Com informações da Agência Nacional do Petróleo (ANP) a cima podemos fazer algumas considerações sobre a exploração de petróleo do Rio Grande do Norte.
É com pesar que enxergamos uma diminuição considerável no número de poços produtores no nosso estado, por consequencia do baixo investimento na abertura de novos poços. Em vez de termos um aumento no número de poços produtores, para exploração de toda essa riqueza natual, as empresas estão apenas no máximo empatando, mantendo a quantidade de poços em produção. É bem simples a conta: os poços antigos vão secando e novos poços vão entrando em produção. É como numa mineradora, o óleo não sai lá de baixo sozinho é preciso investimento, e isso é o trabalho da petrolífera - explorar a riqueza mineral. Mas, então, porque não o faz? Verficando os valores do barril na outra tabela checamos que o RN possui uma dos mais altos valores do barril - o custo de produção / exploração está alto! E como em qualquer firma, investe-se onde o lucro é maior.
Agora entendo porque os valores diários de exploração no estado só caem. É como numa firma onde o dono não acredita mais no seu crescimento e agora não a fecha, a deixa apenas render o que render até sucumbir e fechar por si só.
Muito se pode fazer se existisse poder político regional, exigindo a manutenção do poder exploratório. Se o óleo ficar lá em baixo para nada servirá. Estados com menor potencial e o custo maior, como Bahia e Sergipe, obtiveram crescimento no número de poços produtores.
A política está por trás de tudo! Viva o coronelísmo! Viva os interesses pessoais dos políticos regionais! Viva a auto-promoção e que o povo se vire!
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