segunda-feira, 14 de junho de 2010

Discursos ajudam a entender estratégias dos principais candidatos à Presidência






Com o advento das campanhas 2010 para Pesidência da República Federativa do Brasil os três mais bem colocados nas pesquisas vão assumindo posições distintas para as respectivas campanhas.




Penso assim:
A ex-ministra Marina Silva assume uma postura central, onde tenta passar a imagem de campanha verde mas ao mesmo tempo tentando evitar comentários críticos ao crescimento econômico e ou contra os empresários. Para tanto, o PV pretende escolher um empresário para o cargo de vice.



Agora, quanto a coerência da candidata aos seus princípios até então utilizados acredito ser incoerencia, pois se ela até então sustentou sua vida política em cima da tese do meio ambiente, agora não é o tempo de dizer é assim mas não é bem assim. Enquanto ministra do meio ambiente teve vários embates com outros ministros e com o Presidente Luiz Inácio, portanto agora Candidata Marina Silva é hora de confirmar a posição e não fazer meia boca para conseguir mais alguns votos.

Quanto ao ex-governador de São Paulo, este realmente assume uma candidatura em cima dos seus princípios desde antes demostrados. Ou seja, acusação ao governo do PT, apontar problemas e se dizer a solução para os mesmo, como se seu partido nunca tivesse estado no poder, e um monte de mentiras discaradas - pura demagogia e balelas para quem tem pinico no ouvido ouvir.

Se orgulha de uma juventude militante contra a ditadura e das funções públicas que assumiu, de ter criado o genérico, ou seja, se orgulha de ter passado pelo ministério da saúde e de ter criado um novo imposto que vinha para acabar coma a precariedade do serviço público de saúde, o que não aconteceu pois a saúde não melhorou e pelo contrário o imposto criado (CPMF) foi desviado os recursos para outros propósitos - e aí governador? De qual parte você se orgulha mesmo? Fala que no seu governo o Brasil vai se tornar um canteiro de obras, só se for um canteiro de obras inacabadas.
A ex-ministra Dilma mantem o discurso do continuísmo. O que não é ruim mas também deixa a desejar para o Brasil que queremos. Precisamos mostrar que o Brasil pode mais: pode dividir mais, pode fazer uma verdadeira reforma agrária, pode investir pesado na educação básica e superior, pode diminuir as desigualdades regionais, pode conceder maiores aumentos de renda reais aos trabalhadores através do salário mínimo, pode muita coisa a mais.
Se queremos um Brasil socialista, democrático e mais justo precisamos apoiar e ao mesmo tempo cobrar pois assim o que assumir o poder entenderá que está é uma função que não mereçe estagnação e comodismo.



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