quarta-feira, 16 de março de 2011

Barack Obama vem ao Brasil! Aplausos ou vaias?!

Só pra início de conversa deveríamos estar desconfiados porque tratando-se de um país imperialista, não se espera nada de bom. Mas deveria existir uma dúvida, já que ele é o primeiro presidente negro daquela nação. Elegeu-se com o discurso da mudança, do social, da não intervenção estrangeira, do fim da guerra do Iraque, etc. Mas com mais de dois anos de mandato, o primeiro presidente negro não tem nada de destaque para apresentar, pelo contrário, usou o discurso para esfriar o assunto e até agora não cumpriu com nada.



Mas o que o “Mister President” vem fazer no Rio de Janeiro? Doações ou compensações pelas décadas de intervenção e exploração não é. No discurso cabe tudo, na prática não tem nada e nada mudou. A imprensa imperialista brasileira já faz alarde para que o governo brasileiro ceda e aproxime-se das relações de mão única com os americanos. Ora, ora presidente! Há muito tempo que deixamos de ser bestas, não vem com essa de te enviar a melhor mensagem de boas vindas e ganhar um IPOD.


Cadê as promessas de desmantelamento da prisão de Guantánamo? A retirada das tropas americanas do Iraque? O sistema de saúde universal que não saiu do papel nos EUA. E o fim do bloqueio econômico a cuba?!


Mas relaxe, a embaixada americana está distribuindo brindes eletrônicos para aqueles que derem as boas vida e enviarem as melhores frases de boas vindas.


Para quem sempre foi imperialista, achar que as velhas técnicas de persuasão ainda podem fazer algum efeito, acertou – com certeza a grande mídia e a multidão manobrada estará lá para cobrir e elogiar muito – sem despertar no povo os reais propósitos de tal visita, que é instigar o Brasil contra a Venezuela e a Bolívia, querer incrementar a exportação para o Brasil (em desfavor da nossa nação), fazer papel de estadista que faz lindíssimos discursos e que não tem nenhum ato para demonstrar tal interesse em praticá-los.


Aqui vai o meu protesto, sou brasileiro e quero ser respeitado de igual para igual com qualquer país. Abaixo a livre entrada de cidadãos americanos querendo fazer turismo sexual com nossas jovens, pratiquemos a política da reciprocidade diplomática com os “Yankes”. FORA OBAMA, FORA FMI, FORA O NEOLIBERALISMO ECONÔMICO.

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