxi-madamente 4% da população mundial possuem algum grau de psicopatia, sendo a maioria apenas "socialmente perniciosos'', muito embora tenham um relacionamento social normal. Já dizia Ted Bundy (1946-1989): "Nós serial Killers, somos seus filhos, nós somos seus maridos, nós estamos em toda parte".
Phillipe Giovanni Rocha Martins da Sivla
Estudante de Direito.
Estudante de Direito.
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
Top Blogs Seridó revela os 50 blogs ou sites mais acessados
do CARNAÚBA EM FOCO de Carnaúba em Foco
Pesquisa realizada em 31/07/2011
1º Eduardo Dantas (69.669) http://www.blogdoeduardodantas.com/
2º Robson Pires (74.653) http://www.robsonpiresxerife.com/blog/
3º Eduardo Silva (78.564) http://eduardosilvaacari.blogspot.com/
4º Marcos Dantas (102.904) http://www.marcosdantas.com/
5º Rosivan Amaral (109.018) http://rosivanamaral.blogspot.com/
6º Cardoso Silva (126.340) http://www.cardososilva.com.br/
7º V&C Artigos e Notícias (128.385) http://vcartigosenoticias.blogspot.com/
8º Sidney Silva (166.713) http://www.sidneysilva.com.br/blog/
9º Carlos Guarda Noturno (173.324) http://guardanoturnocdd.blogspot.com/
10º Carnauba em Foco (174.516) http://www.carnaubaemfoco.blogspot.com/
11º Juquinha JCN (181.431) http://carnaubafotos.blogspot.com/
12º Blog do Totinha (192.973) http://blogdototinha.blogspot.com/
13º Acari News (197.816) http://acarirnnews.blogspot.com/
14º Davi Neto (198.539) http://davineto.blogspot.com/
15º Carnauba Noticias (217.193) http://carnaubanoticias.blogspot.com/
16º Carlinhos Tour (222.118) http://englishtips-self-taught.blogspot.com/
17º PM de Currais Novos (229.171) http://pmcurraisnovos.blogspot.com/
18º Acari Fotos e Fatos (251.078) http://acarifotosefatos.blogspot.com/
19º Lucineide Medeiros (267.651) http://www.lucineidemedeiros.com/
20º Transito no Seridó (271,330) http://transitonoserido.blogspot.com/
21º Romeu Dantas (276.545) http://www.romeudantas.com/
22º Carnauba Verdade (335.713) http://carnaubaverdade.com/
23º Roberto Flávio (347.304) http://www.robertoflavio.com.br
24º Vlaudey Liberato (349.050) http://www.vlaudeyliberato.com/
25º Wânia Nóbrega (356.097) http://www.vanianobrega.com.br/
26º Paulinho Barra Pesada (357.230) http://paulinhobarrapesada.blogspot.com/
27º Edmilson Souza (361.748) http://www.blogdoedmilsonsousa.blogspot.com/
28º Blog do Serido (381.187) http://www.blogdoserido.com.br/
29º Rádio Caicó AM (386.192) http://www.radiocaico.com.br/
30º Edson Dantas (405,860) http://www.edsondantas.com/
31º TV Seridó (416.187) http://www.tvserido.com
32º Gustavo Nobrega (454.627) http://www.gustavonobregarn.blogspot.com/
33º Rodrigo Raniere (547.377) http://rodrigoraniere.blogspot.com/
34º DL News (568.558) http://dantaselimanews.blogspot.com/
35º Site Kurtição (583,451) http://www.kurticao.com.br/
36° Seridó Noticias (585.846) http://seridonoticias.com/
37º Bate Bola 95FM (591.063) http://radio95.fm.br/batebola/
38º 6º BPM de Caicó (599.977) http://www.2cpm6bpm.blogspot.com/
39º Revista Collecione (622.408) http://blog.collecione.com.br/
40º Glaucia Lima (625.067 http://www.glaucialima.com/
41º Jarles Cavalcanti (628.861) http://www.jarlescavalcanti.com/
42° Gilmar Cardoso (692.639) http://www.gilmarcardoso.com/
43º Eliel Bezerra (733.431) http://www.elielbezerra.blogspot.com/
44º Carnauba Jovem (744.923) http://carnaubajovem.blogspot.com/
45° Anselmo Santana (792.612) http://www.anselmosantana.com/
46º TV Parelhas (806.929) http://tvparelhas.blogspot.com/
47º Suébster Neri (823.380) http://www.sneri.blog.br/
48º O Côco ta seco (906.471) http://ococotaseco.com/
49º Portal Inforside (912.005) http://inforside.com.br/
50º Esporte de Acari (994.555) http://esporteacari.blogspot.com/
Algumas considerações importantes sobre o ranking acima:
- Foi feito de acordo com o site Alexa que mede o tráfico de acessos da internet http://www.alexa.com/
- Existem outros mecanismos de aferição de acessos na internet e provavelmente pode haver alteração na lista acima.
- Quanto mais baixo o numeral ao lado do blog mais acessado ele é;
- O ranking não tem o objetivo de estimular nenhuma competição, todos os blogs do seridó se linkam entre si e compartilham informações e cada um deles é um novo mundo a ser descoberto.
- Pesquisa realizada por Eduardo Silva
PAC e a "urubologia" da TV Globo
do Altamiro Borges de Miro
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:A reportagem exibida ontem (29) pelo Jornal Nacional é um primor de “urubologia”. Com uma edição digna de programa eleitoral do PSDB, com números negativos exibidos em computação gráfica e imagens de obras supostamente paradas.
Numa tentativa de transformar o sucesso em fracasso, não há uma palavra sobre 89% das obras monitoradas estarem em ritmo adequado, enquanto 8% estão em estado de atenção, 2% têm execução preocupante e 1% já foi concluído, até porque são obras pesadas, que não se fazem com um estalar de dedos. Esse é o número em valor, o critério mais adequado, porque não distorce o quadro, misturando pequenas obras com grandes projetos.
Em resumo: 90% está dentro do planejado e 10% apresenta problemas. Mas a Globo faz matéria apenas sobre os 10%.
Nem uma palavra sobre já estarem contratados R$ 25 bilhões para obras de saneamento, 87% deles em obras cuja execução está em torno de 50% realizada.
Nem um segundinho para a informação de já entraram no sistema elétrico brasileiro 2 mil megawatts gerados por obras do PAC 2. Ou que 83% dos projetos de urbanização em áreas precárias estão em andamento, satisfatoriamente.
Mas muito tempo para o senador Alvaro Dias – aquele vice “viúva Porcina” de Serra, o que foi sem nunca ter sido – e para um economista da “Contas Abertas” (aquela mesmo cujos fundadores estiveram às voltas com os problemas panetônicos do Governo de José Roberto Arruda, no Distrito Federal).
A Globo, por aí, vai sangrar na veia da saúde do Governo Dilma.
Porque ela pode ter defeitos, mas um deles certamente não é o de ser incapaz ou tolerante com atrasos e incompetência na gestão de projetos.
Mas isso tem dois aspectos bons.
O primeiro, que a Globo pode distorcer a realidade, mas não é capaz de revogá-la.
O segundo, o de que está se encarregando de mostrar que a comunicação do governo não pode ser baseada no que a grande mídia chama de “liberdade de expressão”, que é ela falar sozinha.
Quem sabe assim o pessoal de lá se convence de que precisa falar claro, mostrar os fatos e dar à imensa rede de solidariedade ao projeto que Dilma os meios para combater a “urubologia” global?
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PAC e a "urubologia" da TV Globo
Vigilantes da Nordeste Segurança a serviço da Petrobras são sequestrados
Os vigilantes realizavam rondas e foram rendidos por bandidos. A dupla é torturada e carro da empresa é destruído |
31/07/2011 - 18:40 |
Local onde vigilantes são rendidos (Fotos: Cássia Santana / Portal Infonet) |
Dois vigilantes da empresa Nordeste Segurança, que presta serviço à Petrobras, foram sequestrados e torturados quando realizavam rondas visando proteger poços de extração de petróleo instalados na localidade conhecida como Fazenda Aguilhada, no município de Carmópolis, distante 45 km da capital, Aracaju. Os dois vigilantes permanecem em estado de choque, deverão folgar por alguns dias e receber atendimento psicológico, segundo informou um funcionário da Nordeste Segurança, que prefere o anonimato.
O sequestro e as torturas ocorreram na noite de sexta-feira, mas só neste domingo chegou ao conhecimento do Portal Infonet, que foi à cidade, também ao local onde os vigilantes foram mantidos reféns e apurou que operários de variadas empresas que atuam na região vivem sob o domínio do medo devido aos frequentes assaltos registrados nas áreas onde estão instalados os poços da Petrobras.
O sequestro e as torturas ocorreram na noite de sexta-feira, mas só neste domingo chegou ao conhecimento do Portal Infonet, que foi à cidade, também ao local onde os vigilantes foram mantidos reféns e apurou que operários de variadas empresas que atuam na região vivem sob o domínio do medo devido aos frequentes assaltos registrados nas áreas onde estão instalados os poços da Petrobras.
"Aqui existem várias quadrilhas organizadas que atuam com violência para roubar cobre e outros produtos da Petrobras. Todo mundo trabalha com medo", diz um funcionário de uma das empresas que presta serviços à Petrobras. Atormentado por conviver com pessoas que já sofreram assaltos, o operário prefere o anonimato.
Nesta última ação de uma das quadrilhas, os dois vigilantes passaram por mais de quatro horas de terror nas mãos dos bandidos. Os dois vigilantes foram rendidos quando se aproximaram do portão de entrada na Fazenda, um ponto que funciona como parada obrigatória para todos que chegam à localidade. O portão permanece fechado. Na noite da sexta-feira, 29, um deles desceu do carro para abri-lo e quando já retornava ao veículo foi surpreendido, juntamente com o colega pelos marginais.
Nesta última ação de uma das quadrilhas, os dois vigilantes passaram por mais de quatro horas de terror nas mãos dos bandidos. Os dois vigilantes foram rendidos quando se aproximaram do portão de entrada na Fazenda, um ponto que funciona como parada obrigatória para todos que chegam à localidade. O portão permanece fechado. Na noite da sexta-feira, 29, um deles desceu do carro para abri-lo e quando já retornava ao veículo foi surpreendido, juntamente com o colega pelos marginais.
Delegacia de Polícia: fechada e sem policiais |
Um dos bandidos se apoderou da direção do veículo da empresa e todos seguiram com os dois vigilantes como reféns. Em um matagal, os dois vigilantes passaram por uma sessão de tortura física e psicológica.
De acordo com depoimento de um amigo das vítimas, os dois vigilantes, depois de torturados, foram amarrados dentro do veículo da empresa e, nesta condição, permaneceram presos por algumas horas. Para amarrá-los, os bandidos utilizaram os cadarços dos coturnos, que os operários usam rotineiramente para trabalhar. Os marginais destruíram o veículo, quebraram vidros e ainda levaram o rádio de comunicação da empresa, aparelhos celulares de ambos, R$ 50,00 de um dos vigilantes e a bateria do veículo. Sem condições de uso, o veículo foi guinchado para a garagem da empresa, em Aracaju.
Sem sorte
Deixados no matagal, os vigilantes conseguiram se livrar dos cadarços dos coturnos e correram para a pista em busca de socorro. Quando pediam ajuda, por azar, foram novamente surpreendidos pelos mesmos bandidos. Um deles conseguiu correr, mas o outro vigilante acabou sofrendo ao passar por uma nova sessão de tortura.
De acordo com depoimento de um amigo das vítimas, os dois vigilantes, depois de torturados, foram amarrados dentro do veículo da empresa e, nesta condição, permaneceram presos por algumas horas. Para amarrá-los, os bandidos utilizaram os cadarços dos coturnos, que os operários usam rotineiramente para trabalhar. Os marginais destruíram o veículo, quebraram vidros e ainda levaram o rádio de comunicação da empresa, aparelhos celulares de ambos, R$ 50,00 de um dos vigilantes e a bateria do veículo. Sem condições de uso, o veículo foi guinchado para a garagem da empresa, em Aracaju.
Sem sorte
Deixados no matagal, os vigilantes conseguiram se livrar dos cadarços dos coturnos e correram para a pista em busca de socorro. Quando pediam ajuda, por azar, foram novamente surpreendidos pelos mesmos bandidos. Um deles conseguiu correr, mas o outro vigilante acabou sofrendo ao passar por uma nova sessão de tortura.
Carmópolis: rica em petróleo e dominada pelo medo |
Em Carmópolis, o Portal Infonet localizou o operador de máquinas pesadas Aurino dos Santos, que já encontrou os dois na pista, juntos, pedindo socorro. “Até pensei que era Polícia. Eles estavam dando sinal de luz com uma lanterna e então parei pensando que era a Polícia”, disse. “Eles estavam muito nervosos, tremiam e pediam pelo amor Deus para que eu os tirasse dali, um deles veio sentando no colo de um colega porque não tinha vaga no caminhão”, lembra.
Aurino estava no caminhão acompanhado de mais dois outros colegas de trabalho e saía de uma base da Petrobras com destino à garagem da empresa para a qual trabalha, instalada no centro de Carmópolis. “Foi aí que vi os dois saindo do mato, com a lanterna dando sinal de luz”, informou.
O Portal Infonet procurou a Nordeste Segurança, conversou com alguns funcionários que não quiseram ser identificados e localizou, por telefone, o supervisor de segurança da empresa, que se identificou como Abelardo Neto. Ele revelou que os dois vigilantes receberam assistência médica no hospital local e que foram levados para as respectivas residências depois que obtiveram alta médica. “Hoje, eles já estão em casa e passam bem”, resumiu.
Ele não soube precisar se houve roubo de objetivos na Fazenda onde estão instalados os poços de extração de petróleo, assim como não soube precisar detalhes sobre a ocorrência. O supervisor informou apenas que tomou conhecimento que dois vigilantes teriam sido rendidos no veículo da empresa quando faziam as rodas de rotina.
Neste domingo, 31, a Delegacia de Polícia estava fechada, sem policiais. Há informações de funcionários da Nordeste Segurança que houve registro do sequestro em Boletim de Ocorrência na Delegacia de Polícia local. "Não é nenhuma novidade a Delegacia estar fechada em fins de semana", denuncia um funcionário de uma das empresas que presta serviços à Petrobras naquela região.
Aurino estava no caminhão acompanhado de mais dois outros colegas de trabalho e saía de uma base da Petrobras com destino à garagem da empresa para a qual trabalha, instalada no centro de Carmópolis. “Foi aí que vi os dois saindo do mato, com a lanterna dando sinal de luz”, informou.
O Portal Infonet procurou a Nordeste Segurança, conversou com alguns funcionários que não quiseram ser identificados e localizou, por telefone, o supervisor de segurança da empresa, que se identificou como Abelardo Neto. Ele revelou que os dois vigilantes receberam assistência médica no hospital local e que foram levados para as respectivas residências depois que obtiveram alta médica. “Hoje, eles já estão em casa e passam bem”, resumiu.
Ele não soube precisar se houve roubo de objetivos na Fazenda onde estão instalados os poços de extração de petróleo, assim como não soube precisar detalhes sobre a ocorrência. O supervisor informou apenas que tomou conhecimento que dois vigilantes teriam sido rendidos no veículo da empresa quando faziam as rodas de rotina.
Neste domingo, 31, a Delegacia de Polícia estava fechada, sem policiais. Há informações de funcionários da Nordeste Segurança que houve registro do sequestro em Boletim de Ocorrência na Delegacia de Polícia local. "Não é nenhuma novidade a Delegacia estar fechada em fins de semana", denuncia um funcionário de uma das empresas que presta serviços à Petrobras naquela região.
O Portal Infonet também tentou ouvir a Petrobras, mas não localizou ninguém disponível para falar sobre o assunto.
Por Cássia Santana
Por Cássia Santana
sexta-feira, 29 de julho de 2011
Roger Agnelli versus Luis Inácio
Nos últimos anos da era do Presidente Luís Inácio no Planalto vimos que ele atacou frontalmente o então Presidente da mineradora Vale, Roger Agnelli, publicamente. As razões estavam em discordância de políticas adotadas pela Vale ao demitir mais de 1500 trabalhadores no Brasil, na crise de 2008, e fechar algumas unidades no sul do país.
De um lado o executivo defendia os interesses dos acionistas, entre eles o Bradesco (de onde o mesmo saiu e foi indicado), do outro as políticas públicas do governo federal - ao fomentar um Brasil em primeiro plano, a ex.: o investimento no Brasil de uma siderúrgica para fabricação de chapas de aço, em vez de apenas exportar o minério na forma bruta (gerando emprego e agregando valor as riquezas minerais do nosso país).
Ocorreu um impasse capitalista versos socialista, de um lado uma empresa privada nacional que quer diminuir custos e aumentar os lucros, do outro um governo que espera investimentos no país e incentivo ao mercado fornecedor interno. Lula revitalizou a indústria naval nacional e esperava que na compra de dois super cargueiros a Vale os contratasse aqui mesmo e não em Singapura, como o fizeram. Mas, como custavam menos lá foi lá que optaram. No final desse embate, por uma questão política, manda mais quem tem mais poder (no caso o governo tem), Roger Agnelli caiu da presidência da empresa.
Agnelli é liberal, tucano (PSDB), e vê o mundo pela ótica da competição. Acredita que todos podem ganhar mais num ambiente competitivo de melhoria constante onde quem sobe é quem merece mais por se esforçar mais, estudar mais, trabalhar mais, etc. É uma visão por muitos correta, não na nossa! Se a política no Brasil tivesse continuado pelas regras de FHC hoje não teríamos os investimentos que temos na Petrobras, Eletrobras, Vale, e tantas outras.
Uma economia emergente tem que se proteger por algumas décadas para aí então se abrir a competitividade global, foi esse o modelo adotado por todos os países de primeiro mundo. Como as empresas brasileiras poderão competir com as empresas de Singapura, se lá não se tem direitos trabalhistas?! As empresas maiores e que tem poder não podem desprezar uma política nacional, mesmo que isso signifique maiores custos. Esse é o preço histórico por um modêlo de desenvolvimento de longo prazo.
Que os interesses dos acionistas que esperem, o povo brasileiro já está a muito tempo esperando que esse país seja o país do presente e não só do futuro.
O lucro das grandes empresas deve ter uma função nacional e não esborratar os cofres dos bilionários que não sabem mais o que fazem com tanto dinheiro. Sem falar que compraram a Vale por uma ninharia e subsidiado pelo BNDES. Patrimônio do povo brasileiro que foi entregue a interesses das elites deste país de desigualdade.
FORA FHC, FORA SERRA, FORA ROGER AGNELLI!
De um lado o executivo defendia os interesses dos acionistas, entre eles o Bradesco (de onde o mesmo saiu e foi indicado), do outro as políticas públicas do governo federal - ao fomentar um Brasil em primeiro plano, a ex.: o investimento no Brasil de uma siderúrgica para fabricação de chapas de aço, em vez de apenas exportar o minério na forma bruta (gerando emprego e agregando valor as riquezas minerais do nosso país).
Ocorreu um impasse capitalista versos socialista, de um lado uma empresa privada nacional que quer diminuir custos e aumentar os lucros, do outro um governo que espera investimentos no país e incentivo ao mercado fornecedor interno. Lula revitalizou a indústria naval nacional e esperava que na compra de dois super cargueiros a Vale os contratasse aqui mesmo e não em Singapura, como o fizeram. Mas, como custavam menos lá foi lá que optaram. No final desse embate, por uma questão política, manda mais quem tem mais poder (no caso o governo tem), Roger Agnelli caiu da presidência da empresa.
Agnelli é liberal, tucano (PSDB), e vê o mundo pela ótica da competição. Acredita que todos podem ganhar mais num ambiente competitivo de melhoria constante onde quem sobe é quem merece mais por se esforçar mais, estudar mais, trabalhar mais, etc. É uma visão por muitos correta, não na nossa! Se a política no Brasil tivesse continuado pelas regras de FHC hoje não teríamos os investimentos que temos na Petrobras, Eletrobras, Vale, e tantas outras.
Uma economia emergente tem que se proteger por algumas décadas para aí então se abrir a competitividade global, foi esse o modelo adotado por todos os países de primeiro mundo. Como as empresas brasileiras poderão competir com as empresas de Singapura, se lá não se tem direitos trabalhistas?! As empresas maiores e que tem poder não podem desprezar uma política nacional, mesmo que isso signifique maiores custos. Esse é o preço histórico por um modêlo de desenvolvimento de longo prazo.
Que os interesses dos acionistas que esperem, o povo brasileiro já está a muito tempo esperando que esse país seja o país do presente e não só do futuro.
O lucro das grandes empresas deve ter uma função nacional e não esborratar os cofres dos bilionários que não sabem mais o que fazem com tanto dinheiro. Sem falar que compraram a Vale por uma ninharia e subsidiado pelo BNDES. Patrimônio do povo brasileiro que foi entregue a interesses das elites deste país de desigualdade.
FORA FHC, FORA SERRA, FORA ROGER AGNELLI!
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quarta-feira, 27 de julho de 2011
A luta contra a terceirização
Por Luana Bonone, no sítio Vermelho:
Eles são 8,2 milhões de pessoas, representando 22% dos trabalhadores com carteira assinada no Brasil, de acordo com estudo realizado pelo Sindicato das Empresas de Prestação de Serviços a Terceiros (Sindeprestem), de São Paulo. Tratam-se dos trabalhadores terceirizados, que na maior parte das vezes não possuem os mesmos direitos que os trabalhadores efetivos das empresas. Além disso, o modelo de contrato dificulta a organização sindical.
A década de 1990 foi marcada por uma reestruturação da organização produtiva. O alastramento e consolidação do neoliberalismo no mundo, evidenciado pelas políticas de redução do papel do Estado em todas as instâncias da vida social, especialmente na economia, acarretou a implementação de políticas várias de precarização do trabalho e perda e/ou flexibilização dos direitos trabalhistas.
Nesse contexto, a terceirização, que aparece apenas como uma forma de organização do trabalho, assume característica de precarização. Combatida frontalmente pelo movimento sindical na década de 1980 no Brasil, a terceirização passa a ser implementada sem que haja regulamentação. A única regra vigente é a súmula 331 do Tribunal Superior do Trabalho (TST) que, entre outras definições, estabelece que a atividade-fim de uma empresa não pode ser terceirizada, apenas as atividades-meio.
Soma-se a esse cenário a dificuldade do movimento sindical em chegar até esses trabalhadores, por serem alvos mais frágeis de práticas antissindicais.
Argumento furado
Segundo dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI), 54% das empresas ligadas à indústria utilizam serviços terceirizados (dados de 2009). Em que pese os alegados argumentos de agilidade e modernização da gestão, 91% dessas empresas indicam um único motivo para terceirizar: redução de custo.
Dados do Dieese informam que, para uma mesma atividade profissional, enquanto o efetivado ganha em média R$ 1.444, o terceirizado recebe, em média, R$ 799.
Tais informações jogam por terra a defesa oportuna de que o fenômeno da terceirização se justifica pela modernização da gestão, escancarando o seu real propósito de redução do custo do trabalho por meio da precarização do trabalho.
De acordo com o secretário de Política Sindical e Relações Institucionais da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Joílson Antonio Cardoso, “o objetivo dos patrões é acumular lucro, é aumentar o lucro diminuindo a massa salarial dos trabalhadores. A terceirização serve para burlar direitos e ocasiona mais acidentes de trabalho”.
A informação de Joílson é confirmada pelo Departamento Intersindical de Estudos Sociais e Econômicos (Dieese). Estudo realizado pela rede de eletricitários do Dieese mostra que a incidência de mortes no trabalho para os terceirizados chega a ser quatro vezes e meia maior do que para os trabalhadores próprios. De acordo com o estudo, o segmento contava, em 2008, com 227,8 mil trabalhadores, dos quais 126,3 mil eram terceirizados, o que correspondia a 55,5% da força de trabalho do setor. Em 2008, a taxa de mortalidade da força de trabalho do setor elétrico foi de 32,9 mortes por grupo de 100 mil trabalhadores. Naquele ano, a análise segmentada da força de trabalho revelou uma taxa de mortalidade 3,21 vezes superior entre os trabalhadores terceirizados em relação ao verificado para o quadro próprio. A taxa ficou em 47,5 para os terceirizados contra 14,8 para os trabalhadores do quadro próprio das empresas.
Trabalhador de segunda categoria
O primeiro secretário-geral da Força Sindical, Sergio Luiz Leite, explica que é comum os trabalhadores terceirizados comerem em um refeitório diferente e terem o transporte separado dos funcionários contratados diretamente pelas empresas. “É para evitar a criação de vínculo trabalhista”, explica Sergio, que diz que as condições de segurança e salubridade, em geral, também são diferentes.
Para Joilson, a organização desses trabalhadores para lutarem por melhores condições é dificultada pela própria natureza da terceirização: “como esses trabalhadores são precarizados, discriminados, tornam-se mais vulneráveis às pressões, chantagens e a práticas antissindicais, pois há muitos casos em que os sindicalizados não são contratados. É como se fosse um trabalhador sem face. A empresa tomadora não quer conversa com ele, quer serviço prestado, estabelecendo, assim, uma relação mecânica, automática”, avalia o dirigente da CTB.
Os dois dirigentes sindicais apontam empresas estatais como grandes terceirizadoras: Petrobrás, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal são citadas por ambos. A Petrobrás, por exemplo, dobrou o número de terceirizados de 2005 a 2010, passando de 155 mil para 310 mil trabalhadores terceirizados. Considerando que a empresa possui apenas 76.977 efetivos, o número de terceirizados chega a 80%. O Ministério Público investiga a utilização de mão de obra terceirizada em atividades-fim da Petrobrás.
Outro problema apontado é o desvio de função. Sergio explica que há muitos casos em que o trabalhador é contratado para um serviço auxiliar e acaba sendo aproveitado na linha de produção.
Digitadores, contratados pela Master Petro Serviços Industriais Ltda., que prestam serviço nos Departamentos de Polícia Judiciária (DPJs) de todo o estado do Espírito Santo, por exemplo, estão entrando com ações coletivas contra a empresa por desvio de função, falta de pagamento de benefícios, jornada de trabalho exaustiva, dentre outras irregularidades. Os profissionais em processamento de dados que prestam serviço nos DPJs alegam que trabalham em desvio de função, exercendo funções de escrivães e recebendo pouco mais de R$ 700 de salários, sem qualquer respaldo ou proteção especial.
Para Joilson Cardoso, se a terceirização fosse permitida também para atividade-fim, como propõe projeto em tramitação no Congresso Nacional, “poderia existir uma empresa em que um grande empresário não tivesse nenhum funcionário, contratando apenas outras empresas, prestadoras de serviços. A relação então seria de pessoa jurídica para pessoa jurídica. O compromisso social das empresas acabaria”, opina o sindicalista.
PL das centrais
Em busca de uma regulamentação do trabalho terceirizado, de forma a favorecer a proteção dos direitos dos trabalhadores, CTB e Força Sindical defendem a proposta de Projeto de Lei das centrais sindicais para o tema. Segundo Joílson e Sergio, o PL restringe e criteriza a prática da terceirização, definindo a diferenciação entre atividade-fim e atividade-meio e exige quatro pontos antes da contratação de um serviço terceirizado: a) comunicação à entidade sindical com 120 dias de antecedência, com justificativa; b) a empresa deve prestar informações sobre os serviços e atividades terceirizados: quantidade de trabalhadores, custos e metas, e locais onde serão prestados os serviços; c) é obrigatória a existência de um contrato entre as empresas: a tomada de trabalhadores terceirizados tem que ter prazo, controle mensal, padrões de saúde e condições de trabalho adequadas; e d) a exigência de responsabilidade solidária, ou seja, ambas empresas têm responsabilidade sobre a garantia dos direitos trabalhistas, sendo que o caberá ao trabalhador escolher quem acionar em caso de litígio.
Nesta proposta, o trabalhador terceirizado pode se sindicalizar e obter direito do melhor acordo. Para exemplificar, será utilizado um exemplo fictício de um ascensorista terceirizado e um concursado trabalhando no Banco do Brasil. Hoje o terceirizado recebe salário menor em 30 a 40% do que o concursado, segundo Joilson. Segundo a proposta das centrais, o que ganha menos tem que ter seu salário equiparado ao que recebe mais, na mesma função. O mesmo vale para conquistas de reajuste após a admissão. O PL estabelece, ainda, multa por descumprimento das suas definições.
Sergio conclui defendendo que a terceirização pode ser uma alternativa para serviços bastante especializados, como a prospecção de petróleo em alto mar, feita por uma empresa contratada pela Petrobrás. Para ele, entretanto, o desafio do movimento sindical é “inserir esses trabalhadores na grande luta sindical”, pois mesmo que o PL das centrais seja aprovado, ainda haverá benefícios que os terceirizados não receberão, como Participação nos Lucros e Resultados (PLR), abonos salariais, planos de saúde, etc.
Eles são 8,2 milhões de pessoas, representando 22% dos trabalhadores com carteira assinada no Brasil, de acordo com estudo realizado pelo Sindicato das Empresas de Prestação de Serviços a Terceiros (Sindeprestem), de São Paulo. Tratam-se dos trabalhadores terceirizados, que na maior parte das vezes não possuem os mesmos direitos que os trabalhadores efetivos das empresas. Além disso, o modelo de contrato dificulta a organização sindical.
A década de 1990 foi marcada por uma reestruturação da organização produtiva. O alastramento e consolidação do neoliberalismo no mundo, evidenciado pelas políticas de redução do papel do Estado em todas as instâncias da vida social, especialmente na economia, acarretou a implementação de políticas várias de precarização do trabalho e perda e/ou flexibilização dos direitos trabalhistas.
Nesse contexto, a terceirização, que aparece apenas como uma forma de organização do trabalho, assume característica de precarização. Combatida frontalmente pelo movimento sindical na década de 1980 no Brasil, a terceirização passa a ser implementada sem que haja regulamentação. A única regra vigente é a súmula 331 do Tribunal Superior do Trabalho (TST) que, entre outras definições, estabelece que a atividade-fim de uma empresa não pode ser terceirizada, apenas as atividades-meio.
Soma-se a esse cenário a dificuldade do movimento sindical em chegar até esses trabalhadores, por serem alvos mais frágeis de práticas antissindicais.
Argumento furado
Segundo dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI), 54% das empresas ligadas à indústria utilizam serviços terceirizados (dados de 2009). Em que pese os alegados argumentos de agilidade e modernização da gestão, 91% dessas empresas indicam um único motivo para terceirizar: redução de custo.
Dados do Dieese informam que, para uma mesma atividade profissional, enquanto o efetivado ganha em média R$ 1.444, o terceirizado recebe, em média, R$ 799.
Tais informações jogam por terra a defesa oportuna de que o fenômeno da terceirização se justifica pela modernização da gestão, escancarando o seu real propósito de redução do custo do trabalho por meio da precarização do trabalho.
De acordo com o secretário de Política Sindical e Relações Institucionais da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Joílson Antonio Cardoso, “o objetivo dos patrões é acumular lucro, é aumentar o lucro diminuindo a massa salarial dos trabalhadores. A terceirização serve para burlar direitos e ocasiona mais acidentes de trabalho”.
A informação de Joílson é confirmada pelo Departamento Intersindical de Estudos Sociais e Econômicos (Dieese). Estudo realizado pela rede de eletricitários do Dieese mostra que a incidência de mortes no trabalho para os terceirizados chega a ser quatro vezes e meia maior do que para os trabalhadores próprios. De acordo com o estudo, o segmento contava, em 2008, com 227,8 mil trabalhadores, dos quais 126,3 mil eram terceirizados, o que correspondia a 55,5% da força de trabalho do setor. Em 2008, a taxa de mortalidade da força de trabalho do setor elétrico foi de 32,9 mortes por grupo de 100 mil trabalhadores. Naquele ano, a análise segmentada da força de trabalho revelou uma taxa de mortalidade 3,21 vezes superior entre os trabalhadores terceirizados em relação ao verificado para o quadro próprio. A taxa ficou em 47,5 para os terceirizados contra 14,8 para os trabalhadores do quadro próprio das empresas.
Trabalhador de segunda categoria
O primeiro secretário-geral da Força Sindical, Sergio Luiz Leite, explica que é comum os trabalhadores terceirizados comerem em um refeitório diferente e terem o transporte separado dos funcionários contratados diretamente pelas empresas. “É para evitar a criação de vínculo trabalhista”, explica Sergio, que diz que as condições de segurança e salubridade, em geral, também são diferentes.
Para Joilson, a organização desses trabalhadores para lutarem por melhores condições é dificultada pela própria natureza da terceirização: “como esses trabalhadores são precarizados, discriminados, tornam-se mais vulneráveis às pressões, chantagens e a práticas antissindicais, pois há muitos casos em que os sindicalizados não são contratados. É como se fosse um trabalhador sem face. A empresa tomadora não quer conversa com ele, quer serviço prestado, estabelecendo, assim, uma relação mecânica, automática”, avalia o dirigente da CTB.
Os dois dirigentes sindicais apontam empresas estatais como grandes terceirizadoras: Petrobrás, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal são citadas por ambos. A Petrobrás, por exemplo, dobrou o número de terceirizados de 2005 a 2010, passando de 155 mil para 310 mil trabalhadores terceirizados. Considerando que a empresa possui apenas 76.977 efetivos, o número de terceirizados chega a 80%. O Ministério Público investiga a utilização de mão de obra terceirizada em atividades-fim da Petrobrás.
Outro problema apontado é o desvio de função. Sergio explica que há muitos casos em que o trabalhador é contratado para um serviço auxiliar e acaba sendo aproveitado na linha de produção.
Digitadores, contratados pela Master Petro Serviços Industriais Ltda., que prestam serviço nos Departamentos de Polícia Judiciária (DPJs) de todo o estado do Espírito Santo, por exemplo, estão entrando com ações coletivas contra a empresa por desvio de função, falta de pagamento de benefícios, jornada de trabalho exaustiva, dentre outras irregularidades. Os profissionais em processamento de dados que prestam serviço nos DPJs alegam que trabalham em desvio de função, exercendo funções de escrivães e recebendo pouco mais de R$ 700 de salários, sem qualquer respaldo ou proteção especial.
Para Joilson Cardoso, se a terceirização fosse permitida também para atividade-fim, como propõe projeto em tramitação no Congresso Nacional, “poderia existir uma empresa em que um grande empresário não tivesse nenhum funcionário, contratando apenas outras empresas, prestadoras de serviços. A relação então seria de pessoa jurídica para pessoa jurídica. O compromisso social das empresas acabaria”, opina o sindicalista.
PL das centrais
Em busca de uma regulamentação do trabalho terceirizado, de forma a favorecer a proteção dos direitos dos trabalhadores, CTB e Força Sindical defendem a proposta de Projeto de Lei das centrais sindicais para o tema. Segundo Joílson e Sergio, o PL restringe e criteriza a prática da terceirização, definindo a diferenciação entre atividade-fim e atividade-meio e exige quatro pontos antes da contratação de um serviço terceirizado: a) comunicação à entidade sindical com 120 dias de antecedência, com justificativa; b) a empresa deve prestar informações sobre os serviços e atividades terceirizados: quantidade de trabalhadores, custos e metas, e locais onde serão prestados os serviços; c) é obrigatória a existência de um contrato entre as empresas: a tomada de trabalhadores terceirizados tem que ter prazo, controle mensal, padrões de saúde e condições de trabalho adequadas; e d) a exigência de responsabilidade solidária, ou seja, ambas empresas têm responsabilidade sobre a garantia dos direitos trabalhistas, sendo que o caberá ao trabalhador escolher quem acionar em caso de litígio.
Nesta proposta, o trabalhador terceirizado pode se sindicalizar e obter direito do melhor acordo. Para exemplificar, será utilizado um exemplo fictício de um ascensorista terceirizado e um concursado trabalhando no Banco do Brasil. Hoje o terceirizado recebe salário menor em 30 a 40% do que o concursado, segundo Joilson. Segundo a proposta das centrais, o que ganha menos tem que ter seu salário equiparado ao que recebe mais, na mesma função. O mesmo vale para conquistas de reajuste após a admissão. O PL estabelece, ainda, multa por descumprimento das suas definições.
Sergio conclui defendendo que a terceirização pode ser uma alternativa para serviços bastante especializados, como a prospecção de petróleo em alto mar, feita por uma empresa contratada pela Petrobrás. Para ele, entretanto, o desafio do movimento sindical é “inserir esses trabalhadores na grande luta sindical”, pois mesmo que o PL das centrais seja aprovado, ainda haverá benefícios que os terceirizados não receberão, como Participação nos Lucros e Resultados (PLR), abonos salariais, planos de saúde, etc.
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A luta contra a terceirização
Dissidentes cubanos são descartados na Europa
Por Altamiro Borges
A mídia estadunidense e as suas sucursais colonizadas pelo mundo adoram fazer estardalhaço quando algum cubano abandona a ilha do Caribe. A violenta propaganda imperial visa sabotar a imagem do socialismo em Cuba, somando-se ao cruel bloqueio econômico e às ações terroristas dos EUA. Ela ilude muita gente desinformada, inclusive alguns cubanos que almejam o “paraíso” no exterior.
Na prática, porém, muitos destes “dissidentes” são joguetes nas mãos das nações imperialistas. Recente reportagem da Folha confirma que muitos cubanos que fugiram da ilha hoje são humilhados na Europa, vivendo em condições das mais precárias. A repórter Luisa Belchior relata o caso dos “dissidentes” que vegetam atualmente na Espanha.
“Vivemos uma vida medíocre”
“O cubano Victor Arroyo, 60, retira os poucos móveis do apartamento em que vive em Móstoles, Madri. Sem emprego nem educação para os filhos, o jornalista e geógrafo doou tudo para conterrâneos e vai deixar a Espanha rumo aos EUA quase como chegou, há um ano: com um punhado de roupas... ‘Quando chegamos foi uma festa, mas depois nos jogaram em qualquer lugar e nos deram as costas. Ninguém tem trabalho e vivemos uma vida medíocre’”.
Outro dissidente, Próspero Gainza, mostra-se indignado com o total abandono na Espanha. “Para mim, está claro que logo teremos companheiros no meio da rua como indigentes... Aqui vivemos uma situação humilhante. Temos que declarar todos os nossos gastos”. Ele e outras oito famílias pretendem se mudar para os EUA; outra irá para o Chile.
Espanha descumpre o acordo
As famílias entrevistadas rumaram para a Espanha em decorrência de um acordo firmado entre os governos dos dois países, intermediado pela Igreja Católica, há cerca de um ano. Ele previa que o governo espanhol garantiria trabalho, casa e educação para 75 dissidentes. Também determinava o fim da chamada “Posição Comum”, um acordo europeu que bloqueia as relações econômicas com Cuba. A Espanha não cumpriu nenhuma das cláusulas.
Apesar da desilusão e do abandono, alguns dissidentes continuam a sua jornada anti-Cuba. “Os que conseguiram alguma estabilidade financeira rodam a Europa para divulgar um manifesto contra a derrubada da Posição Comum”, relata a jornalista. Eles são convidados pelos governos e parlamentos de países sob o comando da direita européia. A mídia colonizada, por razões óbvias, evita dar maior destaque ao novo “paraíso” dos dissidentes.
A mídia estadunidense e as suas sucursais colonizadas pelo mundo adoram fazer estardalhaço quando algum cubano abandona a ilha do Caribe. A violenta propaganda imperial visa sabotar a imagem do socialismo em Cuba, somando-se ao cruel bloqueio econômico e às ações terroristas dos EUA. Ela ilude muita gente desinformada, inclusive alguns cubanos que almejam o “paraíso” no exterior.
Na prática, porém, muitos destes “dissidentes” são joguetes nas mãos das nações imperialistas. Recente reportagem da Folha confirma que muitos cubanos que fugiram da ilha hoje são humilhados na Europa, vivendo em condições das mais precárias. A repórter Luisa Belchior relata o caso dos “dissidentes” que vegetam atualmente na Espanha.
“Vivemos uma vida medíocre”
“O cubano Victor Arroyo, 60, retira os poucos móveis do apartamento em que vive em Móstoles, Madri. Sem emprego nem educação para os filhos, o jornalista e geógrafo doou tudo para conterrâneos e vai deixar a Espanha rumo aos EUA quase como chegou, há um ano: com um punhado de roupas... ‘Quando chegamos foi uma festa, mas depois nos jogaram em qualquer lugar e nos deram as costas. Ninguém tem trabalho e vivemos uma vida medíocre’”.
Outro dissidente, Próspero Gainza, mostra-se indignado com o total abandono na Espanha. “Para mim, está claro que logo teremos companheiros no meio da rua como indigentes... Aqui vivemos uma situação humilhante. Temos que declarar todos os nossos gastos”. Ele e outras oito famílias pretendem se mudar para os EUA; outra irá para o Chile.
Espanha descumpre o acordo
As famílias entrevistadas rumaram para a Espanha em decorrência de um acordo firmado entre os governos dos dois países, intermediado pela Igreja Católica, há cerca de um ano. Ele previa que o governo espanhol garantiria trabalho, casa e educação para 75 dissidentes. Também determinava o fim da chamada “Posição Comum”, um acordo europeu que bloqueia as relações econômicas com Cuba. A Espanha não cumpriu nenhuma das cláusulas.
Apesar da desilusão e do abandono, alguns dissidentes continuam a sua jornada anti-Cuba. “Os que conseguiram alguma estabilidade financeira rodam a Europa para divulgar um manifesto contra a derrubada da Posição Comum”, relata a jornalista. Eles são convidados pelos governos e parlamentos de países sob o comando da direita européia. A mídia colonizada, por razões óbvias, evita dar maior destaque ao novo “paraíso” dos dissidentes.
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Dissidentes cubanos são descartados na Europa
Serra quer peitar Lula em 2014. Surtou!
Por Altamiro Borges
Josias de Souza é bem enturmado no ninho tucano. Na semana passada, talvez com base numa conversa reservada, ele descreveu quais deverão ser os próximos passos de José Serra, o candidato do PSDB que já levou duas surras de Lula – em 2002 e 2010. Se não for mera especulação, a conclusão é que o tucano surtou de vez. Notívago conhecido, ele precisa dormir urgentemente!
Segundo o blog do Josias, hospedado no UOL, Serra está “decidido a disputar pela terceira vez” as eleições presidenciais e avalia que seu antagonista será Lula, e não Dilma. Ele também “desdenha da tese segundo a qual Aécio Neves tornou-se a bola da vez do tucanato. Em privado, Serra acalenta a expectativa de que Aécio não se animará a medir forças com o PT se o oponente for Lula”.
A arrogância do rejeitado
“Entre quatro paredes, Serra declara que tudo o que deseja é um novo confronto eleitoral com Lula. Nos dois embates anteriores, ele levou a pior. Em 2002, perdeu para o próprio Lula. Em 2010, foi batido pela candidata de Lula, uma Dilma novata em urnas. Serra acredita que o PSDB não terá como desprezar os 43,7 milhões de votos que ele obteve no ano passado”.
Ainda segundo o blogueiro preferido da famiglia Frias, que repercute as bravatas do tucano, Dilma não será candidata à reeleição por duas razões: sua gestão será um fracasso e Lula deseja voltar ao poder. “Na opinião de Serra, os primeiros seis meses de Dilma foram marcados pelo desperdício de tempo”. Ela teria se rendido à herança maldita de Lula e às mesquinharias partidárias.
“Discurso mais incisivo” contra Dilma
“Por todas essas razões, Serra defende internamente que a oposição escale sobre Dilma, adotando, desde logo, um discurso mais incisivo”, conclui o relato do papo amigável. Para o blogueiro, porém, a situação do tucano não é nada fácil. “Contra a vontade de Serra conspiram os fatos. Formou-se dentro do PSDB uma densa maioria pró-Aécio”.
Alguns veículos serristas, em especial a Folha, até gostariam que o ex-governador de São Paulo reunisse melhores condições para enfrentar a disputa presidencial de 2014. Ele representa a elite paulista e defende os seus interesses. O mineiro Aécio Neves, até mais conservador, é um “bom moço”, mas expressa outro bloco de poder e pode ser alvo do bafômetro e de outras blitz policiais.
Humilhado e derrotado no PSDB
Mas a situação de Serra é lamentável. Ele não sofreu apenas uma derrota eleitoral em 2010. Ele se desmoralizou politicamente, jogou a sua rala biografia no lixo. Oportunista, ele se aliou com o que há de mais reacionário na política nativa – da TFP e Opus Dei aos milicos saudosos da ditadura. O seu discurso direitista se parece com o manifesto racista do terrorista da Noruega.
Passadas as eleições, como bagaço imprestável, Serra foi rejeitado pelo seu próprio partido. Ele foi humilhado e derrotado nas disputas para os comandos nacional e estadual do PSDB; seus seguidores foram despachados do Palácio dos Bandeirantes, numa vingança maligna de Alckmin; a sua cria na capital paulista, Gilberto Kassab, destroçou o DEM e fragilizou a oposição demotucana.
Serra ainda tenta esbanjar valentia. Na conversa intima com Josias de Souza, ele arrota que quer um novo confronto com Lula, jacta-se dos 43 milhões de votos. Mas é pura bravata. Ele não consegue apoio nem para um documento em nome do tal conselho do PSDB. Ele já foi descartado pela elite. Caso tenha interesse funcional, poderá, no máximo, disputar a prefeitura em 2012.
Josias de Souza é bem enturmado no ninho tucano. Na semana passada, talvez com base numa conversa reservada, ele descreveu quais deverão ser os próximos passos de José Serra, o candidato do PSDB que já levou duas surras de Lula – em 2002 e 2010. Se não for mera especulação, a conclusão é que o tucano surtou de vez. Notívago conhecido, ele precisa dormir urgentemente!
Segundo o blog do Josias, hospedado no UOL, Serra está “decidido a disputar pela terceira vez” as eleições presidenciais e avalia que seu antagonista será Lula, e não Dilma. Ele também “desdenha da tese segundo a qual Aécio Neves tornou-se a bola da vez do tucanato. Em privado, Serra acalenta a expectativa de que Aécio não se animará a medir forças com o PT se o oponente for Lula”.
A arrogância do rejeitado
“Entre quatro paredes, Serra declara que tudo o que deseja é um novo confronto eleitoral com Lula. Nos dois embates anteriores, ele levou a pior. Em 2002, perdeu para o próprio Lula. Em 2010, foi batido pela candidata de Lula, uma Dilma novata em urnas. Serra acredita que o PSDB não terá como desprezar os 43,7 milhões de votos que ele obteve no ano passado”.
Ainda segundo o blogueiro preferido da famiglia Frias, que repercute as bravatas do tucano, Dilma não será candidata à reeleição por duas razões: sua gestão será um fracasso e Lula deseja voltar ao poder. “Na opinião de Serra, os primeiros seis meses de Dilma foram marcados pelo desperdício de tempo”. Ela teria se rendido à herança maldita de Lula e às mesquinharias partidárias.
“Discurso mais incisivo” contra Dilma
“Por todas essas razões, Serra defende internamente que a oposição escale sobre Dilma, adotando, desde logo, um discurso mais incisivo”, conclui o relato do papo amigável. Para o blogueiro, porém, a situação do tucano não é nada fácil. “Contra a vontade de Serra conspiram os fatos. Formou-se dentro do PSDB uma densa maioria pró-Aécio”.
Alguns veículos serristas, em especial a Folha, até gostariam que o ex-governador de São Paulo reunisse melhores condições para enfrentar a disputa presidencial de 2014. Ele representa a elite paulista e defende os seus interesses. O mineiro Aécio Neves, até mais conservador, é um “bom moço”, mas expressa outro bloco de poder e pode ser alvo do bafômetro e de outras blitz policiais.
Humilhado e derrotado no PSDB
Mas a situação de Serra é lamentável. Ele não sofreu apenas uma derrota eleitoral em 2010. Ele se desmoralizou politicamente, jogou a sua rala biografia no lixo. Oportunista, ele se aliou com o que há de mais reacionário na política nativa – da TFP e Opus Dei aos milicos saudosos da ditadura. O seu discurso direitista se parece com o manifesto racista do terrorista da Noruega.
Passadas as eleições, como bagaço imprestável, Serra foi rejeitado pelo seu próprio partido. Ele foi humilhado e derrotado nas disputas para os comandos nacional e estadual do PSDB; seus seguidores foram despachados do Palácio dos Bandeirantes, numa vingança maligna de Alckmin; a sua cria na capital paulista, Gilberto Kassab, destroçou o DEM e fragilizou a oposição demotucana.
Serra ainda tenta esbanjar valentia. Na conversa intima com Josias de Souza, ele arrota que quer um novo confronto com Lula, jacta-se dos 43 milhões de votos. Mas é pura bravata. Ele não consegue apoio nem para um documento em nome do tal conselho do PSDB. Ele já foi descartado pela elite. Caso tenha interesse funcional, poderá, no máximo, disputar a prefeitura em 2012.
Datena é condenado por danos morais! BEM FEITO, EU ACHO É POUCO!!!
Por Altamiro Borges
A Justiça tarda, mas não falha – pelo menos para alguns poucos cidadãos brasileiros. Num processo que se arrastava há 13 anos, finalmente o Tribunal de Justiça de São Paulo decidiu condenar o apresentador José Luiz Datena, ex-Bandeirantes e atualmente na Record, por calúnia e difamação. Ele terá que pagar uma mísera indenização de R$ 60 mil ao juiz Luiz Beethoven Giffoni Ferreira.
O ex-juiz da Infância e Juventude de Jundiaí, interior paulista, foi satanizado nacionalmente ao ser acusado por Datena de receber propina para enviar crianças ao exterior, num processo ilícito de adoção internacional de menores. Sem provas, o apresentador afirmou no programa “Cidade Aberta”, da TV Record, que juiz estaria envolvido num “caso claro de tráfico de menores” e que as crianças estariam sendo “praticamente contrabandeadas para fora do país”.
Na época, a repercussão do caso foi tanta que resultou na criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito. Mas a CPI não comprovou nada contra juiz. Em 1999, ele ingressou com ações na Justiça contra vários veículos da mídia que o difamaram. Além de Datena, a revista IstoÉ já foi condenada pelo Superior Tribunal da Justiça (STJ). A Constituição brasileira garante a “presunção da inocência”, mas a mídia e suas estrelas insistem na “presunção da culpa” – isto sim um grave crime!
A Justiça tarda, mas não falha – pelo menos para alguns poucos cidadãos brasileiros. Num processo que se arrastava há 13 anos, finalmente o Tribunal de Justiça de São Paulo decidiu condenar o apresentador José Luiz Datena, ex-Bandeirantes e atualmente na Record, por calúnia e difamação. Ele terá que pagar uma mísera indenização de R$ 60 mil ao juiz Luiz Beethoven Giffoni Ferreira.
O ex-juiz da Infância e Juventude de Jundiaí, interior paulista, foi satanizado nacionalmente ao ser acusado por Datena de receber propina para enviar crianças ao exterior, num processo ilícito de adoção internacional de menores. Sem provas, o apresentador afirmou no programa “Cidade Aberta”, da TV Record, que juiz estaria envolvido num “caso claro de tráfico de menores” e que as crianças estariam sendo “praticamente contrabandeadas para fora do país”.
Na época, a repercussão do caso foi tanta que resultou na criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito. Mas a CPI não comprovou nada contra juiz. Em 1999, ele ingressou com ações na Justiça contra vários veículos da mídia que o difamaram. Além de Datena, a revista IstoÉ já foi condenada pelo Superior Tribunal da Justiça (STJ). A Constituição brasileira garante a “presunção da inocência”, mas a mídia e suas estrelas insistem na “presunção da culpa” – isto sim um grave crime!
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Datena é condenado por danos morais
"Responsabilidade social" é pura balela
do Altamiro Borges de Miro
Por Vito Giannotti, no jornal Brasil de Fato:
A base do sistema capitalista é uma só: a exploração máxima dos trabalhadores e da natureza visando unicamente o lucro, ou seja, a multiplicação do capital nas mãos dos donos das empresas. O resto é conversa mole. Se o capital puder dispensar milhares de trabalhadores e deixá-los na sarjeta, fará isso sem nenhum problema. Uma empresa capitalista não é uma entidade filantrópica. Não tem nenhum objetivo social, humano, humanitário. Se puder acelerar o ritmo de trabalho até o extremo ela vai fazer. Quem morrer que morra. Há sempre milhões à espera de uma vaga.
Enquanto isso, iludidos ou enganadores falam de “responsabilidade social” das empresas. Outros fazem poesia com a tal “responsabilidade ambiental”. Balelas. Para qualquer capitalista não entra na contabilidade a saúde, a vida dos trabalhadores dentro ou fora da empresa.
A pesquisa da Confederação dos Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação (CNTA), junto com a UFRGS, vem comprovar isso. Você sabia que em frigoríficos de cortar frangos, os trabalhadores têm que fazer até 90 cortes por minuto?
Vejam alguns dados da pesquisa.
A “vida útil” dos escravos que viviam na época de Zumbi dos Palmares (1655-1695) e trabalhavam nas lavouras de cana era de 20 anos. Hoje, os trabalhadores dos frigoríficos do Rio Grande do Sul têm uma “vida útil” em média é de apenas mais cinco anos.
O estudo mostra que 77,5% dos trabalhadores da indústria da carne sofrem de alguma doença relacionada ao trabalho. 96% precisam tomar medicação para suportar a dor. Mais: 99,5% dos 640 trabalhadores entrevistados dos frigoríficos de Capão do Leão, Bagé, São Gabriel e Alegrete são empregados de um mesmo grupo: o Marfrig, que se orgulha de ter 151 unidades espalhadas por 22 países.
É grande, sim, é verdade. Mas tão preocupado com a saúde e o bem estar de seus empregados, quanto os donos de escravos de séculos atrás. Prova disso é que 78% dos seus trabalhadores admitem sofrer dores constantes no corpo, principalmente nos ombros, braços, costas, pescoços e pulsos, causadas pelo esforço repetido feito por horas e horas, sem qualquer interrupção e em condições insalubres de frio externo e umidade intensa.
Os principais efeitos disso se revelam fora do ambiente de trabalho, quando as mãos ficam dormentes, os braços tremem e a dor aparece ao se fazer coisas simples como abotoar a camisa ou escovar os dentes. A pesquisa revelou que ao final de um dia de trabalho 43,9% sentem um “cansaço insuportável” que afeta o sono, causa depressão e prejudica a convivência familiar.
A base do sistema capitalista é uma só: a exploração máxima dos trabalhadores e da natureza visando unicamente o lucro, ou seja, a multiplicação do capital nas mãos dos donos das empresas. O resto é conversa mole. Se o capital puder dispensar milhares de trabalhadores e deixá-los na sarjeta, fará isso sem nenhum problema. Uma empresa capitalista não é uma entidade filantrópica. Não tem nenhum objetivo social, humano, humanitário. Se puder acelerar o ritmo de trabalho até o extremo ela vai fazer. Quem morrer que morra. Há sempre milhões à espera de uma vaga.
Enquanto isso, iludidos ou enganadores falam de “responsabilidade social” das empresas. Outros fazem poesia com a tal “responsabilidade ambiental”. Balelas. Para qualquer capitalista não entra na contabilidade a saúde, a vida dos trabalhadores dentro ou fora da empresa.
A pesquisa da Confederação dos Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação (CNTA), junto com a UFRGS, vem comprovar isso. Você sabia que em frigoríficos de cortar frangos, os trabalhadores têm que fazer até 90 cortes por minuto?
Vejam alguns dados da pesquisa.
A “vida útil” dos escravos que viviam na época de Zumbi dos Palmares (1655-1695) e trabalhavam nas lavouras de cana era de 20 anos. Hoje, os trabalhadores dos frigoríficos do Rio Grande do Sul têm uma “vida útil” em média é de apenas mais cinco anos.
O estudo mostra que 77,5% dos trabalhadores da indústria da carne sofrem de alguma doença relacionada ao trabalho. 96% precisam tomar medicação para suportar a dor. Mais: 99,5% dos 640 trabalhadores entrevistados dos frigoríficos de Capão do Leão, Bagé, São Gabriel e Alegrete são empregados de um mesmo grupo: o Marfrig, que se orgulha de ter 151 unidades espalhadas por 22 países.
É grande, sim, é verdade. Mas tão preocupado com a saúde e o bem estar de seus empregados, quanto os donos de escravos de séculos atrás. Prova disso é que 78% dos seus trabalhadores admitem sofrer dores constantes no corpo, principalmente nos ombros, braços, costas, pescoços e pulsos, causadas pelo esforço repetido feito por horas e horas, sem qualquer interrupção e em condições insalubres de frio externo e umidade intensa.
Os principais efeitos disso se revelam fora do ambiente de trabalho, quando as mãos ficam dormentes, os braços tremem e a dor aparece ao se fazer coisas simples como abotoar a camisa ou escovar os dentes. A pesquisa revelou que ao final de um dia de trabalho 43,9% sentem um “cansaço insuportável” que afeta o sono, causa depressão e prejudica a convivência familiar.
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terça-feira, 26 de julho de 2011
Corrupção no DNIT
O DNIT é só um exemplo, pois a corrupção existe em toda a parte, seja empresa pública ou privada, entidade estatal ou filantrópica. A corrupção é inerente ao ser humano. Está entranhado nele, faz parte da essência. Não tem jeito.Se o governo é do PT, ou do PSDB, ou do DEM, seja lá quem for o presidente ou o imperador. A história se repete: dar-se poder ao homem, logo ele usará em benefício próprio, seja por medo, seja por usura. Então, como tratá-la?
Com uma política de expulsão dos meios políticos, se for pego em corrupção - fica fora da vida pública para sempre. E sem essa de esperar até o STF, porque se não esse também vai ficar corrupto.
O país mais corrupto do mundo é os Estados Unidos. Eles lá formalizaram os lobistas, os chamados representantes das empresas. Se você é um empresário considerável lá, você paga a propina em forma de contribuição de campanha. No Brasil fazer caixa dois não é mais crime. O deputado é pego em caixa dois e fala: "isso era dinheiro de campanha, não é meu". Ora, se a campanha é sua, e esse dinheiro veio de meios ilícitos (corrupção), então logo caro deputado você é corrupto.
E agora eles querem institucionalizar o caixa dois, com o financiamento público de campanha - vai ser dinheiro público mais dinheiro irregular, naturalmente.
Não me alarmo muito porque sei que qualquer um que chegue lá fará a mesma coisa. Procurará um meio de se beneficiar e ponto final, pode até querer ajudar, mas se isso não prejudique seu bolso e sua próxima campanha - e que se dane o povo!
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Josivan Barbosa é a nova aquisição do PT de Mossoró
Está quase fechada a filiação do reitor da UFERSA, Josivan Barbosa, ao Partido dos Trabalhadores (PT).
Só falta fazer um movimento que marque a filiação, um chama para o início da campanha eleitoral de 2012! Desde a década de 1950 que se revesa no poder municipal aqueles que são colocados pela família Rosado, o nome de Josivan aparece como uma esperança. Não que o mesmo possua os méritos de um administrador de sucesso, isso não, pois ele deu foi sorte de estar no cargo num período onde o governo federal investiu em educação, do contrário nada poderia fazer. Mas, tem particularmente méritos, pois lutou pela abertura de novos cursos, o que não é fácil.
Politicamente é bom para o município que é tão rico e tão pobre ao mesmo tempo. Mossoró recebe recursos a mais de que qualquer outra cidade do nordeste, proporcionalmente. Mas, não tem o maior desenvolvimento humano.
Espero que esse povo iludido possa ver nele uma saída, e deixe de lado o partidarismo e a leseira do voto de cabresto! Ô povo para votar mau esse daqui!
Só falta fazer um movimento que marque a filiação, um chama para o início da campanha eleitoral de 2012! Desde a década de 1950 que se revesa no poder municipal aqueles que são colocados pela família Rosado, o nome de Josivan aparece como uma esperança. Não que o mesmo possua os méritos de um administrador de sucesso, isso não, pois ele deu foi sorte de estar no cargo num período onde o governo federal investiu em educação, do contrário nada poderia fazer. Mas, tem particularmente méritos, pois lutou pela abertura de novos cursos, o que não é fácil.
Politicamente é bom para o município que é tão rico e tão pobre ao mesmo tempo. Mossoró recebe recursos a mais de que qualquer outra cidade do nordeste, proporcionalmente. Mas, não tem o maior desenvolvimento humano.
Espero que esse povo iludido possa ver nele uma saída, e deixe de lado o partidarismo e a leseira do voto de cabresto! Ô povo para votar mau esse daqui!
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