A globalização ocorre no pós-guerra, uma nova ordem no relacionamento econômico entre as nações, seus mercados, capitais e serviços financeiros. A possibilidade de existência de mercados desvinculados do Estado considerada como a possibilidade da retomada do crescimento econômico e social do planeta.
Com a globalização e internacionalização econômica a palavra de ordem é a desregulamentação, liberar e privatizar.
Globalização e Neoliberalismo
As propostas neoliberais têm como princípio fundador o mercado, auto-unificado e auto-regulador das sociedades, fazendo coincidir a imperativa necessidade humana de desenvolvimento social com desenvolvimento despolitizado do mercado. O estado do bem-estar passa a ser questionado na medida em que, enquanto modelo político-econômico aumentou o déficit público, propiciou o crescimento de empresas públicas improdutivas, desestimulou o trabalho e a competitividade, reduziu a capacidade de poupança e o excedente de capital para ser reinvestido na produção, acabando por gerar níveis alarmantes de inflação.
No final da década de 70 com a crise, na ótica dos neoliberais, a economia internacional vem apresentando nítidos indícios da ineficiência do Estado para gerencia destas crises, assim o liberalismo apõe-se tanto ao aumento da carga fiscal sobre o capital, quanto aos níveis atingidos pelos gastos sociais do Estado.
A Produção Global
O mercado é caracterizado pelo neoliberalismo como democrático por excelência, produtor de uma ordem que se realiza a partir das múltiplas ações individuais orientadas por interesses particulares. No contexto da mundialização econômica, as soluções em questão vêm correspondendo à globalização da produção em torno do atendimento das novas exigências do mercado por diversidade e qualidade. As empresas buscam intensificarem novas formas de aumento da produtividade, de novos produtos e de novos mercados. A competição com base na inovação tecnológica transformou-se em fator dominante em muitas indústrias e em muitos serviços, e a intensificação das atividades tecnológicas.
A competição global estaria impondo uma nova forma de organização da produção, não mais fundamentada sobre a lógica de cisão entre planejamento e execução, o que justificaria a adoção de novos modelos de gestão para que a firma viesse responder rapidamente a uma alteração na demanda ou nos custos e, ao mesmo tempo, desenvolver a qualidade.
As novas exigências se constituiriam, ainda, no emprego de trabalhadores multiqualificados, trabalhando em grupos, e agora cooperando diretamente com os objetivos da empresa. A medida que o mundo se integra economicamente, as suas partes componentes estão se tornando mais numerosas, menores e mais importantes. De forma que as empresas deixam de usar a mão-de-obra terceirizada e agora terceiriza o serviço a empresas menores.
A concorrência global provoca nas empresas brasileiras um enxugamento dos quadros e minimização dos custos de produção de forma que vem diminuindo o número de trabalhadores na industria e aumentado ao mesmo tempo a produção, acompanhado de uma queda real dos salários.
O conjunto destes procedimentos, em tese comprometidas com a inserção das economias centrais e periféricas na competitividade internacional, vem obedecendo exclusivamente aos interesses de valorização do capital e, por conseguinte, respondendo a lógica de mercado em detrimento do desenvolvimento social. Desatrelado do Estado-Nação, o livre mercado mundial estaria implicando profundas transformações na estrutura dos processos produtivos e de trabalho, gerando o aumento da taxa de desemprego global em níveis alarmantes, contribuindo, por fim, para o aprofundamento das desigualdades sociais intra e entre nações.
A Produção Global de Desigualdades Sociais
O neoliberalismo avançou em conter o surto inflacionário da década de 70 e, ao mesmo tempo, promover a maxivalorização do capital, mas fracassou na recuperação da dinâmica do capitalismo. O sucesso do neoliberalismo veio de mãos-dadas com a inversão especulativa, com o desemprego estrutural, com a debilitação do movimento sindical e com uma drástica redução dos salários, gerando, com isto, o aumento das desigualdades sociais a nível global. Passou-se a produzir cada vez mais riquezas com menor necessidade de trabalho humano.
Em média, cerca de 800 milhões de pessoas têm fome diariamente e de nada dispõem para comer, 1.500 milhões não possuem acesso a tratamento medico básico; 1.750 milhões não sabem o que é água potável; 14 milhões de crianças morrem anualmente antes de atingirem 5 anos de idade sendo, 3 milhões por doenças imunizáveis; cerca de 150 milhões de crianças com menos de 5 anos experimentam a desgraça da subnutrição que as condenam, de uma forma ou de outra, a uma morte social e biológica.
O processo de globalização parece assim, engendrar um exército de reseva global de mão-de-obra pauperizada, que se estende da Europa Ocidental e do Norte da América ao Leste Europeu, à Índia, à África, ao Caribe e América Latina.
Considerações Finais
O neoliberalismo contemporâneo trata o futuro da humanidade como uma única sociedade, radicalmente competitiva, cujo substrato se traduz em uma economia mundial de mercado livre e unificado, garantido pelo impulso natural do homem à competição. A economia de mercado livre seria o espaço de regulação das sociedades, dos Estados, das empresas, do desenvolvimento cientifico e tecnológico, onde o trabalho humano viria torna-se mercadoria desimpedida a serviço produtividade, deslocado de qualquer determinante político, social ou cultural.
O projeto de globalização tem a seu serviço a hegemonia quase global do ideário neoliberal, o poderio econômico das empresas transnacionais, o enfraquecimento do Estado-Nação, a desregulamentação, privatização e liberalização das economias, a debilitação dos movimentos sindicais, a liberação do trabalho humano na produção, o controle sobre o desenvolvimento cientifico e tecnológico e, principalmente, a crise do “socialismo real”.
No entanto, tem como desabono a elevação dos níveis de desigualdade social, de miséria, de desemprego, a saturação do setor terciário e, sobretudo, a possível crise estrutural do processo de acumulação capitalista; crise esta camuflada sob a ideologia do ajusto econômico, ou seja, da estabilidade monetária e do equilíbrio orçamentário.
Trata-se de uma questão política e uma questão de poder. A solução ou o encaminhamento dos problemas concernentes à miséria e às desigualdades sociais devam ser debatidos no âmbito das nações e não no nível de uma unidade global de livre mercado. A globalização visa a romper pela competitividade dos mercados com o regionalismo dos problemas políticos, econômicos, sociais, culturais, etc., mas não resolve a questão da formação do trabalhador coletivo global.
O que se evidencia é que o neoliberalismo global, cinicamente, não se reconhece nos bolsões da desigualdade social. A mão invisível evita se sujar na mundialização das mazelas que ela mesma aprofundou.
Bibliografia:
SOUZA, Donaldo Bello. Globalização: A Mão Invisível do Mercado Mundializada nos Bolsões da Desigualdade Social. http://www.senac.br/BTS/222/boltec222a.htm.
BLOG COM ESPAÇO PARA A DISCUSSÃO E EXPOSIÇÃO DAS OPINIÕES DA MAIORIA OPRIMIDA E INERTE AO SISTEMA POSTO.
quarta-feira, 30 de junho de 2010
terça-feira, 29 de junho de 2010
Vox Populi ratifica virada de Dilma sobre Serra: 40% a 35%
29 de Junho de 2010 - 15h43
Vox Populi ratifica virada de Dilma sobre Serra: 40% a 35%
Pesquisa Vox Populi sobre a eleição presidencial indica que Dilma Rousseff (PT) tem 40% das intenções de voto. O oposicionista José Serra (PSDB) tem 35%, enquanto Marina Silva (PV) aparece com 8%. É a primeira vez que Dilma passa à frente de Serra numa pesquisa Vox Populi.
A sondagem foi feita com 3 mil eleitores, de 24 a 26 de junho, e tem margem de erro de 1,8 ponto percentual. Na pesquisa anterior, feita de 8 a 13 de maio, havia empate técnico entre os candidatos, por conta da margem de erro — que era de 2,2 pontos percentuais, para mais ou para menos.
Em maio, no cenário em que apenas os Dilma, Serra e Marina foram apresentados aos entrevistados , a petista teve 37% (podendo variar de 34,8% a 39,2%, por conta da margem de erro). O tucano teve 34% (variando de 31,8% a 36,2%). Na semana passada, dia 23, o Ibope também divulgou sua primeira pesquisa em que Dilma liderava sobre Serra. Por coincidência, o resultado também foi 40% contra 35%.
Os resultados acima são da pesquisa estimulada (em que o entrevistador apresenta uma lista com nomes dos candidatos para o entrevistado). A pesquisa Vox Populi divulgada hoje mostra ainda resultados obtidos na modalidade espontânea (em que o eleitor diz qual é seu candidato sem ver nenhuma lista de nomes): Dilma tem 26% e Serra, 20%.
Da Redação, com informações do Blog do Fernando Rodrigues
Vox Populi ratifica virada de Dilma sobre Serra: 40% a 35%
Pesquisa Vox Populi sobre a eleição presidencial indica que Dilma Rousseff (PT) tem 40% das intenções de voto. O oposicionista José Serra (PSDB) tem 35%, enquanto Marina Silva (PV) aparece com 8%. É a primeira vez que Dilma passa à frente de Serra numa pesquisa Vox Populi.
A sondagem foi feita com 3 mil eleitores, de 24 a 26 de junho, e tem margem de erro de 1,8 ponto percentual. Na pesquisa anterior, feita de 8 a 13 de maio, havia empate técnico entre os candidatos, por conta da margem de erro — que era de 2,2 pontos percentuais, para mais ou para menos.
Em maio, no cenário em que apenas os Dilma, Serra e Marina foram apresentados aos entrevistados , a petista teve 37% (podendo variar de 34,8% a 39,2%, por conta da margem de erro). O tucano teve 34% (variando de 31,8% a 36,2%). Na semana passada, dia 23, o Ibope também divulgou sua primeira pesquisa em que Dilma liderava sobre Serra. Por coincidência, o resultado também foi 40% contra 35%.
Os resultados acima são da pesquisa estimulada (em que o entrevistador apresenta uma lista com nomes dos candidatos para o entrevistado). A pesquisa Vox Populi divulgada hoje mostra ainda resultados obtidos na modalidade espontânea (em que o eleitor diz qual é seu candidato sem ver nenhuma lista de nomes): Dilma tem 26% e Serra, 20%.
Da Redação, com informações do Blog do Fernando Rodrigues
Roda Viva: Dilma mostra firmeza e desmonta "lenda" da oposição
28 de Junho de 2010 - 20h38
Roda Viva: Dilma mostra firmeza e desmonta "lenda" da oposição
A candidata petista à Presidência da República, Dilma Rousseff, esteve nesta segunda-feira (28) no estúdio da TV Cultura, em São Paulo, onde gravou sua entrevista ao programa Roda Viva. A ex-ministra chegou à sede pouco depois das 18h. Dilma é a terceira candidata presidencial a participar do programa. Os candidatos José Serra (PSDB) e Marina Silva (PV) também já foram sabatinados pelo pool de jornalistas convidados pelo programa.
Mediado pelo jornalista Heródoto Barbeiro, o Roda Viva desta segunda teve como entrevistadores os jornalistas Germano Oliveira (Chefe de redação da sucursal do jornal O Globo, em São Paulo), Luiz Fernando Rila (editor-executivo e coordenador da cobertura eleitoral do Grupo Estado), Sérgio Dávila (editor-executivo do jornal Folha de S. Paulo) e Vera Brandimarte (diretora de redação do jornal Valor Econômico).
Mesmo sendo encostada na parede muitas vezes com perguntas incisivas, a candidata petista não deixou perguntas no ar e mostrou firmeza nas respostas e conhecimento dos assuntos abordados. Com isso, desmontou uma "lenda" criada pelos oposicionistas de que ela não estaria preparada para participar de sabatinas como a do Roda Viva e que estaria "fugindo" do debate.
A ex-ministra aproveitou a rodada de perguntas para falar sobre a atribuição de que não teria competência para para ser presidente: “Concordo que não tenho experiência eleitoral, mas até acho positivo. Tenho aprendido muito em termos de retorno da população. Entendo que muitos queiram dizer que eu sou um poste, mas isso não me transforma num poste”, disse Dilma.
Entre outros temas, a candidata defendeu as reformas tributária e política, negou que sua campanha estivesse por trás de qualquer "dossiê" contra adversários e disse ser a favor da união civil entre homossexuais.
Leia os principais trechos da entrevista da ex-ministra:
À sombra de Lula
- O presidente sempre será uma das pessoas mais importantes desse processo. [...] Vou querer muito que o presidente me aconselhe, até porque tenho uma relação forte com ele. Lula jamais seria capaz de ter um tipo de interferência [em um possível governo Dilma. [...] Vou querer que o presidente me ajude a aprovar reformas importantes e que ele participe do conselho, mas terei certeza de que ele participará como ex-presidente.
Dossiê
"Se há dossiê, porque até agora eu não vi papel nenhum, se foi feito, não foi pela minha campanha. [...] Até hoje não vi nenhum papel sobre isso. [...] Lanzetta era uma empresa contratada para fornecer pessoal. A gente indicava e ele fornecida uma análise de mídia. Não somos responsáveis pelo o que uma empresa terceirizada [faz]. Nós não somos os únicos clientes [da empresa]. [...] Não podemos aceitar acusações sem provas. Quem acusa é que prova. [...] É importante que o jornal (Folha) mostre os documentos ao público. Enquanto não mostrar as provas, é uma acusação infundada. Não podemos aceitar acusações sem provas".
Aborto
"Sempre digo uma coisa: não acredito que tem uma mulher que seja a favor do aborto. Não acho que as mulheres fazem aborto porque são a favor. [...] O que eu acho é que mulheres têm o direito de fazer [o aborto] na rede pública porque não se pode deixar, e tem de deixar acessível. Mulheres ricas vão à clínica, as pobres usam a agulha de tricô. Eu protesto que alguém seja a favor do aborto".
Homossexuais
"Sou a favor da união civil [entre pessoas do mesmo sexo]. A questão do casamento é uma questão religiosa. Eu como indivíduo me posicionaria sobre a religião. Agora, os direitos civis básicos, como aposentadoria, têm de ser reconhecidos de forma civil".
“Poste”
"Experiência administrativa eu tenho bastante. Presidi o conselho da Petrobras, fui secretária da Fazenda e sempre fui dessa área de energia. [...] Agora, concordo contigo. Eu não tenho experiência eleitoral. Mas fico pensando se isso não é uma vantagem em um quadro em que há tanto desgaste no quadro político. Eu lamento. Nesse período de pré candidatura, tenho tido um contato grande com a população e tenho aprendido muito em termos de retorno. [...] Eu entendo que muitos queiram dizer que eu sou um poste, mas isso não me torna um poste".
Impostos
"[Sou a favor de] diminuir [a carga tributária] sobre investimento, empresas que têm folhas de salários maiores, fazer uma tributação mais proporcional. Sou a favor de uma avaliação e redução na área de energia elétrica".
Oposição
"Acredito que eleição a gente deixa claro as nossas diferenças e faz as disputas. Mas ninguém governa se não for pra todos. [...] E se a oposição não for raivosa, [...] dá para governar com todos os partidos. Mas é obrigatório governar com os outros partidos nos governos e prefeituras".
Dívida pública
“Dizem que a nossa dívida é muito alta. Isso não é verdade”, afirma Dilma, sobre o nível de endividamento do País. Sobre a alta taxa de juros, a candidata diz que “os outros países tão com taxa próxima de zero porque precisavam disso por razões cíclicas. Eles estão fazendo isso porque estão numa situação extremamente complicada. Caminhamos para uma redução célere da taxa”.
Reforma política
"Sou a favor de uma reforma política. Acho que o Brasil precisa de uma reforma política em que haja financiamento público de campanha e voto em lista".
SERVIÇO
A entrevista vai ar ar nesta segunda-feira, às 22h, pela emissora. Para quem não tem acesso à TV Cultura, a TV BRASIL e emissoras públicas estaduais mostram a entrevista de Dilma ao Roda Viva a partir da meia noite. A entrevista também pode ser assistida no site do Roda Viva:
http://www.tvcultura.com.br/rodaviva/
Roda Viva: Dilma mostra firmeza e desmonta "lenda" da oposição
A candidata petista à Presidência da República, Dilma Rousseff, esteve nesta segunda-feira (28) no estúdio da TV Cultura, em São Paulo, onde gravou sua entrevista ao programa Roda Viva. A ex-ministra chegou à sede pouco depois das 18h. Dilma é a terceira candidata presidencial a participar do programa. Os candidatos José Serra (PSDB) e Marina Silva (PV) também já foram sabatinados pelo pool de jornalistas convidados pelo programa.
Mediado pelo jornalista Heródoto Barbeiro, o Roda Viva desta segunda teve como entrevistadores os jornalistas Germano Oliveira (Chefe de redação da sucursal do jornal O Globo, em São Paulo), Luiz Fernando Rila (editor-executivo e coordenador da cobertura eleitoral do Grupo Estado), Sérgio Dávila (editor-executivo do jornal Folha de S. Paulo) e Vera Brandimarte (diretora de redação do jornal Valor Econômico).
Mesmo sendo encostada na parede muitas vezes com perguntas incisivas, a candidata petista não deixou perguntas no ar e mostrou firmeza nas respostas e conhecimento dos assuntos abordados. Com isso, desmontou uma "lenda" criada pelos oposicionistas de que ela não estaria preparada para participar de sabatinas como a do Roda Viva e que estaria "fugindo" do debate.
A ex-ministra aproveitou a rodada de perguntas para falar sobre a atribuição de que não teria competência para para ser presidente: “Concordo que não tenho experiência eleitoral, mas até acho positivo. Tenho aprendido muito em termos de retorno da população. Entendo que muitos queiram dizer que eu sou um poste, mas isso não me transforma num poste”, disse Dilma.
Entre outros temas, a candidata defendeu as reformas tributária e política, negou que sua campanha estivesse por trás de qualquer "dossiê" contra adversários e disse ser a favor da união civil entre homossexuais.
Leia os principais trechos da entrevista da ex-ministra:
À sombra de Lula
- O presidente sempre será uma das pessoas mais importantes desse processo. [...] Vou querer muito que o presidente me aconselhe, até porque tenho uma relação forte com ele. Lula jamais seria capaz de ter um tipo de interferência [em um possível governo Dilma. [...] Vou querer que o presidente me ajude a aprovar reformas importantes e que ele participe do conselho, mas terei certeza de que ele participará como ex-presidente.
Dossiê
"Se há dossiê, porque até agora eu não vi papel nenhum, se foi feito, não foi pela minha campanha. [...] Até hoje não vi nenhum papel sobre isso. [...] Lanzetta era uma empresa contratada para fornecer pessoal. A gente indicava e ele fornecida uma análise de mídia. Não somos responsáveis pelo o que uma empresa terceirizada [faz]. Nós não somos os únicos clientes [da empresa]. [...] Não podemos aceitar acusações sem provas. Quem acusa é que prova. [...] É importante que o jornal (Folha) mostre os documentos ao público. Enquanto não mostrar as provas, é uma acusação infundada. Não podemos aceitar acusações sem provas".
Aborto
"Sempre digo uma coisa: não acredito que tem uma mulher que seja a favor do aborto. Não acho que as mulheres fazem aborto porque são a favor. [...] O que eu acho é que mulheres têm o direito de fazer [o aborto] na rede pública porque não se pode deixar, e tem de deixar acessível. Mulheres ricas vão à clínica, as pobres usam a agulha de tricô. Eu protesto que alguém seja a favor do aborto".
Homossexuais
"Sou a favor da união civil [entre pessoas do mesmo sexo]. A questão do casamento é uma questão religiosa. Eu como indivíduo me posicionaria sobre a religião. Agora, os direitos civis básicos, como aposentadoria, têm de ser reconhecidos de forma civil".
“Poste”
"Experiência administrativa eu tenho bastante. Presidi o conselho da Petrobras, fui secretária da Fazenda e sempre fui dessa área de energia. [...] Agora, concordo contigo. Eu não tenho experiência eleitoral. Mas fico pensando se isso não é uma vantagem em um quadro em que há tanto desgaste no quadro político. Eu lamento. Nesse período de pré candidatura, tenho tido um contato grande com a população e tenho aprendido muito em termos de retorno. [...] Eu entendo que muitos queiram dizer que eu sou um poste, mas isso não me torna um poste".
Impostos
"[Sou a favor de] diminuir [a carga tributária] sobre investimento, empresas que têm folhas de salários maiores, fazer uma tributação mais proporcional. Sou a favor de uma avaliação e redução na área de energia elétrica".
Oposição
"Acredito que eleição a gente deixa claro as nossas diferenças e faz as disputas. Mas ninguém governa se não for pra todos. [...] E se a oposição não for raivosa, [...] dá para governar com todos os partidos. Mas é obrigatório governar com os outros partidos nos governos e prefeituras".
Dívida pública
“Dizem que a nossa dívida é muito alta. Isso não é verdade”, afirma Dilma, sobre o nível de endividamento do País. Sobre a alta taxa de juros, a candidata diz que “os outros países tão com taxa próxima de zero porque precisavam disso por razões cíclicas. Eles estão fazendo isso porque estão numa situação extremamente complicada. Caminhamos para uma redução célere da taxa”.
Reforma política
"Sou a favor de uma reforma política. Acho que o Brasil precisa de uma reforma política em que haja financiamento público de campanha e voto em lista".
SERVIÇO
A entrevista vai ar ar nesta segunda-feira, às 22h, pela emissora. Para quem não tem acesso à TV Cultura, a TV BRASIL e emissoras públicas estaduais mostram a entrevista de Dilma ao Roda Viva a partir da meia noite. A entrevista também pode ser assistida no site do Roda Viva:
http://www.tvcultura.com.br/rodaviva/
terça-feira, 22 de junho de 2010
Revolução Cubana de 1958, um bem ou um mal?
É impressionante o posicionamento da questão cubana na imprensa brasileira. Ao fazer uma simples busca na internet sobre o assunto vejo que todos os meios de comunicação mais divulgados e de grande repercussão nacional sempre abordam o assunto, cuba, com desprezo e como quem está tomando partido pelo fim do regime. Colocando sempre os problemas e os "monstros" que lá existem. Agora, já se abrir qualquer blog, jornal independente, ou revista não vinculada aos grandes jornais e meios de imprensa elitizados veremos que existe uma opinião completamente distinta.
Aí vem a pergunta: Quem estará com a razão? Bem, como não sou bobo e vejo o massacre da mídia quanto ao socialismo, pois esta não tem qualquer compromisso com um Brasil mais justo e igualitário, vejo logo que assim como aqui lá eles mantêm a tona do: iludamos a grande massa quanto ao regime cubano pra que estes não abram os olhos e enxerguem outra opção fora do capitalismo liberal selvagem como opção para as suas vidas. Somos tratados como massa de manobra pela mídia nacional privatizada e comprometida com o capitalismo, pois a seus interesses e interesses dos seus patrocinadores o que interessa é o continuísmo deste sistema desigual, na qual os ricos sempre serão ricos e os pobres que nos sirvam sempre (pois eu pago salário mínimo e isto é bastante).
Aos que dizem que em cuba não existe oposição ao governo aberta e democraticamente vejam o link nº 6. Para os que acham que o capitalismo é o sistema que funciona e que dá certo e que está contente com ele pois é um beneficiário ou se beneficia do sistema não precisa concordar comigo, basta apenas ler as matérias da mídia alternativa. Para quem quer ser franco e aberto, e ver tudo e tomar sua opinião, leia tudo, e reflita. Não quero ser consciência de ninguém.
Agora se quer falar, primeiro se entenda do assunto. E depois me responda ou me mande mais links aí pode ser que eu me convenço do contrário e como não sou rei posso voltar atrás e me posicionar de outra forma. O importante é o espaço para a discussão e o debate democrático.
Link's:
(1) http://convencao2009.blogspot.com/2010/04/guerra-contra-cuba-entenda-como-e-por.html
(2) http://blogs.estadao.com.br/radar-global/o-radical-contra-o-regime-cubano/
(3) http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2010/03/12/uniao-europeia-eua-condenam-regime-cubano-exigem-libertacao-de-presos-politicos-governo-castro-diz-que-criticos-sao-cinicos-916048083.asp
(4) http://www.correiocidadania.com.br/content/view/4441/9/
(5) http://levantern.blogspot.com/2008/02/entendendo-cuba.html
(6) http://www.desdecuba.com/generaciony/
(7) http://veja.abril.com.br/071009/tres-mentiras-cuba-p-19.shtml
(8) http://revistacriativa.globo.com/Criativa/0,19125,ETT1684014-5458,00.html
(9) http://www.cartacapital.com.br/app/materia.jsp?a=2&a2=9&i=210
(10) http://www.conversaafiada.com.br/antigo/?p=6666
11/10/2009 - 06h30
Não vi a Cuba de Yoani
Joaquim São Pedro*
Li a entrevista da blogueira cubana Yoani Sanches à revista Veja. Quero dizer que estive em Cuba há um ano. Por dez dias, viajei entre Havana e Camaguey. Foram cerca de 570 quilômetros percorridos pela Carretera Central de Cuba, uma rodovia de 1.140 quilômetros de extensão que vai desde Havana até Santiago de Cuba. Uma viagem fascinante. Rara oportunidade de presenciar um pouco da história, da cultura, da fauna, da flora e das atividades agropecuárias do país.
Conheci um país belíssimo de um povo bonito, predominantemente de negros, brancos e mulatos; gente alegre, brincalhona e hospitaleira. Nada disposta a ficar chorando os seus problemas para que o mundo sinta pena dela. Conversei com as pessoas, jovens e velhos, homens e mulheres. Constatei que todos querem mudanças, que representem desenvolvimento, mais emprego, mais conforto, mais oportunidades de moradia.
Cuba foi isolada por uma política externa imposta pelos EUA em represália ao triunfo da revolução. Mas o povo cubano sobreviveu e, por isso, quer dialogar, porque pretende vender e comprar produtos e serviços de países que tenham a mesma disposição. Mas sem que isso represente interferência externa na sua soberania. É pura relação diplomática e comercial.
A revolução assegurou aos cubanos valores que se tornaram inalienáveis. Falo de solidariedade, do respeito à diversidade, do espírito de coletividade, da ética, do amor ao próximo. De direitos como saúde pública, educação, emprego, saneamento básico, moradia e autonomia para o governo gerir as suas riquezas naturais, sem ter de entregá-las ao estrangeiro.
O boicote causou problemas a Cuba, mas eles estão sendo enfrentados, sem que para isso seja preciso abrir mão da identidade nacional; sem cartilha neoliberal, como querem fazer crer ao mundo os veículos de comunicação que servem ao imperialismo econômico.
A "liberdade" que os cubanos buscam não é uma passagem aérea na mão, mas o direito de continuar a ser uma Nação capaz de enfrentar suas questões internas e externas, sem unilateralidade, promovendo uma política externa de respeito mútuo e às normas internacionais.
O socialismo não é o problema de Cuba, é a solução, porque representa a conquista de uma respeitabilidade internacional para o país e seu povo. O obstáculo a ser vencido é a opressão externa, liderada pelos EUA, e a propaganda dos contra que tentam macular a imagem de um governo que expulsou milionários americanos que viviam na ilha em absoluto comportamento predatório.
Se fosse bom o receituário imperialista, países tutelados econômica e politicamente pelos Estados Unidos seriam um paraíso. Muitos deles são, em verdade, paraísos fiscais. Honduras, Costa Rica, Guatemala, Colômbia, Chile, Jamaica, Paraguai, para citar alguns ditos democráticos e livres, estão lotados de problemas econômicos, políticos e sociais, com baixíssimo índice de desenvolvimento humano, analfabetismo, concentração de renda, miséria, democracia de fachada e subserviência da mídia ao poder econômico.
Há nestes países dependência escancarada em relação ao capitalismo internacional e muito pouca autonomia política. É o que está ocorrendo agora com Honduras, que não resolve a sua crise, por causa da inércia da OEA, que está enfraquecida por causa da omissão do governo Barack Obama, que não se posiciona sobre o golpe hondurenho, com medo dos conservadores republicanos, que de tudo fazem para inviabilizar seus projetos no Senado.
O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da ONU, que mede a qualidade de vida de 182 países, classificou Cuba na posição 51, à frente de Brasil (75), Rússia (71), Arábia Saudita (59), por exemplo, e bem próximo da Argentina (49) e do Uruguai (50). Ou seja, para a ONU, cubanos, argentinos e uruguaios, entre tantos, têm nível de desenvolvimento humano parecido e bem melhor do que o Brasil (75), que, diga-se de passagem, melhorou a sua posição nos últimos anos.
O futuro político de Cuba aos cubanos pertence. Neste ponto, o presidente Lula tem tido uma posição madura na defesa da integração regional, pregando o fim do boicote liderado pelos Estados Unidos, sem que isso represente interferência externa, até porque lá não há insurgência e há normalidade institucional.
Pelo que ouvi e vi dos cubanos, eles não querem esmola, buscam parcerias que representem desenvolvimento. Políticas que tratem de incrementar os setores de comércio, indústria e agropecuária; querem trocar informações e cooperação em ciência e tecnologia; querem comprar máquinas e insumos para o campo para ampliar a sua pauta de exportação.
Minha impressão é que Cuba quer receber turistas e lhes mostrar os seus recursos naturais e culturais; a sua música, as suas praias, os seus drinques, a sua comida, a alegria e a hospitalidade de seu povo. Com uma boa infraestrutura hoteleira, o turismo na Ilha hoje responde por cerca de 30% da receita.
O cubano não esconde mendigos para o turista passar, até porque lá eles não existem. As dificuldades são um problema que todos enfrentam juntos. Não há fome, sede, frio ou pessoas morando na rua. Para enfrentar as catástrofes naturais, como tufões e maremotos, eles desenvolveram técnicas de preservação, antes de tudo, da vida humana, embora haja sérios prejuízos materiais, como o ocorrido no ano passado.
Não há fila em hospitais e todas as crianças estão matriculadas nas escolas, que, obviamente, são públicas e de ótimo nível. A Escola Latino-Americana de Medicina forma médicos e enfermeiros, anualmente, centenas de jovens pobres, do Brasil, dos Estados Unidos, do México, do Canadá, de Honduras, Costa Rica e países da África e da Europa, entre tantos, que não têm oportunidade em seus países.
Nas ruas presenciei gente discutindo política (o cubano fala alto e gesticula muito), tomando sorvete, dançando, cantando e namorando; indo à praia de carro ou em transporte coletivo público. Comi e bebi em casa de cubanos e entendi que não há fartura, há uma racionalidade de consumo necessária e criativa. Há jovens e velhos praticando esportes, indo ao cinema, vendo televisão (inclusive seriados americanos), ao teatro e lendo.
Yoani tem lá os seus motivos e angústias para criticar o seu país. Mas falta-lhe, no meu modo de ver, consistência. Ela critica as estatísticas oficiais, mas não as rebate com números, apenas divaga. Fala em diplomacia popular, como se isso fosse praticado ostensivamente fora do território cubano. Pura utopia. Não imagina os males que o poder econômico causa aos países satélites dos EUA.
Ela diz que quer sair e voltar. Mas não se apresenta com propostas e sugestões de um país melhor. Talvez ela devesse mesmo sair para buscar os seus prêmios. Mas também para constatar que vive, ao lado do seu filho, num país que tem tantos problemas quanto os demais países da América Latina, mas que respeita os direitos dos cidadãos muito mais do que ela imagina.
* Joaquim São Pedro, 51 anos, é jornalista há 25 anos. Começou no Rio de Janeiro e está há 14 anos em Brasília. Trabalhou em O Globo e no Jornal do Brasil. Há dez anos atua em assessoria de imprensa. Trabalhou com o ex-senador Paulo Hartung e na Presidência do Senado. Há dois anos e meio está lotado na Liderança do PSB no Senado. Tem pós-graduação em Direito Legislativo, Ciência Política e Direito Constitucional.
http://congressoemfoco.uol.com.br/noticia.asp?cod_canal=4&cod_publicacao=30083
Aí vem a pergunta: Quem estará com a razão? Bem, como não sou bobo e vejo o massacre da mídia quanto ao socialismo, pois esta não tem qualquer compromisso com um Brasil mais justo e igualitário, vejo logo que assim como aqui lá eles mantêm a tona do: iludamos a grande massa quanto ao regime cubano pra que estes não abram os olhos e enxerguem outra opção fora do capitalismo liberal selvagem como opção para as suas vidas. Somos tratados como massa de manobra pela mídia nacional privatizada e comprometida com o capitalismo, pois a seus interesses e interesses dos seus patrocinadores o que interessa é o continuísmo deste sistema desigual, na qual os ricos sempre serão ricos e os pobres que nos sirvam sempre (pois eu pago salário mínimo e isto é bastante).
Aos que dizem que em cuba não existe oposição ao governo aberta e democraticamente vejam o link nº 6. Para os que acham que o capitalismo é o sistema que funciona e que dá certo e que está contente com ele pois é um beneficiário ou se beneficia do sistema não precisa concordar comigo, basta apenas ler as matérias da mídia alternativa. Para quem quer ser franco e aberto, e ver tudo e tomar sua opinião, leia tudo, e reflita. Não quero ser consciência de ninguém.
Agora se quer falar, primeiro se entenda do assunto. E depois me responda ou me mande mais links aí pode ser que eu me convenço do contrário e como não sou rei posso voltar atrás e me posicionar de outra forma. O importante é o espaço para a discussão e o debate democrático.
Link's:
(1) http://convencao2009.blogspot.com/2010/04/guerra-contra-cuba-entenda-como-e-por.html
(2) http://blogs.estadao.com.br/radar-global/o-radical-contra-o-regime-cubano/
(3) http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2010/03/12/uniao-europeia-eua-condenam-regime-cubano-exigem-libertacao-de-presos-politicos-governo-castro-diz-que-criticos-sao-cinicos-916048083.asp
(4) http://www.correiocidadania.com.br/content/view/4441/9/
(5) http://levantern.blogspot.com/2008/02/entendendo-cuba.html
(6) http://www.desdecuba.com/generaciony/
(7) http://veja.abril.com.br/071009/tres-mentiras-cuba-p-19.shtml
(8) http://revistacriativa.globo.com/Criativa/0,19125,ETT1684014-5458,00.html
(9) http://www.cartacapital.com.br/app/materia.jsp?a=2&a2=9&i=210
(10) http://www.conversaafiada.com.br/antigo/?p=6666
11/10/2009 - 06h30
Não vi a Cuba de Yoani
Joaquim São Pedro*
Li a entrevista da blogueira cubana Yoani Sanches à revista Veja. Quero dizer que estive em Cuba há um ano. Por dez dias, viajei entre Havana e Camaguey. Foram cerca de 570 quilômetros percorridos pela Carretera Central de Cuba, uma rodovia de 1.140 quilômetros de extensão que vai desde Havana até Santiago de Cuba. Uma viagem fascinante. Rara oportunidade de presenciar um pouco da história, da cultura, da fauna, da flora e das atividades agropecuárias do país.
Conheci um país belíssimo de um povo bonito, predominantemente de negros, brancos e mulatos; gente alegre, brincalhona e hospitaleira. Nada disposta a ficar chorando os seus problemas para que o mundo sinta pena dela. Conversei com as pessoas, jovens e velhos, homens e mulheres. Constatei que todos querem mudanças, que representem desenvolvimento, mais emprego, mais conforto, mais oportunidades de moradia.
Cuba foi isolada por uma política externa imposta pelos EUA em represália ao triunfo da revolução. Mas o povo cubano sobreviveu e, por isso, quer dialogar, porque pretende vender e comprar produtos e serviços de países que tenham a mesma disposição. Mas sem que isso represente interferência externa na sua soberania. É pura relação diplomática e comercial.
A revolução assegurou aos cubanos valores que se tornaram inalienáveis. Falo de solidariedade, do respeito à diversidade, do espírito de coletividade, da ética, do amor ao próximo. De direitos como saúde pública, educação, emprego, saneamento básico, moradia e autonomia para o governo gerir as suas riquezas naturais, sem ter de entregá-las ao estrangeiro.
O boicote causou problemas a Cuba, mas eles estão sendo enfrentados, sem que para isso seja preciso abrir mão da identidade nacional; sem cartilha neoliberal, como querem fazer crer ao mundo os veículos de comunicação que servem ao imperialismo econômico.
A "liberdade" que os cubanos buscam não é uma passagem aérea na mão, mas o direito de continuar a ser uma Nação capaz de enfrentar suas questões internas e externas, sem unilateralidade, promovendo uma política externa de respeito mútuo e às normas internacionais.
O socialismo não é o problema de Cuba, é a solução, porque representa a conquista de uma respeitabilidade internacional para o país e seu povo. O obstáculo a ser vencido é a opressão externa, liderada pelos EUA, e a propaganda dos contra que tentam macular a imagem de um governo que expulsou milionários americanos que viviam na ilha em absoluto comportamento predatório.
Se fosse bom o receituário imperialista, países tutelados econômica e politicamente pelos Estados Unidos seriam um paraíso. Muitos deles são, em verdade, paraísos fiscais. Honduras, Costa Rica, Guatemala, Colômbia, Chile, Jamaica, Paraguai, para citar alguns ditos democráticos e livres, estão lotados de problemas econômicos, políticos e sociais, com baixíssimo índice de desenvolvimento humano, analfabetismo, concentração de renda, miséria, democracia de fachada e subserviência da mídia ao poder econômico.
Há nestes países dependência escancarada em relação ao capitalismo internacional e muito pouca autonomia política. É o que está ocorrendo agora com Honduras, que não resolve a sua crise, por causa da inércia da OEA, que está enfraquecida por causa da omissão do governo Barack Obama, que não se posiciona sobre o golpe hondurenho, com medo dos conservadores republicanos, que de tudo fazem para inviabilizar seus projetos no Senado.
O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da ONU, que mede a qualidade de vida de 182 países, classificou Cuba na posição 51, à frente de Brasil (75), Rússia (71), Arábia Saudita (59), por exemplo, e bem próximo da Argentina (49) e do Uruguai (50). Ou seja, para a ONU, cubanos, argentinos e uruguaios, entre tantos, têm nível de desenvolvimento humano parecido e bem melhor do que o Brasil (75), que, diga-se de passagem, melhorou a sua posição nos últimos anos.
O futuro político de Cuba aos cubanos pertence. Neste ponto, o presidente Lula tem tido uma posição madura na defesa da integração regional, pregando o fim do boicote liderado pelos Estados Unidos, sem que isso represente interferência externa, até porque lá não há insurgência e há normalidade institucional.
Pelo que ouvi e vi dos cubanos, eles não querem esmola, buscam parcerias que representem desenvolvimento. Políticas que tratem de incrementar os setores de comércio, indústria e agropecuária; querem trocar informações e cooperação em ciência e tecnologia; querem comprar máquinas e insumos para o campo para ampliar a sua pauta de exportação.
Minha impressão é que Cuba quer receber turistas e lhes mostrar os seus recursos naturais e culturais; a sua música, as suas praias, os seus drinques, a sua comida, a alegria e a hospitalidade de seu povo. Com uma boa infraestrutura hoteleira, o turismo na Ilha hoje responde por cerca de 30% da receita.
O cubano não esconde mendigos para o turista passar, até porque lá eles não existem. As dificuldades são um problema que todos enfrentam juntos. Não há fome, sede, frio ou pessoas morando na rua. Para enfrentar as catástrofes naturais, como tufões e maremotos, eles desenvolveram técnicas de preservação, antes de tudo, da vida humana, embora haja sérios prejuízos materiais, como o ocorrido no ano passado.
Não há fila em hospitais e todas as crianças estão matriculadas nas escolas, que, obviamente, são públicas e de ótimo nível. A Escola Latino-Americana de Medicina forma médicos e enfermeiros, anualmente, centenas de jovens pobres, do Brasil, dos Estados Unidos, do México, do Canadá, de Honduras, Costa Rica e países da África e da Europa, entre tantos, que não têm oportunidade em seus países.
Nas ruas presenciei gente discutindo política (o cubano fala alto e gesticula muito), tomando sorvete, dançando, cantando e namorando; indo à praia de carro ou em transporte coletivo público. Comi e bebi em casa de cubanos e entendi que não há fartura, há uma racionalidade de consumo necessária e criativa. Há jovens e velhos praticando esportes, indo ao cinema, vendo televisão (inclusive seriados americanos), ao teatro e lendo.
Yoani tem lá os seus motivos e angústias para criticar o seu país. Mas falta-lhe, no meu modo de ver, consistência. Ela critica as estatísticas oficiais, mas não as rebate com números, apenas divaga. Fala em diplomacia popular, como se isso fosse praticado ostensivamente fora do território cubano. Pura utopia. Não imagina os males que o poder econômico causa aos países satélites dos EUA.
Ela diz que quer sair e voltar. Mas não se apresenta com propostas e sugestões de um país melhor. Talvez ela devesse mesmo sair para buscar os seus prêmios. Mas também para constatar que vive, ao lado do seu filho, num país que tem tantos problemas quanto os demais países da América Latina, mas que respeita os direitos dos cidadãos muito mais do que ela imagina.
* Joaquim São Pedro, 51 anos, é jornalista há 25 anos. Começou no Rio de Janeiro e está há 14 anos em Brasília. Trabalhou em O Globo e no Jornal do Brasil. Há dez anos atua em assessoria de imprensa. Trabalhou com o ex-senador Paulo Hartung e na Presidência do Senado. Há dois anos e meio está lotado na Liderança do PSB no Senado. Tem pós-graduação em Direito Legislativo, Ciência Política e Direito Constitucional.
http://congressoemfoco.uol.com.br/noticia.asp?cod_canal=4&cod_publicacao=30083
domingo, 20 de junho de 2010
Lula que não entende de nada!
Pedro Lima
(Economista e Professor da UFRJ)
Lula, que não entende de sociologia, levou 32 milhões de
miseráveis e pobres à condição de consumidores;
e que também não entende de economia; pagou as contas de FHC,
zerou a dívida com o FMI e ainda empresta algum aos ricos
Lula, o analfabeto, que não entende de educação, criou mais
escolas e universidades que seus antecessores juntos [14
universidades públicas e estendeu mais de 40 campi], e ainda criou o
PRÓ-UNI, que leva o filho do pobre à universidade [meio milhão de
bolsa para pobres em escolas particulares].
Lula, que não entende de finanças nem de contas públicas,
elevou o salário mínimo de 64 para mais de 291 dólares [valores de
janeiro de 2010], e não quebrou a previdência como queria FHC.
Lula, que não entende de psicologia, levantou o moral da
nação e disse que o Brasil está melhor que o mundo. Embora o
PIG-Partido da Imprensa Golpista, que entende de tudo, diga que não.
Lula, que não entende de engenharia, nem de mecânica, nem de
nada, reabilitou o Proálcool, acreditou no biodiesel e levou o país
à liderança mundial de combustíveis renováveis [maior programa de
energia alternativa ao petróleo do planeta].
Lula, que não entende de política, mudou os paradigmas
mundiais e colocou o Brasil na liderança dos países emergentes,
passou a ser respeitado e enterrou o G-8 [criou o G-20].
Lula, que não entende de política externa nem de
conciliação, pois foi sindicalista brucutu; mandou às favas a
ALCA, olhou para os parceiros do sul, especialmente para os vizinhos
da América Latina, onde exerce liderança absoluta sem ser imperialista.
Tem fácil trânsito junto a Chaves, Fidel, Obama, Evo etc. Bobo que é,
cedeu a tudo e a todos.
Lula, que não entende de mulher nem de negro, colocou o
primeiro negro no Supremo (desmoralizado por brancos) uma mulher no
cargo de primeira ministra, e que pode inclusive, fazê-la sua
sucessora.
Lula, que não ente
(Economista e Professor da UFRJ)
Lula, que não entende de sociologia, levou 32 milhões de
miseráveis e pobres à condição de consumidores;
e que também não entende de economia; pagou as contas de FHC,
zerou a dívida com o FMI e ainda empresta algum aos ricos
Lula, o analfabeto, que não entende de educação, criou mais
escolas e universidades que seus antecessores juntos [14
universidades públicas e estendeu mais de 40 campi], e ainda criou o
PRÓ-UNI, que leva o filho do pobre à universidade [meio milhão de
bolsa para pobres em escolas particulares].
Lula, que não entende de finanças nem de contas públicas,
elevou o salário mínimo de 64 para mais de 291 dólares [valores de
janeiro de 2010], e não quebrou a previdência como queria FHC.
Lula, que não entende de psicologia, levantou o moral da
nação e disse que o Brasil está melhor que o mundo. Embora o
PIG-Partido da Imprensa Golpista, que entende de tudo, diga que não.
Lula, que não entende de engenharia, nem de mecânica, nem de
nada, reabilitou o Proálcool, acreditou no biodiesel e levou o país
à liderança mundial de combustíveis renováveis [maior programa de
energia alternativa ao petróleo do planeta].
Lula, que não entende de política, mudou os paradigmas
mundiais e colocou o Brasil na liderança dos países emergentes,
passou a ser respeitado e enterrou o G-8 [criou o G-20].
Lula, que não entende de política externa nem de
conciliação, pois foi sindicalista brucutu; mandou às favas a
ALCA, olhou para os parceiros do sul, especialmente para os vizinhos
da América Latina, onde exerce liderança absoluta sem ser imperialista.
Tem fácil trânsito junto a Chaves, Fidel, Obama, Evo etc. Bobo que é,
cedeu a tudo e a todos.
Lula, que não entende de mulher nem de negro, colocou o
primeiro negro no Supremo (desmoralizado por brancos) uma mulher no
cargo de primeira ministra, e que pode inclusive, fazê-la sua
sucessora.
Lula, que não ente
quinta-feira, 17 de junho de 2010
Domingos Dutra sobre Sarney Filho: "Um deputado filho da mãe
A sessão extraordinária da Câmara Federal foi marcada pelo desabafo em meio a lágrimas do deputado Domingos Dutra, do PT do Maranhão.
Desabafo tão sem freio que fez Dutra chamar o conterrâneo Sarney Filho (PV-MA), de “deputado filho da mãe”.
O maranhense petista está em greve de fome há 5 dias, desde que o PT nacional aprovou apoio total e irrestrito, lá no Maranhão, à reeleição da governadora Roseana Sarney (PMDB).
“Há 46 anos um miserável humilha o povo do Maranhão”, disse Dutra referindo-se ao presidente do Senado, José Sarney.
Adversário histórico da família Sarney, Domingos Dutra e o PT do Maranhão, entre eles o histórico Manoel da Conceição, de 75 anos, e que também está em greve de fome, se alimentando apenas de água e água de coco, queriam porque queriam que o PT apoiasse a candidatura do deputado Flávio Dino (PCdoB-MA) ao governo.
Com dois quilos a menos, Dutra fez um discurso emocionado enquanto Manoel da Conceição era atendido pela equipe médica da Câmara.
E o desabafo de Domingos Dutra teve endereço certo: o deputado petista José Genoíno (SP).
"Genoino, seja solidário a Manoel da Conceição e sua história, porque está sendo solidário a um oligarca perverso, criminoso e corrupto (Sarney). Eu vou morrer aqui para que respeitem a democracia. Seja solidário e não faça aqui a canalhice que vocês fizeram com nós no Maranhão”.
Desabafo tão sem freio que fez Dutra chamar o conterrâneo Sarney Filho (PV-MA), de “deputado filho da mãe”.
O maranhense petista está em greve de fome há 5 dias, desde que o PT nacional aprovou apoio total e irrestrito, lá no Maranhão, à reeleição da governadora Roseana Sarney (PMDB).
“Há 46 anos um miserável humilha o povo do Maranhão”, disse Dutra referindo-se ao presidente do Senado, José Sarney.
Adversário histórico da família Sarney, Domingos Dutra e o PT do Maranhão, entre eles o histórico Manoel da Conceição, de 75 anos, e que também está em greve de fome, se alimentando apenas de água e água de coco, queriam porque queriam que o PT apoiasse a candidatura do deputado Flávio Dino (PCdoB-MA) ao governo.
Com dois quilos a menos, Dutra fez um discurso emocionado enquanto Manoel da Conceição era atendido pela equipe médica da Câmara.
E o desabafo de Domingos Dutra teve endereço certo: o deputado petista José Genoíno (SP).
"Genoino, seja solidário a Manoel da Conceição e sua história, porque está sendo solidário a um oligarca perverso, criminoso e corrupto (Sarney). Eu vou morrer aqui para que respeitem a democracia. Seja solidário e não faça aqui a canalhice que vocês fizeram com nós no Maranhão”.
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Sarney Filho
Equidade no campo: Venezuela aprova reforma na lei de terras
A Assembleia Nacional (Congresso) da Venezuela aprovou na terça-feira (15) à noite a reforma da Lei de Terras, que condena o latifúndio e dá ao Estado um papel determinante no controle do setor alimentício. O novo texto cria uma empresa pública para a produção, fabricação, distribuição, comercialização e marketing, em nível nacional e internacional, de produtos agrícolas e alimentares.
De acordo com o deputado governista Mario Isea, presidente da Comissão de Desenvolvimento Econômico da Assembleia Nacional, a lei "cria uma plataforma jurídica para que o Estado reorganize o uso das terras com potencial agrícola e, portanto, seja capaz de satisfazer, em médio e longo prazo, as necessidades alimentares da população venezuelana".
Para ele, a mudança promove a "equidade, a justiça e a incorporação produtiva dos campesinos como sujeitos prioritários de apropriação de terras, incluindo os indígenas, uma vez que parte do princípio de que a terra é de quem a trabalha".
Um dos artigos da nova lei afirma que "os latifúndios e os arrendamentos são contrários à justiça, à igualdade e a paz social no campo". A norma estabelece que as terras devem ter um rendimento idôneo de 80% para que não sejam consideradas latifúndios.
Os deputados governistas avaliam que os grandes proprietários de terras do país exploram os camponeses e não reconhecem seus direitos."O arrendamento é uma forma de exploração feudal, na qual um proprietário de terras explora a força de trabalho dos camponeses", afirmou Isea.
A reforma da Lei de Terras foi aprovada sem problemas na Assembleia Nacional, já que o Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), do presidente Hugo Chávez, e seus aliados têm quase todas as 167 cadeiras do Parlamento venezuelano - a oposição boicotou as eleições legislativas de 2005.
Como não poderia deixar de ser, a oposição e os latifundiários venezuelanos não gostaram da novidade e alegam que se trata de um crime contra a propriedade privada e uma tentativa de transformar o Estado em proprietário único de terras.
De acordo com o deputado governista Mario Isea, presidente da Comissão de Desenvolvimento Econômico da Assembleia Nacional, a lei "cria uma plataforma jurídica para que o Estado reorganize o uso das terras com potencial agrícola e, portanto, seja capaz de satisfazer, em médio e longo prazo, as necessidades alimentares da população venezuelana".
Para ele, a mudança promove a "equidade, a justiça e a incorporação produtiva dos campesinos como sujeitos prioritários de apropriação de terras, incluindo os indígenas, uma vez que parte do princípio de que a terra é de quem a trabalha".
Um dos artigos da nova lei afirma que "os latifúndios e os arrendamentos são contrários à justiça, à igualdade e a paz social no campo". A norma estabelece que as terras devem ter um rendimento idôneo de 80% para que não sejam consideradas latifúndios.
Os deputados governistas avaliam que os grandes proprietários de terras do país exploram os camponeses e não reconhecem seus direitos."O arrendamento é uma forma de exploração feudal, na qual um proprietário de terras explora a força de trabalho dos camponeses", afirmou Isea.
A reforma da Lei de Terras foi aprovada sem problemas na Assembleia Nacional, já que o Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), do presidente Hugo Chávez, e seus aliados têm quase todas as 167 cadeiras do Parlamento venezuelano - a oposição boicotou as eleições legislativas de 2005.
Como não poderia deixar de ser, a oposição e os latifundiários venezuelanos não gostaram da novidade e alegam que se trata de um crime contra a propriedade privada e uma tentativa de transformar o Estado em proprietário único de terras.
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Programação Quinta, 17/06/2010, Mossoró Cidade Junina
Dia 17 - quinta
• Cinema na Roça08h30min. - Procurando Memo – Infantil.14h30min. - O Príncipe do Egito.19h30min. - O Feitiço de Áquila.Local: Estação das Artes
• Seminário de Cultura Popular 19h – Teatro Municipal Dix-Huit Rosado
• Chuva de Bala 20h
Show no Palco: Alzinete 21h – Adro da Capela São Vicente
• CidadelaA partir das 17h – Ao lado da Capela São Vicente
Shows: 22h Alzinete / Banda MP3
• Brinquedos e Brincadeiras Populares17h – Cidadela
• Pau de Arara EletrônicoA partir das 19h – Cidadela
• Memorial Jazz 21h – Berg Dauzacker - Memorial da Resistência
• Festival de Quadrilhas 19h - Final do Concurso de Quadrilhas Infantil Tradicional eEliminatória do Concurso de Quadrilhas Adulto Tradicional – Arena Deodete Dias
• Feira de Artesanato e Comidas Típicas18h – Praça de Eventos
• Concurso de Maquete JuninaA partir das 8h30min. – Praça de Eventos
• Festival de Pífaros e Cabaçais20h – Praça de Eventos
• Circo do Forró21h – Estação das Artes Elizeu VentaniaTrio Seridó / Estrela do Forró
• Shows na Estação das Artes Elizeu Ventania20h30min. Forró Salgado / 22h10min. Cavaleiros do Forró / 00h10min. Garota Safada • Praça de Convivência20h Ila Rocha23h30min. Grupo Infla 6
• Cinema na Roça08h30min. - Procurando Memo – Infantil.14h30min. - O Príncipe do Egito.19h30min. - O Feitiço de Áquila.Local: Estação das Artes
• Seminário de Cultura Popular 19h – Teatro Municipal Dix-Huit Rosado
• Chuva de Bala 20h
Show no Palco: Alzinete 21h – Adro da Capela São Vicente
• CidadelaA partir das 17h – Ao lado da Capela São Vicente
Shows: 22h Alzinete / Banda MP3
• Brinquedos e Brincadeiras Populares17h – Cidadela
• Pau de Arara EletrônicoA partir das 19h – Cidadela
• Memorial Jazz 21h – Berg Dauzacker - Memorial da Resistência
• Festival de Quadrilhas 19h - Final do Concurso de Quadrilhas Infantil Tradicional eEliminatória do Concurso de Quadrilhas Adulto Tradicional – Arena Deodete Dias
• Feira de Artesanato e Comidas Típicas18h – Praça de Eventos
• Concurso de Maquete JuninaA partir das 8h30min. – Praça de Eventos
• Festival de Pífaros e Cabaçais20h – Praça de Eventos
• Circo do Forró21h – Estação das Artes Elizeu VentaniaTrio Seridó / Estrela do Forró
• Shows na Estação das Artes Elizeu Ventania20h30min. Forró Salgado / 22h10min. Cavaleiros do Forró / 00h10min. Garota Safada • Praça de Convivência20h Ila Rocha23h30min. Grupo Infla 6
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Festas Regionais,
Mossoró Cidade Junina 2010
Direito Alternativo, o que é isso?!
"Teu dever é lutar pelo direito. Mas, no dia em que encontrares o direito em conflito com a justiça, luta pela justiça".
Um novo pensamento surge no meio da sociedade quanto ao estudo e aplicação do Direito, é o Direito Alternativo. Conforme Benedito Calheiros Bomfim, advogado e ex-presidente do Instituto dos Advogados Brasileiros:
"Do desencontro entre a lei e o direito, entre códigos e justiça, nasce o direito Alternativo, que nada mais é do que a aplicação da lei em função do justo, sob a ótica do interesse social e das exigências do bem comum".
Seria o Direito Alternativo a concretização ou a busca no Dereito pela justiça acima do positivismo legal praticado até então, ou seja, é a luta contra o "status quo" se manifestando nos tribunais. É o saber teórico mais próximo da serventia das massas oprimidas.
"A lei, eticamente considerada, não deve estar a serviço da opressão, mas deve positivar as conquistas na direção da vida digna em abundância para todos."
O movimeto envolve:
O uso alternativo do direito: utilizar as contradições, ambiguidades e lacunas numa ótica democrática.
Positividade combativa: luta para que as conquistas democráticas que já foram erigidas à condição de lei tenham efetiva concretização. O compromisso do juiz deve sr com a busca incessante pela justiça.
Direito alternativo em sentido estrito: direito paralelo, emergente e insurgente, que coexiste com o estatal.
É a luta social em curso, é o povo ganhando aliados nos tribunais do nosso país, é a sociedade reagindo e dizendo NÃO as injustiças a tanto praticada.
[Agradecimentos a turma 2010.1 de Direito da UFERSA pela contribuição e disponibilização do material para elaboração da presente matéria]
Um novo pensamento surge no meio da sociedade quanto ao estudo e aplicação do Direito, é o Direito Alternativo. Conforme Benedito Calheiros Bomfim, advogado e ex-presidente do Instituto dos Advogados Brasileiros:
"Do desencontro entre a lei e o direito, entre códigos e justiça, nasce o direito Alternativo, que nada mais é do que a aplicação da lei em função do justo, sob a ótica do interesse social e das exigências do bem comum".
Seria o Direito Alternativo a concretização ou a busca no Dereito pela justiça acima do positivismo legal praticado até então, ou seja, é a luta contra o "status quo" se manifestando nos tribunais. É o saber teórico mais próximo da serventia das massas oprimidas.
"A lei, eticamente considerada, não deve estar a serviço da opressão, mas deve positivar as conquistas na direção da vida digna em abundância para todos."
O movimeto envolve:
O uso alternativo do direito: utilizar as contradições, ambiguidades e lacunas numa ótica democrática.
Positividade combativa: luta para que as conquistas democráticas que já foram erigidas à condição de lei tenham efetiva concretização. O compromisso do juiz deve sr com a busca incessante pela justiça.
Direito alternativo em sentido estrito: direito paralelo, emergente e insurgente, que coexiste com o estatal.
É a luta social em curso, é o povo ganhando aliados nos tribunais do nosso país, é a sociedade reagindo e dizendo NÃO as injustiças a tanto praticada.
[Agradecimentos a turma 2010.1 de Direito da UFERSA pela contribuição e disponibilização do material para elaboração da presente matéria]
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quarta-feira, 16 de junho de 2010
Imposto sobre grandes furtunas
16/06/2010
Autor da matéria: Plínio Arruda Sampaio
Vitória da deputada Luciana Genro na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados sobre aprovação do projeto de lei complementar que taxa de modo progressivo todo patrimônio acima de 2 milhões de reais não é só do PSOL
Desconheço país desenvolvido que deixe de taxar as grandes fortunas. Na Inglaterra, os lordes precisam abrir seus castelos à visitação pública, a fim de poder pagar seus impostos.
Na França, o imposto é tão draconiano que os ricos precisam distribuir seus bens a herdeiros antes da morte. Senão, o imposto leva tudo.
Em 1988, sob a pressão do movimento popular, presente e atuante na Constituinte, foi possível facultar à União instituir o imposto sobre as grandes fortunas (art.153, VII). Mas os representantes dos ricos introduziram a peninha necessária para tornar a norma constitucional inócua: “nos termos de lei complementar”. Há 22 anos não se consegue aprovar essa lei.
Isto nos permite avaliar o mérito da vitória que a deputada federal do PSOL Luciana Genro (RS) teve na semana passada na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados, com a aprovação do projeto de lei complementar de sua autoria que taxa de modo progressivo todo patrimônio acima de 2 milhões de reais.
Uma vitória maiúscula, sem dúvida. E que não é só do PSOL ou da deputada, mas do povo trabalhador brasileiro, que trabalha quatro meses por ano para pagar impostos enquanto os ricos de nosso país sonegam milhões de reais, amparados muitas vezes nas brechas da legislação.
Torna-se indispensável, agora, conseguir a aprovação no plenário e nas etapas do Senado. O único instrumento de que dispomos para isso é a pressão de opinião pública. Luciana Genro tem site e endereço no Twitter (@lucianagenro). É preciso que ela receba milhares de apoios, a fim de exibi-los aos colegas para neutralizar o lobby, sempre discretos, dos ricos para jogar mais para diante a regulamentação do texto constitucional. Eles operam nos corredores, nós operaremos a céu aberto.
:: DEIXE SEU COMENTÁRIO ABAIXO
Plínio Arruda Sampaio
Autor da matéria: Plínio Arruda Sampaio
Vitória da deputada Luciana Genro na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados sobre aprovação do projeto de lei complementar que taxa de modo progressivo todo patrimônio acima de 2 milhões de reais não é só do PSOL
Desconheço país desenvolvido que deixe de taxar as grandes fortunas. Na Inglaterra, os lordes precisam abrir seus castelos à visitação pública, a fim de poder pagar seus impostos.
Na França, o imposto é tão draconiano que os ricos precisam distribuir seus bens a herdeiros antes da morte. Senão, o imposto leva tudo.
Em 1988, sob a pressão do movimento popular, presente e atuante na Constituinte, foi possível facultar à União instituir o imposto sobre as grandes fortunas (art.153, VII). Mas os representantes dos ricos introduziram a peninha necessária para tornar a norma constitucional inócua: “nos termos de lei complementar”. Há 22 anos não se consegue aprovar essa lei.
Isto nos permite avaliar o mérito da vitória que a deputada federal do PSOL Luciana Genro (RS) teve na semana passada na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados, com a aprovação do projeto de lei complementar de sua autoria que taxa de modo progressivo todo patrimônio acima de 2 milhões de reais.
Uma vitória maiúscula, sem dúvida. E que não é só do PSOL ou da deputada, mas do povo trabalhador brasileiro, que trabalha quatro meses por ano para pagar impostos enquanto os ricos de nosso país sonegam milhões de reais, amparados muitas vezes nas brechas da legislação.
Torna-se indispensável, agora, conseguir a aprovação no plenário e nas etapas do Senado. O único instrumento de que dispomos para isso é a pressão de opinião pública. Luciana Genro tem site e endereço no Twitter (@lucianagenro). É preciso que ela receba milhares de apoios, a fim de exibi-los aos colegas para neutralizar o lobby, sempre discretos, dos ricos para jogar mais para diante a regulamentação do texto constitucional. Eles operam nos corredores, nós operaremos a céu aberto.
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Plínio Arruda Sampaio
terça-feira, 15 de junho de 2010
Lista com os 50 tipos de corno. Veja e descubra em qual deles você se encaixa. Afinal, ou você já foi, ou ainda não sabe...
01. Abelha: O que vai para rua fazer cera e volta cheio de mel.
02. Ateu: Aquele que leva chifre e não acredita.
03. Atleta: É aquele que quando leva chifre sai correndo.
04. Atrevido: Aquele que se mete na conversa da mulher com o Ricardão.
05. Azulejo: Baixinho, quadrado e liso.
06. Banana: A mulher vai embora e deixa uma penca de filhos.
07. Brahma: O que pensa que é o número 1.
08. Bravo: Aquele que quando chamado de corno quer brigar.
09. Brincalhão: Aquele que leva chifre o ano inteiro e no Carnaval sai fantasiado de Ricardão.
10. Bateria: O que vive dizendo, "Vou tomar uma solução".
11. Burro: Aquele que segue a mulher o tempo todo e quando flagra a mulher saindo do motel com o Ricardão, exclama: "Eu não entendo!!!"
12. Camarada: Aquele que ainda empresta dinheiro para o Ricardão.
13. Caninha: Aquele que só chega em casa bêbado.
14. Cebola: Quando vê a mulher com outro só chora.
15. Cheguei: Aquele que quando chega em casa grita bem alto: "Querida, cheguei!"
16. Churrasco: Aquele que mete a mão no fogo pela mulher.
17. Cigano: Aquele que toda vez que leva chifre, muda de bairro e diz para os vizinhos que veio de São Paulo.
18. Crente: Aquele que sempre crê que sua mulher é honesta.
19. Cururu: Quando vê a mulher com outro fica todo inchado.
20. Denorex: Aquele que não parece, mas é.
21. Descarado: Aquele que leva chifre e ainda sai desfilando com a mulher.
22. Desconfiado: Aquele que quando chega em casa procura o Ricardão até atrás dos quadros.
23. Detetive: Aquele que segue a mulher dos cornos e esquece-se da dele.
25. Educado: Aquele que aprendeu com o pai e nunca deixa de cumprimentar o Ricardão.
26. Elétrico: Quando os outros falam que ele é corno ele diz: "Tô ligado".
27. Familiar: Aquele que leva chifre de parente.
28. Famoso: Aquele que por onde passa é reconhecido como tal.
29. Fofoqueiro: Aquele que leva chifre e sai contando para todo mundo.
30. Fraterno: O que empresta a mulher para o irmão.
31. Frio: O que leva chifre e não esquenta.
32. Galo: O que tem chifres até nos pés.
33. Granja: O que dá casa e os outros comem.
34. Inflação: A cada dia que passa o chifre aumenta.
35. Ioiô: O que vai e volta.
36. Manso: Aquele que evita qualquer confusão com o Ricardão.
37. Masoquista: Aquele que leva chifre e não larga a mulher.
38. Matemático: O que vê a mulher fazendo 69 com outro e vai para o bar tomar uma 51.
39. Medroso: O que fica escondido esperando o Ricardão ir embora.
40. Morcego: O que só aparece à noite para chupar.
41. Papai Noel: Aquele que leva chifre, vai embora e volta por causa das crianças.
42. Político: O que só faz promessa, "Eu vou matar esse cara".
43. Porco: Aquele que só come o resto.
44. Preguiça: O que só chega atrasado: "Eu ainda te pego".
45. Recado: Aquele que ainda leva bilhete da mulher para o Ricardão.
46. Teimoso: O que leva chifre da mulher e da amante.
47. Terremoto: Quando vê a mulher com outro fica tremendo.
48. Vingativo: Aquele que descobre que é corno e vai para a rua dar para qualquer um.
49. Xuxa: O que não larga a mulher por causa dos baixinhos.
50. Risadinha: O que leu tudo e está rindo de todos outros cornos acima.
E aí! Descobriu o seu?
segunda-feira, 14 de junho de 2010
Discursos ajudam a entender estratégias dos principais candidatos à Presidência
Com o advento das campanhas 2010 para Pesidência da República Federativa do Brasil os três mais bem colocados nas pesquisas vão assumindo posições distintas para as respectivas campanhas.
A ex-ministra Marina Silva assume uma postura central, onde tenta passar a imagem de campanha verde mas ao mesmo tempo tentando evitar comentários críticos ao crescimento econômico e ou contra os empresários. Para tanto, o PV pretende escolher um empresário para o cargo de vice.
Agora, quanto a coerência da candidata aos seus princípios até então utilizados acredito ser incoerencia, pois se ela até então sustentou sua vida política em cima da tese do meio ambiente, agora não é o tempo de dizer é assim mas não é bem assim. Enquanto ministra do meio ambiente teve vários embates com outros ministros e com o Presidente Luiz Inácio, portanto agora Candidata Marina Silva é hora de confirmar a posição e não fazer meia boca para conseguir mais alguns votos.
Quanto ao ex-governador de São Paulo, este realmente assume uma candidatura em cima dos seus princípios desde antes demostrados. Ou seja, acusação ao governo do PT, apontar problemas e se dizer a solução para os mesmo, como se seu partido nunca tivesse estado no poder, e um monte de mentiras discaradas - pura demagogia e balelas para quem tem pinico no ouvido ouvir.
Se orgulha de uma juventude militante contra a ditadura e das funções públicas que assumiu, de ter criado o genérico, ou seja, se orgulha de ter passado pelo ministério da saúde e de ter criado um novo imposto que vinha para acabar coma a precariedade do serviço público de saúde, o que não aconteceu pois a saúde não melhorou e pelo contrário o imposto criado (CPMF) foi desviado os recursos para outros propósitos - e aí governador? De qual parte você se orgulha mesmo? Fala que no seu governo o Brasil vai se tornar um canteiro de obras, só se for um canteiro de obras inacabadas.
A ex-ministra Dilma mantem o discurso do continuísmo. O que não é ruim mas também deixa a desejar para o Brasil que queremos. Precisamos mostrar que o Brasil pode mais: pode dividir mais, pode fazer uma verdadeira reforma agrária, pode investir pesado na educação básica e superior, pode diminuir as desigualdades regionais, pode conceder maiores aumentos de renda reais aos trabalhadores através do salário mínimo, pode muita coisa a mais.
Se queremos um Brasil socialista, democrático e mais justo precisamos apoiar e ao mesmo tempo cobrar pois assim o que assumir o poder entenderá que está é uma função que não mereçe estagnação e comodismo.
sexta-feira, 11 de junho de 2010
Programação Mossoró Cidade Junina, 11/06/2010
Dia 11 - sexta
• Cinema na Roça
08h30min - Happy Feet – Aventura Infantil – 98 min.
14h30min - Energia Pura.
19h30min - Iracema; A Virgem dos Lábios de Mel
Local: Estação das Artes
• Chuva de Bala
20h Show no Palco: Zelito Coringa
21 h – Adro da Capela São Vicente
• Cidadela
A partir das 17h – Ao lado da Capela São Vicente
Shows: 22h Marcelo Noberto / Salsalada
• Brinquedos e Brincadeiras Populares
17h – Cidadela
• Memorial Jazz
21h – Brazuca Jazz - Memorial da Resistência
• Pau de Arara Eletrônico
A partir das 19h – Cidadela
• Burro Táxi
19h – Cidadela
• Festival de Quadrilhas
20h - 1ª Eliminatória do Concurso Interestadual de Quadrilhas – Arena Deodete Dias
• Feira de Artesanato e Comidas Típicas
18h – Praça de Eventos
• Brincando com Toinho, Joãozinho e Pedrinho
18h – Praça de Eventos
• Festa da Colheita
19h – Praça de Eventos
• Circo do Forró
21h – Estação das Artes Elizeu Ventania
Ivanaldo do Acordeon / Costa Neto e Xamego de Menina
• Shows na Estação das Artes Elizeu Ventania
20h Forró Porreta / 21h Zé Lima / 22h10min. Álamo Kário / 23h40min Forró dos Plays / 01h50min Messias Paraguai
• Praça de Convivência
20h Ivan Jr
23h30min. Trio Som da Lira
[Voltar ao calendário]
• Cinema na Roça
08h30min - Happy Feet – Aventura Infantil – 98 min.
14h30min - Energia Pura.
19h30min - Iracema; A Virgem dos Lábios de Mel
Local: Estação das Artes
• Chuva de Bala
20h Show no Palco: Zelito Coringa
21 h – Adro da Capela São Vicente
• Cidadela
A partir das 17h – Ao lado da Capela São Vicente
Shows: 22h Marcelo Noberto / Salsalada
• Brinquedos e Brincadeiras Populares
17h – Cidadela
• Memorial Jazz
21h – Brazuca Jazz - Memorial da Resistência
• Pau de Arara Eletrônico
A partir das 19h – Cidadela
• Burro Táxi
19h – Cidadela
• Festival de Quadrilhas
20h - 1ª Eliminatória do Concurso Interestadual de Quadrilhas – Arena Deodete Dias
• Feira de Artesanato e Comidas Típicas
18h – Praça de Eventos
• Brincando com Toinho, Joãozinho e Pedrinho
18h – Praça de Eventos
• Festa da Colheita
19h – Praça de Eventos
• Circo do Forró
21h – Estação das Artes Elizeu Ventania
Ivanaldo do Acordeon / Costa Neto e Xamego de Menina
• Shows na Estação das Artes Elizeu Ventania
20h Forró Porreta / 21h Zé Lima / 22h10min. Álamo Kário / 23h40min Forró dos Plays / 01h50min Messias Paraguai
• Praça de Convivência
20h Ivan Jr
23h30min. Trio Som da Lira
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quinta-feira, 10 de junho de 2010
Avante: Venezuela responde à crise capitalista e avança
A quebra do PIB e o desemprego na Venezuela estão sendo usados pelo grande capital nacional e estrangeiro para denegrir os avanços alcançados pelas políticas do governo bolivariano. A realidade dos fatos é, porém, distinta da difundida pelos média dominantes, como frisaram os responsáveis do País.
Quanto à taxa de desemprego na Venezuela, em abril fixou-se nos 8,2% como resultado das políticas levadas a cabo pelo governo de Hugo Chávez, considerou o presidente do Instituto Nacional de Estatística, Elías Eljuri.
Na apreciação dos dados, o responsável sustentou que o número de desempregados diminuiu face ao anterior mês de abril (menos 0,5 por cento). Considerando a atual situação de crise mundial e tendo em conta que entre 1999 e 2010 ingressaram no «mercado de trabalho» mais de três milhões de pessoas, tal desempenho representa uma grande vitória da revolução bolivariana, acrescentou.
Em 1999, antes da eleição de Chávez para a presidência da República, referiu Eljuri, o desemprego era de 14,6%, atingindo um pico máximo de 19,1% durante a sabotagem petrolífera movida pela burguesia em 2003. Desde então, continuou, a taxa diminuiu sempre até abril do ano passado, como fruto das políticas patrióticas e a serviço dos interesses populares seguidas, registrando, no atual contexto de crise capitalista mundial, uma ligeira subida.
Outro fator destacado pelo máximo responsável do INE venezuelano foi a consolidação do emprego de qualidade no país. Durante os 11 anos de governo do presidente Chávez, o total de trabalhadores com vínculos e garantias laborais cresceu de 49% em 1999 para 56,7% em 2010. Quanto ao emprego informal, disse, diminuiu de 51 para 43,3% no mesmo período, sendo que nesta categoria, independentemente do tipo de contrato, enquadram-se todas as empresas com cinco trabalhadores ou menos.
Crescimento econômico
«Apesar de tudo não saímos do capitalismo: estamos em trânsito para o socialismo», começou por sublinhar Chávez ao intervir sobre os mais recentes dados que dão conta de uma queda do Produto Interno Bruto (PIB) na Venezuela, desaceleração aproveitada pela burguesia para criticar o governo bolivariano.
Para Chávez, o que a burguesia pretende ocultar é, por exemplo, que em 11 anos e em resultado da nacionalização da exploração pública dos recursos naturais, a pobreza caiu de 70% para 23,8%. Antes da revolução bolivariana, sublinhou Chávez, nunca o PIB havia subido mais que 4%. Nos últimos seis anos, a taxa média de crescimento do PIB foi de 7,8%, crescimento só superado pelo da China.
Mais, referiu o presidente venezuelano em declarações recentes, se o crescimento do PIB for calculado em dólares, então terminamos 2009 com mais de 300 bilhões de dólares, isto é, um crescimento de mais de 300% face a 1999, quando o produto pouco passava os 90 bilhões.
O que a burguesia mistifica, insistiu, é que a aceleração da inflação registrada agora é incomparavelmente menor que a registrada antes do início do processo de transformações políticas, econômicas e sociais em curso.
Aquele índice chegou a superar os 100% e, em média, era de 53%, quando atualmente não alcança os 23 por cento.
Para mais, sublinhou ainda o presidente venezuelano, de fora das estatísticas ficam programas como os de distribuição de alimentos ou a venda de gêneros a preços populares, bem como a queda do preço do cimento ou das tarifas telefônicas em consequência da recuperação de empresas privatizadas.
A queda do PIB, explicou, tem na sua base a redução da produção de petróleo decidida no âmbito da OPEP, a descida do preço do «ouro negro» no mercado mundial e a seca, que obrigou a redução da produção de energia elétrica.
Desmontar o poder da burguesia
No atual contexto de crise capitalista, o governo da Venezuela, empenhado na consolidação do processo antiimperialista e soberano e em abrir caminhos que permitam perspectivar a construção do socialismo, afirma como um dos seus principais objetivos retirar à burguesia a propriedade que sustenta o seu poder, nomeadamente a posse de grandes extensões de terra, o controle de monopólios na produção e distribuição, e o domínio dos setores financeiro e do comércio externo.
«Sobre estas ruínas devemos construir o socialismo. Uma terra produtiva e uma indústria ao serviço do povo. O desenvolvimento integral e o desenvolvimento humano», disse, aduzindo igualmente que um dos primeiros passos é intensificar a cultura da terra e, desta maneira, alcançar a soberania alimentar.
A questão da capacidade de produção e distribuição de gêneros alimentares é, neste momento, premente no país, dadas as manobras contra-revolucionárias da burguesia quer através do açambarcamento de produtos, quer do desrespeito à legislação sobre preços, quer ainda através da especulação sobre as trocas comerciais e as importações, o rebaixamento da capacidade produtiva ou o desvio de bens para o mercado paralelo vendendo-os a valores exorbitantes.
Uma das medidas de sucesso tomadas pelo executivo bolivariano em resposta à reação da burguesia é a intervenção em empresas ligadas ao setor alimentar. A Diana, por exemplo, nacionalizada em 2008, aumentou substancialmente a sua produção, nomeadamente em bens essenciais como o azeite, a manteiga e o sabão. De 800 toneladas por mês quando era propriedade privada, a empresa, fruto da passagem à propriedade social, passou a produzir 4750 toneladas. Parte dos produtos acabam nas redes de distribuição Mercal, Pdval e Comerso, cujo objetivo é o fornecimento de gêneros a preços populares.
Mas, para além do impulso da produção, a Diana também contribuiu fortemente para a criação de postos de trabalho. De 420 trabalhadores, passou a contar com 580, os quais contam com todos os benefícios laborais nunca garantidos pelo anterior proprietário.
terça-feira, 8 de junho de 2010
Assu define programação para festa de São João
Confira programação:
Quarta-feira (16) - Alex Mota e Forrozão Acoxado
Quinta-feira (17) - Forró do Muido, Forró Danado
Sexta-feira (18) - Forró do Bom, Balanço de Menina e Fadja Lorena
Sábado (19) - Garota Safada, Banda Bakulejo, Gilmar do Arcodeon & Dodora Cardoso
Domingo (20) - Mastruz com Leite e Forró da Lamparina
Segunda-feira (21) - Circuito Musical e Máquina Quente
Terça-feira (22) - Márcio Greycy e Cinzeiro de Motel
Quarta-feira (23) - Ferro na Boneca, Invenção do Papai e Alvimar Farias e Patricía
Quinta-feira (24) - Jorge & Mateus e Forró Resenha
Quarta-feira (16) - Alex Mota e Forrozão Acoxado
Quinta-feira (17) - Forró do Muido, Forró Danado
Sexta-feira (18) - Forró do Bom, Balanço de Menina e Fadja Lorena
Sábado (19) - Garota Safada, Banda Bakulejo, Gilmar do Arcodeon & Dodora Cardoso
Domingo (20) - Mastruz com Leite e Forró da Lamparina
Segunda-feira (21) - Circuito Musical e Máquina Quente
Terça-feira (22) - Márcio Greycy e Cinzeiro de Motel
Quarta-feira (23) - Ferro na Boneca, Invenção do Papai e Alvimar Farias e Patricía
Quinta-feira (24) - Jorge & Mateus e Forró Resenha
Escravo moderno, o submisso do capitalismo
Os escravos tinham medo dos seus donos, tinham medo dos castigos que poderiam ser feitos, além do que fugir não era tarefa das mais fáceis, um negro na sociedade escravista com certeza seria abordado onde estivesse para que mostrasse se tinha autorização de seu dono para estar ali, por isso a formação de quilombos isolados, longe da sociedade que os submetem.
Atualmente vemos um monte de escravos. Tudo bem que nossos escravos atuais não levam chibatadas nem outros tipos de castigos corporais, mas sofrem. Muitos trabalham para ganhar dinheiro ou para achar que ganham, os escravos trabalhavam pois não tinham escolha, mas se pararmos pra pensar, quem hoje trabalha para ser escravo moderno, é porque está sem escolha. Muitas vezes o dinheiro que nossos escravos modernos recebem é tão pouco que sua relação com o trabalho vira uma dependência ou um circulo vicioso, suas dívidas crescem, e como os antigos donos de escravos, os atuais patrões enriquecem.
Agora onde estariam nossos quilombos? Sim, aquele lugar onde poderiamos nos refugiar, nos isolar da sociedade que nos submete, onde estaria nossos aliados, indivíduos como nós que precisam unir forças para impedir que voltemos para as mãos de patrões ricos e gananciosos, a resposta é, não há. O capitalismo é tão cruel que consegue colocar na cabeça da maioria que são trabalhadores livres, que no passado ja se tentou unir forças contra o mesmo autoritário capitalismo e não deu certo, imagens por todos os lados dizendo o que devemos fazer, o que precisamos adquirir.
Um lugar, onde talvez alguns tenham pensado que poderia ser o nosso atual quilombo, já há muito tempo encontra-se invadido pelos valores dos nossos grandes vilões. O capitalismo faz com que os nossos aliados se mantenham aprisionados na ilusão de uma novela das oito, a favela nada mais é que um lugar de submissão. Sei que há pessoas com ideias parecidas às minhas dentro destes lugares, mas o capitalismo ali é cruel, desde cedo uma criança que nasce alí vê, a todo momento, riqueza e pobreza. Traficantes em um final de semana de baile funk conseguem dinheiro superior ao que a mãe desta criança irá ganhar em 5 anos, homens armados de fuzis poderosos lutando contra outros homens armados de fuzis poderosos, ou seja, o capitalismo se esconde como inimigo e aparece como uma solução: se for travar uma luta, trave por dinheiro. você individuo ganancioso e ignorante defenda “seu” carregamento como se fosse seu.
Enquanto nossos possíveis aliados lutam por “migalhas” capitalistas, nossos “donos” esbajam suas grandes propriedades de luxo, seus carros de luxo, suas putas de luxo, sempre todos os bens ganhos com muito trabalho e honestidade, é sei… trabalho de milhões de escravos modernos subjulgados como incapazes, como não merecedores de dignidade, indivíduos feitos para serem capachos da ditadura do capital, dizem que isso é pura incopetência, diziam também que negros eram incapazes de ter um nível intelectual no patamar dos brancos, diziam isso para os negros acreditarem. Hoje dizem: trabalhe, ganhe seus R$ 400,00 , nossa empresa trabalha em todos estados do Brasil, atende milhares de empresas, e não pára de crescer a cada dia, damos chance de crescimento profissional, depois de longos anos recebera R$ 650,00.
Sei que existem inúmeros tipos de exploração mas cito o caso do setor que mais cresce que é o de serviços e conseqüentemente empresas de telemarketing em que o trabalho consiste na teoria escravo moderna mais concreta, no qual ir ao banheiro marca-se o tempo sem função, conversar durante o serviço é uma contravensão, não bater a meta é risco de cerão, trabalhar aos sabados é obrigação, reclamar com o patrão você é louco sem noção, tirar folga, se tiver sorte sim, azar não.
É, vai mal o nosso escravo, aceita tudo caladinho, agüenta um dos mais estressantes trabalhos do mundo comtemporâneo, recebe um salário de merda, trabalha com o tempo na tela do computador, a cobrança dos feitores modernos pedindo mais trabalho é demasiada, a empresa para motivar seus escravos mantém um clima digno de humor negro, bolas coloridas e doações de raspadinhas, mas o escravo não tem sorte e se submete a tudo isso para encarar a vida dura do capital.
Carlos Morais Barboza
Atualmente vemos um monte de escravos. Tudo bem que nossos escravos atuais não levam chibatadas nem outros tipos de castigos corporais, mas sofrem. Muitos trabalham para ganhar dinheiro ou para achar que ganham, os escravos trabalhavam pois não tinham escolha, mas se pararmos pra pensar, quem hoje trabalha para ser escravo moderno, é porque está sem escolha. Muitas vezes o dinheiro que nossos escravos modernos recebem é tão pouco que sua relação com o trabalho vira uma dependência ou um circulo vicioso, suas dívidas crescem, e como os antigos donos de escravos, os atuais patrões enriquecem.
Agora onde estariam nossos quilombos? Sim, aquele lugar onde poderiamos nos refugiar, nos isolar da sociedade que nos submete, onde estaria nossos aliados, indivíduos como nós que precisam unir forças para impedir que voltemos para as mãos de patrões ricos e gananciosos, a resposta é, não há. O capitalismo é tão cruel que consegue colocar na cabeça da maioria que são trabalhadores livres, que no passado ja se tentou unir forças contra o mesmo autoritário capitalismo e não deu certo, imagens por todos os lados dizendo o que devemos fazer, o que precisamos adquirir.
Um lugar, onde talvez alguns tenham pensado que poderia ser o nosso atual quilombo, já há muito tempo encontra-se invadido pelos valores dos nossos grandes vilões. O capitalismo faz com que os nossos aliados se mantenham aprisionados na ilusão de uma novela das oito, a favela nada mais é que um lugar de submissão. Sei que há pessoas com ideias parecidas às minhas dentro destes lugares, mas o capitalismo ali é cruel, desde cedo uma criança que nasce alí vê, a todo momento, riqueza e pobreza. Traficantes em um final de semana de baile funk conseguem dinheiro superior ao que a mãe desta criança irá ganhar em 5 anos, homens armados de fuzis poderosos lutando contra outros homens armados de fuzis poderosos, ou seja, o capitalismo se esconde como inimigo e aparece como uma solução: se for travar uma luta, trave por dinheiro. você individuo ganancioso e ignorante defenda “seu” carregamento como se fosse seu.
Enquanto nossos possíveis aliados lutam por “migalhas” capitalistas, nossos “donos” esbajam suas grandes propriedades de luxo, seus carros de luxo, suas putas de luxo, sempre todos os bens ganhos com muito trabalho e honestidade, é sei… trabalho de milhões de escravos modernos subjulgados como incapazes, como não merecedores de dignidade, indivíduos feitos para serem capachos da ditadura do capital, dizem que isso é pura incopetência, diziam também que negros eram incapazes de ter um nível intelectual no patamar dos brancos, diziam isso para os negros acreditarem. Hoje dizem: trabalhe, ganhe seus R$ 400,00 , nossa empresa trabalha em todos estados do Brasil, atende milhares de empresas, e não pára de crescer a cada dia, damos chance de crescimento profissional, depois de longos anos recebera R$ 650,00.
Sei que existem inúmeros tipos de exploração mas cito o caso do setor que mais cresce que é o de serviços e conseqüentemente empresas de telemarketing em que o trabalho consiste na teoria escravo moderna mais concreta, no qual ir ao banheiro marca-se o tempo sem função, conversar durante o serviço é uma contravensão, não bater a meta é risco de cerão, trabalhar aos sabados é obrigação, reclamar com o patrão você é louco sem noção, tirar folga, se tiver sorte sim, azar não.
É, vai mal o nosso escravo, aceita tudo caladinho, agüenta um dos mais estressantes trabalhos do mundo comtemporâneo, recebe um salário de merda, trabalha com o tempo na tela do computador, a cobrança dos feitores modernos pedindo mais trabalho é demasiada, a empresa para motivar seus escravos mantém um clima digno de humor negro, bolas coloridas e doações de raspadinhas, mas o escravo não tem sorte e se submete a tudo isso para encarar a vida dura do capital.
Carlos Morais Barboza
Mossoró Cidade Junina 2010 !!!
O Cidade Junina desse ano irá acontecer do dia 05/06 até o dia 28/06, com diversas atrações no cenário musical, como também com a apresentação do Espetáculo Chuva de Balas no País de Mossoró e atrativos como o Pau de Arara Elétrico que foi destaque na mídia nacional no ano passado, como também barracas de artesanato e comidas típicas, Arraia da melhor idade, botando boneco, burro-taxi, brincando com Toinho, Joãozinho e Pedrinho, Cinema na Roça, e o comboio de carroças conhecido como Pingo do mei dia, que reúne dezenas de pessoas no corredor cultural da Avenida Rio Branco.
A estrutura do evento desse ano deverá ser o mesmo do ano passado, com o forte esquema de segurança para garantir a tranqüilidade do público que estará presente nesses dez dias de festa. O Cidade Junina também conta com o Festival de Quadrilhas Juninas que ocorrerá no mesmo espaço logo após a Praça da Convivência, com diversas quadrilhas de Mossoró e de estados vizinhos como Ceará, Paraíba, Pernambuco e Maranhão.
Confira as atrações do Cidade Júnina 2010:
10/06 - Quinta - Forró do Bom e Aviões do Forró
11/06 - Sexta - Forró dos Plays
12/06 - Sábado - Beto Barbosa e Forró do Muído
17/06 - Quinta - Cavaleiros do Forró e Garota Safada
18/06 - Sexta - Solteirões do Forró
19/06 - Sábado - Dorgival Dantas e Saia Rodada
23/06 - Quarta - Toca do Vale
24/06 - Quinta - Furacão do Forró
25/06 - Sexta - Ferro na Boneca
26/06 - Sábado - Parangolé
A estrutura do evento desse ano deverá ser o mesmo do ano passado, com o forte esquema de segurança para garantir a tranqüilidade do público que estará presente nesses dez dias de festa. O Cidade Junina também conta com o Festival de Quadrilhas Juninas que ocorrerá no mesmo espaço logo após a Praça da Convivência, com diversas quadrilhas de Mossoró e de estados vizinhos como Ceará, Paraíba, Pernambuco e Maranhão.
Confira as atrações do Cidade Júnina 2010:
10/06 - Quinta - Forró do Bom e Aviões do Forró
11/06 - Sexta - Forró dos Plays
12/06 - Sábado - Beto Barbosa e Forró do Muído
17/06 - Quinta - Cavaleiros do Forró e Garota Safada
18/06 - Sexta - Solteirões do Forró
19/06 - Sábado - Dorgival Dantas e Saia Rodada
23/06 - Quarta - Toca do Vale
24/06 - Quinta - Furacão do Forró
25/06 - Sexta - Ferro na Boneca
26/06 - Sábado - Parangolé
Nova descoberta de acumulação de petróleo leve (29º API) no pré-sal da Bacia de Campos
Foram perfurados cerca de 5.000 metros, dos quais 1.000 metros de sal, para atingir o reservatório
A Petrobras anuncia descoberta de nova acumulação de petróleo leve (29º API) no pré-sal da Bacia de Campos, em profundidade de água de 648 metros, no campo de Marlim. A descoberta foi resultado da perfuração do prospecto exploratório conhecido como Brava, realizada através do poço 6-MRL-199D-RJS, localizado a 170 km da cidade de Macaé, RJ.
A acumulação descoberta nos reservatórios carbonáticos encontra-se a 4.460 metros de profundidade total. Foram perfurados cerca de 5.000 metros, dos quais 1.000 metros de sal, para atingir o reservatório. Estimativas preliminares apontam para volumes recuperáveis potenciais em torno de 380 milhões de barris de óleo equivalente. Está prevista a realização de testes para avaliar a produtividade desses reservatórios.
A descoberta está localizada em área próxima à infraestrutura instalada dos campos de Marlim e Voador, sendo que o poço descobridor está situado a 4,5 km de distância da plataforma P-27, o que deverá facilitar o desenvolvimento do campo, reduzir o prazo necessário para o início da produção e poderá diminuir os investimentos.
Essa acumulação deverá ser objeto de Plano de Avaliação a ser apresentado em breve à Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Bicombustíveis (ANP).
Petrobras controla vazamento de óleo próximo à P-47, na Bacia de Campos
Companhia abriu sindicância para apurar causas do vazamento de 1.500 litros de óleo próximo à plataforma P-47, no campo de Marlim. ANP, Marinha e Ibama já foram notificados
A Petrobras informa que identificou nesta segunda-feira (7/6), por volta das 6h20, um vazamento de cerca de 1.500 litros de óleo próximo à plataforma de processamento P-47, no campo de Marlim, na Bacia de Campos, a aproximadamente 160 km da costa de Macaé. O vazamento, já controlado pela companhia, foi proveniente de um mangote que iria permitir a transferência de óleo da Plataforma P-47 para o navio aliviador Cap Jean. A operação de transferência ainda não havia iniciado quando o óleo vazou.
Assim que constatou a ocorrência, a Petrobras acionou o Plano de Emergência para assegurar a máxima proteção às pessoas e ao meio ambiente. Foram mobilizados um helicóptero e quatro embarcações especializadas em recolhimento de óleo. O vazamento foi imediatamente controlado, sem danos às pessoas e às instalações. O Plano de Emergência foi desmobilizado após sobrevoo na área, às 14h, em que foi constatado que não havia mais vestígios de óleo no mar.
A companhia abriu sindicância para apurar as causas da ocorrência. A Petrobras já notificou oficialmente a Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP), a Marinha e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
A Petrobras informa ainda que a P-47 não é uma plataforma de produção de petróleo. Sua função é receber, tratar e armazenar o óleo produzido por algumas plataformas da Bacia de Campos. A ocorrência não afetou a produção de petróleo naquela bacia.
domingo, 6 de junho de 2010
Ibope dá empate Dilma-Serra
Ibope dá empate Dilma-Serra; e agora, Montenegro?
O empate entre os presidenciáveis da oposição e do governo – 37% a 37% –, apontado na pesquisa Ibope deste sábado (5), tem um gostinho especial para a torcida de Dilma Rousseff (PT). O instituto é presidido por Augusto Montenegro, aquele que, em entrevista à Veja em agosto passado, assegurou que "Lula não fará seu sucessor", pois "15% a 20% talvez seja o teto de Dilma" e "foi-se o tempo em que um líder muito popular elegia um poste". E agora, Montenegro?
(*) Augusto Montenegro é o presidente do IBOPE.
Não acredito que o PT seja o partido mais fiel aos trabalhadores, ou o mais compromissado com a classe trabalhadora. Desde sua fundação muita coisa mudou e algumas dessas mudanças não foram boas para os oprimidos. Mas com certeza não poderemos dar nunca um passo atrás e voltar a uma administração completamente liberal que pretendia apenas implantar o interesse das elites e do mercado. É claro e nítido as transformações sociais trazidas pelo governo Lula e isto não queremos abrir mão.
A esquerda, independente de partidos políticos, deve se posicionar neste pleito eleitoral e proceguir na discursão de um Brasil cada vez mais socialista, democrático, e igualitário.
Com a declaração do presidente do instituto de pesquisa, IBOPE. Fica claro para que interesses a grande mídia trabalha, e fazem sempre isso de forma bem sorrateira para nunca transparecer a população subjugada, e a tanto massacrada, os reais interesses sujos que permanecer tudo como sempre foi, ou seja, os senhores e os servos.
O empate entre os presidenciáveis da oposição e do governo – 37% a 37% –, apontado na pesquisa Ibope deste sábado (5), tem um gostinho especial para a torcida de Dilma Rousseff (PT). O instituto é presidido por Augusto Montenegro, aquele que, em entrevista à Veja em agosto passado, assegurou que "Lula não fará seu sucessor", pois "15% a 20% talvez seja o teto de Dilma" e "foi-se o tempo em que um líder muito popular elegia um poste". E agora, Montenegro?
(*) Augusto Montenegro é o presidente do IBOPE.
Não acredito que o PT seja o partido mais fiel aos trabalhadores, ou o mais compromissado com a classe trabalhadora. Desde sua fundação muita coisa mudou e algumas dessas mudanças não foram boas para os oprimidos. Mas com certeza não poderemos dar nunca um passo atrás e voltar a uma administração completamente liberal que pretendia apenas implantar o interesse das elites e do mercado. É claro e nítido as transformações sociais trazidas pelo governo Lula e isto não queremos abrir mão.
A esquerda, independente de partidos políticos, deve se posicionar neste pleito eleitoral e proceguir na discursão de um Brasil cada vez mais socialista, democrático, e igualitário.
Com a declaração do presidente do instituto de pesquisa, IBOPE. Fica claro para que interesses a grande mídia trabalha, e fazem sempre isso de forma bem sorrateira para nunca transparecer a população subjugada, e a tanto massacrada, os reais interesses sujos que permanecer tudo como sempre foi, ou seja, os senhores e os servos.
sábado, 5 de junho de 2010
Última hora, Dilma faz discurso emocionante na Federação Única dos Trabalhadores (FUP)
A ex-ministra e pré-candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, foi ovacionada nesta sexta-feira (4), durante sua passagem na 2º Plenária Nacional da Federação Única dos Petroleiros (FUP). Num discurso que emocionou a categoria, Dilma acusou o governo Fernando Henrique Cardoso de tentar sucatear e privatizar a Petrobras.
Dilma pegou o gancho da fala do presidente do PT, José Eduardo Dutra, que afirmou que o governo do PSDB e do ex-PFL (agora DEM) tentou privatizar a estatal petrolífera. Segundo Dutra, “essa era a estratégia ‘comer pelas beiradinhas’, que nem mingau”.
“Comer pelas beiras era desvalorizar os trabalhadores. Eles pararam de investir em refinarias, em petroquímica”, disse Dilma, que acusou o governo FHC de “subserviência” aos grandes investidores estrangeiros. “O Brasil foi mais respeitado por isso? Não. Foi respeitado quando pagou a dívida externa e dispensou o Fundo Monetário Internacional.”
Para uma plateia de 240 petroleiros, Dilma ressaltou a enorme luta dos petroleiros em defesa da Petrobras e da soberania nacional. “Não temos que ter vergonha de ser nacionalista”, declarou, criticando a tentativa da gestão FHC de mudar o nome da Petrobras para Petrobax, com o objetivo de tornar a empresa "aceitável pelos grandes investidores".
“Seria mesma coisa de trocar o ‘s’ do Brasil por ‘z’. Tem uma subserviência por trás disso — era como se tratava empresa no exterior”, atacou, Dilma, que trataou o governo Lula como modelo de autonomia. “Nós não ficamos de joelho. Pagamos a dívida externa e despachamos o FMI. Mantivemos a cara verde e amarela da empresa.”
Vestida com colete da FUP, a ex-ministra também relembrou a greve dos petroleiros de 1995. “Aqueles, que resistiram em vários momentos, hoje acreditam que este país pode superar desafios ao construir a maior empresa de petróleo do mundo. Benditos aqueles que resistiram, lutaram e hoje descobriram o pré-sal. Vão proporcionar um futuro muito mais feliz para todos nós.”
A pré-candidata recebeu da categoria o Projeto de Lei da FUP e dos movimentos sociais, em tramitação no Senado Federal. O projeto tem o objetivo de regulamentar o setor e destinar das riquezas do pré-sal para a sociedade brasileira. Para Dilma, o óleo da camada do pré-sal é uma “riqueza mineral que será transformada em riqueza social e humana.”
As mulheres integrantes do quadro de funcionárias da FUP, da Petrobras e da organização do evento surpreenderam Dilma com um jingle de apoio a ela. A ex-ministra brincou, ainda, com os petroleiros, ao dizer que eles são “a pátria de capacete e macacão”.
Dilma pegou o gancho da fala do presidente do PT, José Eduardo Dutra, que afirmou que o governo do PSDB e do ex-PFL (agora DEM) tentou privatizar a estatal petrolífera. Segundo Dutra, “essa era a estratégia ‘comer pelas beiradinhas’, que nem mingau”.
“Comer pelas beiras era desvalorizar os trabalhadores. Eles pararam de investir em refinarias, em petroquímica”, disse Dilma, que acusou o governo FHC de “subserviência” aos grandes investidores estrangeiros. “O Brasil foi mais respeitado por isso? Não. Foi respeitado quando pagou a dívida externa e dispensou o Fundo Monetário Internacional.”
Para uma plateia de 240 petroleiros, Dilma ressaltou a enorme luta dos petroleiros em defesa da Petrobras e da soberania nacional. “Não temos que ter vergonha de ser nacionalista”, declarou, criticando a tentativa da gestão FHC de mudar o nome da Petrobras para Petrobax, com o objetivo de tornar a empresa "aceitável pelos grandes investidores".
“Seria mesma coisa de trocar o ‘s’ do Brasil por ‘z’. Tem uma subserviência por trás disso — era como se tratava empresa no exterior”, atacou, Dilma, que trataou o governo Lula como modelo de autonomia. “Nós não ficamos de joelho. Pagamos a dívida externa e despachamos o FMI. Mantivemos a cara verde e amarela da empresa.”
Vestida com colete da FUP, a ex-ministra também relembrou a greve dos petroleiros de 1995. “Aqueles, que resistiram em vários momentos, hoje acreditam que este país pode superar desafios ao construir a maior empresa de petróleo do mundo. Benditos aqueles que resistiram, lutaram e hoje descobriram o pré-sal. Vão proporcionar um futuro muito mais feliz para todos nós.”
A pré-candidata recebeu da categoria o Projeto de Lei da FUP e dos movimentos sociais, em tramitação no Senado Federal. O projeto tem o objetivo de regulamentar o setor e destinar das riquezas do pré-sal para a sociedade brasileira. Para Dilma, o óleo da camada do pré-sal é uma “riqueza mineral que será transformada em riqueza social e humana.”
As mulheres integrantes do quadro de funcionárias da FUP, da Petrobras e da organização do evento surpreenderam Dilma com um jingle de apoio a ela. A ex-ministra brincou, ainda, com os petroleiros, ao dizer que eles são “a pátria de capacete e macacão”.
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sexta-feira, 4 de junho de 2010
VAMOS A MISSA
Graças a Deus que existem missas para reunir a nossa liderança política!
Só assim teremos justiça social, igualdade e esperança para o nosso povo...
Cada dia fica mais evidente a liderança política que temos no Rio Grande do Norte. Cada vez eles mais comprometidos com "os seus" e apenas "os seus bem próximos". Não existe qualquer compromisso com uma ideologia política, com um plano de médio ou longo prazo para o nosso estado. Estamos as portas da aprovação pelo senado federal de uma lei que permitirá a Petrobras vender os seus campos terrestres, para se capitalizar (R$), e os nossos queridos senadores estão na catedral, rezando para que tudo vá bem na campanha política que se aproxima. Muitos dos que aí estão, estão muito interessados na emenda do nosso querido deputado Betinho Rosado. Pois só assim eles serão agora também, barões do petróleo - pois poderão adiquirir a preços subsidiados, campos terrestres em produção, e sem aplicar nenhum centavo em novos investimentos, se abarrotarão em muito dinheiro. Será que assim eles sairão da porta e deixarão outros vir e fazerem política de verdade para o nosso povo? Deus permita que sim.
Estamos todos assistido calados a uma privatização da BR no nosso estado, e isso trará consequencias a todos, mas até agora ninguém se manifestou, talvez por estarmos próximos de mais uma copa do mundo. TODOS A COPA e que se venda a Petrobras!!!
Campanha Eleitoral 2010 no RN
Espaço aberto para os eleitores se manifestarem deixando aqui sua opinião sobre a próxima eleição de 2010. O objetivo é deixar aberta a discursão e fazermos esclarecimentos sobre todas as opiniões.
Pontos de debate:
Quais suas inteções de voto?
Quais as reais mudanças e expectativas dos novos candidatos?
Estamos condenados a presenciar uma nova companha eleitoral onde os mesmo farão as mesmas coisas e a maioria esfacelada da nossa população continuará sendo oprimida?
Quais os reais caminhos que podemos ver esperança?
Fiquem a vontade para falarem. O espaço é democrático. E quem quiser escrever algum artigo, me envie que publicarei.
Pontos de debate:
Quais suas inteções de voto?
Quais as reais mudanças e expectativas dos novos candidatos?
Estamos condenados a presenciar uma nova companha eleitoral onde os mesmo farão as mesmas coisas e a maioria esfacelada da nossa população continuará sendo oprimida?
Quais os reais caminhos que podemos ver esperança?
Fiquem a vontade para falarem. O espaço é democrático. E quem quiser escrever algum artigo, me envie que publicarei.
Justiça Conservadora e Justiça Transformadora
No decorrer da história percebemos o aparecimento de uma justiça que, por ser justificadora do opressor, se põe como conservadora, como mantenedora e legitimadora ideológica de uma certa ordem social que articula e facilita a dominação. Nesse sentido, cabe a conceituação que Marilena Chaui faz de ideologia, quando afirma: "A ideologia, forma específica do imaginário social moderno, é a maneira necessária pela qual os agentes sociais representam para si mesmos o "aparecer" social, econômico e político, de tal sorte que essa aparência (que não devemos simplesmente tomar como sinônimo de ilusão ou falsidade), por ser o modo imediato e abstrato de manifestação do processo histórico, é o ocultamento ou a dissimulação do real".
Desse modo, a idéia de justiça, enquanto expressão dos opressores, nada mais faz senão ocultar as reais contradições que estão na sociedade, até porque, ainda seguindo Chaui, essa idéia tem como função o "apagamento das diferentes e contradições".
A idéia conservadora ou mantenedora de justiça tem como função não somente justificar a opressão mas segurar as transformações sociais, paralisar a históri, pois será essa pretensão à perenidade que vai fortalecer um certo tipo de opressão, exercida por meio de grandes e pequenos poderes.
As justificativas meta históricas dão validade à representação que sustenta essa idéia de justiça. Além disso, certos recursos formais fornecem o elastério necessário para que haja a flexibilidade do exercício do poder. "Dar a cada um o que é seu" é uma expressão carente de sentido, mas frequentemente usada para definir uma das dimensões da justiça, porque é uma frase vazia, sem sentido, e que, por isso mesmo, se reveste de frande utilidade. Tudo e nada podem ser "o seu de cada um". Em nenhum caso estará o poder opressor violando as "normas eternas" que regem o agir imposto por sua ordem.
Essa justiça fora do tempo, com desígnios de tornar o passado como eternidade, encontra, dialeticamente, sua negação pois o exercício concreto da opressão engendra comportamentos reativos que vão articular novo pensar, nova idéia de justiça.
A justiça opressora é oficial. Oficial não somente em relação às instituições ou paraestatais que exercem seu domínio tendo essa idéia como respaldo, mas oficial porque privilégio de um conhecimento aceito, sistemárico, exercido por especialistas, por donos de um conhecimento acrítico e aceito que deve ser reproduzido, a cada passo, nas famílias, no trabalho, nas escolas e no Estado. É uma idéia de justiça que não é um trabalho, mas uma acumulação não reflexiva.
A justiça conservadora representa a ordem, o equilíbrio, a equidistância, a eternização de uma dada fase histórica, a simplificação do mundo e por issom mesmo traduz a grande inversão que marca a representação ideológica: os justos são opressores, injustos serão os oprimidos.
Mas, ao lado dessa idéia de justiça, fruto de um pensar necessariamente a-histórico, surge a possibilidade de uma concepção histórica de justiça, isto é, de uma idéia de justiça que seja fruto e expressão das reais constradições do mundo social, uma concepção que não mais emerge de um conhecimento cristalizado e aceito pelos poderosos, mas de um trabalho, de um saber.
Chaui assim trata o problema do saber, em oposição ao conhecimento oficial: "O saber é o trabalho para elevar à dimensão do conceito uma situação de não-saber, isto é, a experiência imediata cuja obscuridade pede o trabalho de clarificação". Continuando a reflexão, adita: "Só há saber quando a reflexão aceita o risco da indeterminação que a faz nascer, quando a reflexão aceita o risco de não contar com garantias prévias e exteriores à própria experiência e à própria reflexão que a trabalha".
A idéia de justiça transformadora só poderá ser fruto de um saber crítico, de um saber que se opõe ao conhecimento instituído, de um saber histórico que expresse as constradições, que é precário e provisório pois fruto da reflexão sobre a experiência obscura vivida, que se torna o alvo de um processo de desvelamento e clarificação.
Essa visão transformadora não está mais rspaldade em uma hierarqui, em uma organização dissimuladora das dominações, mas tem como fulcro a esperança de clarificação que o saber proporciona, enquanto iluminador da experiência historicamente situada.
Desse modo, a concepção de justiça que emerge não será mais harmônica, pois imersa nas contradições, não será mais equidistante porque comprometida, não será mais legitimadora de uma ordem, mas contestadora. Em suma, a justiça emergente de uma reflexão sobre o desequilíbrio, sobre a dominação.
Em termos mais concretos, o que significaria uma concepção de justiça que se encaminharia nesse sentido? Essa concepção deveria estar imersa no mundo. Não mais um mundo da ordem e da hierarquia, mas um mundo onde a dominação e as contradições estão presentes como marcas nodais. Não mais uma idéia de justiça que tivesse como respaldo especificações meta históricas mas o próprio devir que se desvela na sucessão de contradições. Uma justiça que tem de tomar como base as pequenas e grandes dominações que são exercidas no mundo, o que gera uma divisão clara e fecunda enquanto fenômenos: o viver dos opressores e o viver dos oprimidos, entendido esse viver como as relações concretas que se instauram a nível econômico, político e social que põem a nu não somente uma classe como contradição e morte da outra, mas também a definitiva irredutibilidade da epistéme a serviço da dominação àquela que expressa a experiência dos oprimidos. Por isso a justiça respaldada na experiência não há de ser neutra, mas comprometida, não há de ser expressão ideológica dos opressores, mas instrumento e bandeira da experiência e da esperança dos oprimidos.
Essa a idéia de justiça transformadora que há de ser mais um veículo de amálgama das maiorias silenciadas, da estruturação de princípios que hão de ser alavancas de transformações sociais, econômicas e políticas no sentido do caminhar histórico.
Desse modo, a idéia de justiça, enquanto expressão dos opressores, nada mais faz senão ocultar as reais contradições que estão na sociedade, até porque, ainda seguindo Chaui, essa idéia tem como função o "apagamento das diferentes e contradições".
A idéia conservadora ou mantenedora de justiça tem como função não somente justificar a opressão mas segurar as transformações sociais, paralisar a históri, pois será essa pretensão à perenidade que vai fortalecer um certo tipo de opressão, exercida por meio de grandes e pequenos poderes.
As justificativas meta históricas dão validade à representação que sustenta essa idéia de justiça. Além disso, certos recursos formais fornecem o elastério necessário para que haja a flexibilidade do exercício do poder. "Dar a cada um o que é seu" é uma expressão carente de sentido, mas frequentemente usada para definir uma das dimensões da justiça, porque é uma frase vazia, sem sentido, e que, por isso mesmo, se reveste de frande utilidade. Tudo e nada podem ser "o seu de cada um". Em nenhum caso estará o poder opressor violando as "normas eternas" que regem o agir imposto por sua ordem.
Essa justiça fora do tempo, com desígnios de tornar o passado como eternidade, encontra, dialeticamente, sua negação pois o exercício concreto da opressão engendra comportamentos reativos que vão articular novo pensar, nova idéia de justiça.
A justiça opressora é oficial. Oficial não somente em relação às instituições ou paraestatais que exercem seu domínio tendo essa idéia como respaldo, mas oficial porque privilégio de um conhecimento aceito, sistemárico, exercido por especialistas, por donos de um conhecimento acrítico e aceito que deve ser reproduzido, a cada passo, nas famílias, no trabalho, nas escolas e no Estado. É uma idéia de justiça que não é um trabalho, mas uma acumulação não reflexiva.
A justiça conservadora representa a ordem, o equilíbrio, a equidistância, a eternização de uma dada fase histórica, a simplificação do mundo e por issom mesmo traduz a grande inversão que marca a representação ideológica: os justos são opressores, injustos serão os oprimidos.
Mas, ao lado dessa idéia de justiça, fruto de um pensar necessariamente a-histórico, surge a possibilidade de uma concepção histórica de justiça, isto é, de uma idéia de justiça que seja fruto e expressão das reais constradições do mundo social, uma concepção que não mais emerge de um conhecimento cristalizado e aceito pelos poderosos, mas de um trabalho, de um saber.
Chaui assim trata o problema do saber, em oposição ao conhecimento oficial: "O saber é o trabalho para elevar à dimensão do conceito uma situação de não-saber, isto é, a experiência imediata cuja obscuridade pede o trabalho de clarificação". Continuando a reflexão, adita: "Só há saber quando a reflexão aceita o risco da indeterminação que a faz nascer, quando a reflexão aceita o risco de não contar com garantias prévias e exteriores à própria experiência e à própria reflexão que a trabalha".
A idéia de justiça transformadora só poderá ser fruto de um saber crítico, de um saber que se opõe ao conhecimento instituído, de um saber histórico que expresse as constradições, que é precário e provisório pois fruto da reflexão sobre a experiência obscura vivida, que se torna o alvo de um processo de desvelamento e clarificação.
Essa visão transformadora não está mais rspaldade em uma hierarqui, em uma organização dissimuladora das dominações, mas tem como fulcro a esperança de clarificação que o saber proporciona, enquanto iluminador da experiência historicamente situada.
Desse modo, a concepção de justiça que emerge não será mais harmônica, pois imersa nas contradições, não será mais equidistante porque comprometida, não será mais legitimadora de uma ordem, mas contestadora. Em suma, a justiça emergente de uma reflexão sobre o desequilíbrio, sobre a dominação.
Em termos mais concretos, o que significaria uma concepção de justiça que se encaminharia nesse sentido? Essa concepção deveria estar imersa no mundo. Não mais um mundo da ordem e da hierarquia, mas um mundo onde a dominação e as contradições estão presentes como marcas nodais. Não mais uma idéia de justiça que tivesse como respaldo especificações meta históricas mas o próprio devir que se desvela na sucessão de contradições. Uma justiça que tem de tomar como base as pequenas e grandes dominações que são exercidas no mundo, o que gera uma divisão clara e fecunda enquanto fenômenos: o viver dos opressores e o viver dos oprimidos, entendido esse viver como as relações concretas que se instauram a nível econômico, político e social que põem a nu não somente uma classe como contradição e morte da outra, mas também a definitiva irredutibilidade da epistéme a serviço da dominação àquela que expressa a experiência dos oprimidos. Por isso a justiça respaldada na experiência não há de ser neutra, mas comprometida, não há de ser expressão ideológica dos opressores, mas instrumento e bandeira da experiência e da esperança dos oprimidos.
Essa a idéia de justiça transformadora que há de ser mais um veículo de amálgama das maiorias silenciadas, da estruturação de princípios que hão de ser alavancas de transformações sociais, econômicas e políticas no sentido do caminhar histórico.
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