O dinheiro é a representação do valor econômico do poder de compra. Numa sociedade capitalista ele pode ser acumulado de forma diversa do trabalho, através do capital. Mas, como conseguir dinheiro? Depende, se você já tem dinheiro as coisas ficarão mais fáceis, mas a maioria que ler este blog provavelmente estarão na mesma situação da grande massa popular brasileira, querendo ganhar pois ainda não o tem. A estes envio o recado.
Se for pelas vias legais, pois existe a via ilegal e essa é muito utilizada, resta a opção tornar-se um empregador. No inicio individual. Observe a sociedade alguma necessidade que está em falta ou que está sendo mau atendida, por exemplo os serviços de saúde.
a) Se qualifique para tais atribuições, ou funções necessárias no ramo escolhido (se no ramo de saúde citado, faça uma faculdade de medicina, enfermagem, fisioterapia, ou outra qualquer do ramo).
b) Escolha o público alvo do seu negócio, a cidade, a classe social, o bairro ou bairros, estude-os para entender as necessidades.
c) Estude o mercado de serviços prestados a estes, quando cobram, quais os serviços prestados, em que eles estão falhando, em que estão desatualizados, procure fazer uma análise crítica do mais forte, este será o seu alvo.
d) Procure um ponto para o seu negócio, este passo é muito importante, pois a depender do ramo, da atividade prestada, você terá que fazer o cliente vir a seu negócio ou se colocar num local que ele já frequente (ex.: Auto-escolas próximas as Centrais do Cidadão).
e) Junte com seu trabalho mesmo um pequeno capital que possa financiar o inicio do negócio, e fique alerta, tudo no início é complicado e não deve ser retirado, apenas reinvestido. Desse pequeno capital deve lhe manter pelo menos no primeiro ano do negócio.
f) Prestar um serviço melhor do que o da concorrencia e com os preços um pouco a baixo dela no início será o chama inicial, que deverá ser corrigido nos preços logo que se fixar clientela, pois se não o negócio não dará lucro. Quando o negócio andar sozinho, saiba que você precisa selecionar bem e confiar nas pessoas que irão trabalhar com você, faça atribuições de funções, delegue tarefas. E comece a pensar em filiais, daí nascerá o seu patrimônio e sua riqueza.
No capitalismo só ganha dinheiro quem explora, no bom e no mau sentido, o trabalhador, pois este é a única fonte real de riqueza. Bem vindo a realidade cruel e nefasta que é a vida em sociedade.
Outra forma de ganhar dinheiro é lançando um livro, como ganhar dinheiro, mas aí muitos já o fizeram e enganaram o público antes de você, então esqueça essa forma.
BLOG COM ESPAÇO PARA A DISCUSSÃO E EXPOSIÇÃO DAS OPINIÕES DA MAIORIA OPRIMIDA E INERTE AO SISTEMA POSTO.
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
O "espírito animal" do capitalismo
Editorial do sítio Vermelho:
"Sonho com esse momento (de declínio econômico) há três anos. Vou confessar: sonho diariamente com uma nova recessão. Se você tem o plano certo, pode fazer muito dinheiro com isso". O autor dessa declaração reveladora é o financista Alessio Rastani, operador independente do mercado financeiro, que fez uma espécie de confissão sobre as atividades do controvertido setor em que “trabalha” durante recente entrevista à BBC.
Num arroubo de sinceridade, coisa rara entre seus pares, Rastani deixou claro que o “mercado”, este ente todo poderoso, onipresente e onipotente, não tá nem aí para os planos orquestrados pelos governos europeus com o intuito de contornar a crise da dívida na região. "Não ligamos muito para como vão consertar a economia. Nosso trabalho é ganhar dinheiro com isso", afirmou.
Ademais, acrescenta o sábio financista que "os governos não controlam o mundo. O (banco) Goldman Sachs controla o mundo. O Goldman Sachs não liga para esse resgate, nem os grandes fundos". Com efeito, é notória a impotência do Estado capitalista para debelar a crise. Trilhões e trilhões de dólares foram derramados na economia para resgatar bancos e banqueiros. Mas a produção não reagiu e nem o desemprego recuou. Em contrapartida, os déficits públicos explodiram desencadeando a crise da dívida nos Estados Unidos e em toda a Europa. Um autêntico círculo vicioso, como notou o presidente do BC brasileiro, Alexandre Tombini.
A ideia de que são os bancos que mandam no mundo pode não estar muito longe da verdade. Todavia, a recessão evidenciou que essas instituições se comportam como parasitas da dívida pública e não sobreviveriam à crise, enquanto iniciativa privada, sem o aporte inédito de recursos governamentais. Na turbulência transparece a fusão dos interesses do Estado capitalista com o sistema financeiro, daí a impressão de que quem “manda no mundo” (e nos governos) é o “Goldman Sachs”.
Rastani esbanja um bizarro otimismo com o avanço da crise, exibe com invulgar cinismo suas convicções catastrofistas e não faz questão de esconder que para o mercado financeiro também vale a máxima do quanto pior melhor. "Essa crise é como um câncer. Se esperarmos, vai ser tarde demais. O que digo para as pessoas é: preparem-se. Não pensem que o governo vai consertar. Quero ajudar as pessoas, elas precisam aprender a fazer dinheiro com isso. Primeiro, protegendo seus ativos. Em menos de 12 meses, ativos de milhões de pessoas vão desaparecer".
É completamente estranho aos sentimentos do financista o sofrimento dos trabalhadores e trabalhadoras condenadas ao desemprego pela crise. Já são 200 milhões nesta condição, segundo a OIT, 40 milhões concentrados nos países mais desenvolvidos. Em geral pobres ou miseráveis, esses seres humanos não têm nada a ganhar com os conselhos de Rastani. Afinal, não possuem outro ativo além da própria força de trabalho para vender e garantir meios de sobrevivência, no mais das vezes precários. Não dispõem de renda para especular com a desgraça alheia.
De todo modo, cumpre reconhecer que o operador presta um inestimável serviço à opinião pública ao expor, com uma honestidade chocante, os reais interesses que movem o capital financeiro. Subjacente às declarações que fez à BBC não é difícil perceber o verdadeiro “espírito animal” que move mundos e montanhas no capitalismo, louvado e mistificado pelos ideólogos e economistas burgueses.
Há uma só razão e um só objetivo por trás do processo anárquico de reprodução do capital: a busca pelo lucro máximo, que se traduz em mais e mais dinheiro. É isto que anima o capitalista e conforma o “espírito animal” consagrado por lorde Keynes. Pouco importa se a corrida insensata atrás da “vil prostituta da humanidade” (conforme Shakespeare apelidou o dinheiro, na época ouro, num genial monólogo de Timon de Atenas) termine em crises violentas como a que estamos presenciando no momento ou como a Grande Depressão de 1929 que, nunca é demais lembrar, pavimentou o caminho da 2ª Guerra Mundial.
A crise emana do capitalismo com uma objetividade e força que escapam ao controle dos governos. É certo que não encontra uma solução positiva nos marcos deste sistema de exploração e opressão e não é raro que termine em guerra. Para prevenir a barbárie, a classe trabalhadora e os povos precisam elevar seu nível de consciência e lutar com toda energia para acabar de vez com o capitalismo e erguer sobre suas ruínas as bases de uma nova sociedade, socialista. A humanidade não tem outro caminho.
Postado por
Miro
às
10:35
"Sonho com esse momento (de declínio econômico) há três anos. Vou confessar: sonho diariamente com uma nova recessão. Se você tem o plano certo, pode fazer muito dinheiro com isso". O autor dessa declaração reveladora é o financista Alessio Rastani, operador independente do mercado financeiro, que fez uma espécie de confissão sobre as atividades do controvertido setor em que “trabalha” durante recente entrevista à BBC.
Num arroubo de sinceridade, coisa rara entre seus pares, Rastani deixou claro que o “mercado”, este ente todo poderoso, onipresente e onipotente, não tá nem aí para os planos orquestrados pelos governos europeus com o intuito de contornar a crise da dívida na região. "Não ligamos muito para como vão consertar a economia. Nosso trabalho é ganhar dinheiro com isso", afirmou.
Ademais, acrescenta o sábio financista que "os governos não controlam o mundo. O (banco) Goldman Sachs controla o mundo. O Goldman Sachs não liga para esse resgate, nem os grandes fundos". Com efeito, é notória a impotência do Estado capitalista para debelar a crise. Trilhões e trilhões de dólares foram derramados na economia para resgatar bancos e banqueiros. Mas a produção não reagiu e nem o desemprego recuou. Em contrapartida, os déficits públicos explodiram desencadeando a crise da dívida nos Estados Unidos e em toda a Europa. Um autêntico círculo vicioso, como notou o presidente do BC brasileiro, Alexandre Tombini.
A ideia de que são os bancos que mandam no mundo pode não estar muito longe da verdade. Todavia, a recessão evidenciou que essas instituições se comportam como parasitas da dívida pública e não sobreviveriam à crise, enquanto iniciativa privada, sem o aporte inédito de recursos governamentais. Na turbulência transparece a fusão dos interesses do Estado capitalista com o sistema financeiro, daí a impressão de que quem “manda no mundo” (e nos governos) é o “Goldman Sachs”.
Rastani esbanja um bizarro otimismo com o avanço da crise, exibe com invulgar cinismo suas convicções catastrofistas e não faz questão de esconder que para o mercado financeiro também vale a máxima do quanto pior melhor. "Essa crise é como um câncer. Se esperarmos, vai ser tarde demais. O que digo para as pessoas é: preparem-se. Não pensem que o governo vai consertar. Quero ajudar as pessoas, elas precisam aprender a fazer dinheiro com isso. Primeiro, protegendo seus ativos. Em menos de 12 meses, ativos de milhões de pessoas vão desaparecer".
É completamente estranho aos sentimentos do financista o sofrimento dos trabalhadores e trabalhadoras condenadas ao desemprego pela crise. Já são 200 milhões nesta condição, segundo a OIT, 40 milhões concentrados nos países mais desenvolvidos. Em geral pobres ou miseráveis, esses seres humanos não têm nada a ganhar com os conselhos de Rastani. Afinal, não possuem outro ativo além da própria força de trabalho para vender e garantir meios de sobrevivência, no mais das vezes precários. Não dispõem de renda para especular com a desgraça alheia.
De todo modo, cumpre reconhecer que o operador presta um inestimável serviço à opinião pública ao expor, com uma honestidade chocante, os reais interesses que movem o capital financeiro. Subjacente às declarações que fez à BBC não é difícil perceber o verdadeiro “espírito animal” que move mundos e montanhas no capitalismo, louvado e mistificado pelos ideólogos e economistas burgueses.
Há uma só razão e um só objetivo por trás do processo anárquico de reprodução do capital: a busca pelo lucro máximo, que se traduz em mais e mais dinheiro. É isto que anima o capitalista e conforma o “espírito animal” consagrado por lorde Keynes. Pouco importa se a corrida insensata atrás da “vil prostituta da humanidade” (conforme Shakespeare apelidou o dinheiro, na época ouro, num genial monólogo de Timon de Atenas) termine em crises violentas como a que estamos presenciando no momento ou como a Grande Depressão de 1929 que, nunca é demais lembrar, pavimentou o caminho da 2ª Guerra Mundial.
A crise emana do capitalismo com uma objetividade e força que escapam ao controle dos governos. É certo que não encontra uma solução positiva nos marcos deste sistema de exploração e opressão e não é raro que termine em guerra. Para prevenir a barbárie, a classe trabalhadora e os povos precisam elevar seu nível de consciência e lutar com toda energia para acabar de vez com o capitalismo e erguer sobre suas ruínas as bases de uma nova sociedade, socialista. A humanidade não tem outro caminho.
US$ 10 trilhões torrados nas bolsas
Que o capitalismo é um sistema destrutivo, vários fatos marcantes da história já confirmaram – com recessões, guerras, miséria e desemprego. Mas na sua atual fase, sob o domínio do capital financeiro, a situação é ainda mais chocante. Somente nos últimos quatro meses, em decorrência do repique da crise mundial, cerca US$ 10 trilhões foram torrados nas bolsas de valores.
A informação foi dada hoje pelo presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, com base em pesquisas internacionais. Para ele, essa monumental “perda de riqueza tem efeito negativo e perverso sobre o comportamento dos agentes econômicos”. Em outras palavras, isto significa mais recessão, quebradeira de empresas, demissões, cortes de direitos e redução do poder aquisitivo.
A gritaria do capital financeiro
“Há uma redução drástica das percepções de crescimento da economia. Uma revisão significativa”, afirma, em tom alarmista, o presidente do BC. Diante das perspectivas sombrias para os próximos anos, Tombini realça a importância do papel do Estado e justifica a recente decisão do Banco Central de cortar a taxa básica de juros, a Selic, visando aquecer o mercado interno.
A entrevista de Tombini tem endereço certo: os agiotas financeiros e seus capachos na mídia rentista. Apesar dos sinais visíveis de agravamento da crise mundial, a oligarquia não larga o osso. Quer manter seus altos lucros e dane-se a sociedade. Primeiro, ela bombardeou a queda dos juros. Agora, ela exige a redução do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
Diante da pressão do “deus-mercado”, alguns porta-vozes do governo Dilma já dão sinais de que vão ceder novamente. O jogo é pesado, a guerra é titânica. A ditadura do capital financeiro faz chantagem e a mídia rentista bate bumbo!
terça-feira, 6 de setembro de 2011
Quanto custa a dignidade de um homem? Respondo: R$1,80!
Conversando com um senhor que trabalha no ramo de reciclados, e deixando correr minha imaginação, perguntei a ele quanto custava um quilo de alumínio - material das latinhas de refrigerante e cervejas. Ele me falou que comprava a R$1,80 de pronto imaginei que algumas poucas latinhas já dava esse peso, o que me surpreendi quando fiquei sabendo que seriam necessárias 75 unidades para completar um quilo.
Imagine senhores! O trabalho que dá de um senhor geralmente de idade avançada sair procurando latas vazias no meio da multidão, apanhando uma por uma no chão, esvaziando-as, amassando-as, e ter que repetir isso por setenta e cinco vezes para conseguir no dia seguinte vendê-las pelos miseres R$1,80?
Qual a situação econômica-social de um pai de família que se presta a realizar tal atividade? Que sentimento moral, ético e de justiça tem um homem que para conseguir manter honestamente sua família, na qual se presta a realizar uma tarefa tão humilhante, porque catam o que os demais descartam, e tão estapafante. Enquanto alguns se divertem nas festas, imediatamente eles estão a juntar as migalhas que caem da mesa! Passando noites em claro, não se divertindo, como de direito tinham, mas trabalhando na seara do sofrimento e descaso público.
Isso não é um país, isso não é um povo, isso não é uma economia! Estamos no inferno, mandados para cá porque fomos perversos numa outra dimensão.
A humilhação humana que é viver do lixo, e ter que fazer isso por alguns trocados que mau dão para comprar de pão. Imaginemos que uma pessoa numa condição social dessas coloca-se a pensar na vida e nas expectativas que lhe sobram, e imagina que muito melhor é então armar-se, e fazer valer seu direito por natureza, usurpando do primeiro que lhe cruzar o caminho o dinheiro e seus bens! Que direito tem essa sociedade de condenar tal ação? Que moral tem um estado-juiz de julgar quem não tem esperanças e que lhe foi negado qualquer vestígio de oportunidades?
Uma sociedade que não entende que tamanha discrepancia social é motor e motivador para a criminalidade, não conseguirá subsistir. Quem rouba para comer não pratica nem crime, nem pecado (está na Bíblia). E merece da minha parte a consideração.
Faça sua parte, da próxima vez que precisar de um serviço prestado por uma pessoa com menor grau de instrução que a sua, use da sua consciência e pague o preço justo socialmente.
Imagine senhores! O trabalho que dá de um senhor geralmente de idade avançada sair procurando latas vazias no meio da multidão, apanhando uma por uma no chão, esvaziando-as, amassando-as, e ter que repetir isso por setenta e cinco vezes para conseguir no dia seguinte vendê-las pelos miseres R$1,80?
Qual a situação econômica-social de um pai de família que se presta a realizar tal atividade? Que sentimento moral, ético e de justiça tem um homem que para conseguir manter honestamente sua família, na qual se presta a realizar uma tarefa tão humilhante, porque catam o que os demais descartam, e tão estapafante. Enquanto alguns se divertem nas festas, imediatamente eles estão a juntar as migalhas que caem da mesa! Passando noites em claro, não se divertindo, como de direito tinham, mas trabalhando na seara do sofrimento e descaso público.
Isso não é um país, isso não é um povo, isso não é uma economia! Estamos no inferno, mandados para cá porque fomos perversos numa outra dimensão.
A humilhação humana que é viver do lixo, e ter que fazer isso por alguns trocados que mau dão para comprar de pão. Imaginemos que uma pessoa numa condição social dessas coloca-se a pensar na vida e nas expectativas que lhe sobram, e imagina que muito melhor é então armar-se, e fazer valer seu direito por natureza, usurpando do primeiro que lhe cruzar o caminho o dinheiro e seus bens! Que direito tem essa sociedade de condenar tal ação? Que moral tem um estado-juiz de julgar quem não tem esperanças e que lhe foi negado qualquer vestígio de oportunidades?
Uma sociedade que não entende que tamanha discrepancia social é motor e motivador para a criminalidade, não conseguirá subsistir. Quem rouba para comer não pratica nem crime, nem pecado (está na Bíblia). E merece da minha parte a consideração.
Faça sua parte, da próxima vez que precisar de um serviço prestado por uma pessoa com menor grau de instrução que a sua, use da sua consciência e pague o preço justo socialmente.
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domingo, 4 de setembro de 2011
Viva o capitalismo selvagem, e morra o Comunismo Socialista
Observando no dia de ontem, 03 de Setembro de 2011, a festa do Carnaxelita aqui na cidade de Currais Novos, levantei alguns pensamentos sobre a questão social do nosso país. Dentro dos blocos, devidamente trajados com seus abadas, as pessoas que tiveram a oportunidade de comprá-los e participarem diretamente da festa. Tradicionalmente, a festa aqui sempre teve dois blocos, um custa R$120,00 e o outro R$30,00, os respectivos abadas. E quem não gosta, pode assistir dos camarotes, a uma quantia de R$50,00. E quem não pode pagar por nenhuma dessas formas, tem a opção de brincar fora dos blocos, a chamada pipoca.
Pois bem! Até agora, nada disso tem haver com capitalismo e socialismo, aparentemente. Mas, no fundo tem tudo haver. Estávamos na pipoca e passei a observar as pessoas a minha volta: pessoas pobres, trabalhadoras, com baixa formação educacional, com grande carga de sofrimento expresso nos seus rostos pelas marcas deixadas pelo trabalho e pela vida. Todos se divertindo, na inocência de sua própria situação marginalizada injustamente.
A sociedade se organiza em certa medida como em castas, onde as pessoas tentam se identificar ou serem reconhecidas ou menos humilhadas no grupo. Me atentei a ver, que o bloco com menor preço estava praticamente vazio, apesar da atração do preço e da boa música tocada, ninguém se interessou. E por que? Dentro do bloco mais caro tinha bem mais pessoas, e algumas destas pobres também (grande maioria), mas que sei que demandaram um esforço descomunal para estarem ali, muitas vezes sobre pena de deixarem de pagar contas mais importantes como uma mensalidade escolar, ou conta de luz. Aí me perguntei: que país é esse onde as pessoas que trabalham e fazem girar a roda da economia são os mais humilhados, debochados, marginalizados e ainda vêem a uma festa de rua particular e ficam do lado de fora (como disse Cazuza, só estacionando os carros), mas ainda felizes? Será que as pessoas não conseguem enxergar a miséria que esse sistema elitista capitalista miserável e excludente provoca na sociedade, onde os pobre sendo a maioria da população não se revoltam e dizem um basta a toda a essa miséria de vida excluída?!
Nesse capitalismo selvagem, que é cada um por si e Deus contra todos, onde os trabalhadores ficam de fora das cordas, ou apenas segurando-as para que a classe mais favorecida permaneça a gozar da vida, não existe condições para sua continuidade. Só pode estar fadado ao fracasso, no dia que as pessoas que trabalham e mesmo assim não podem com seus míseros R$545,00 manter a menor condição humana de vida, acordarem e perceberem que elas é que deveriam estar sim nas melhores posições ou que pelo menos em condições iguais de vida e divertimentos, e se revoltarem e fizerem uso de uma política revolucionária pelas armas ou por greves gerais que reinvidiquem melhores condições reais de vida em sociedade.
Que trabalho é esse onde o trabalhador fica do lado de fora? Que vida é essa onde não temos o direito a educação, a cultura, ao lazer? Onde trabalhamos o ano inteiro e não temos condições de saúde, salubridade e garantias de que quando doentes terão um serviço mínimo de assistência médica?
Quem criou o capitalismo o fez pensando numa minoria (~ 10% da população) que tem uma vida mantida pelo trabalho e sofrimento dos demais e no esgotamento das riquezas naturais. Isso não tem nada de justiça! É dessavadamente injusto. E na minha opinião, justifica a população se revoltar, seja em grupo ou individualmente.
Viva o socialismo teórico, viva Cuba, viva Fidel Castro! Morte a política exploratória das multinacionais, a política económica do Banco Central do Brasil.
E aos zumbis trabalhadores do Brasil: REVOLUÇÃO!!!
Pois bem! Até agora, nada disso tem haver com capitalismo e socialismo, aparentemente. Mas, no fundo tem tudo haver. Estávamos na pipoca e passei a observar as pessoas a minha volta: pessoas pobres, trabalhadoras, com baixa formação educacional, com grande carga de sofrimento expresso nos seus rostos pelas marcas deixadas pelo trabalho e pela vida. Todos se divertindo, na inocência de sua própria situação marginalizada injustamente.
A sociedade se organiza em certa medida como em castas, onde as pessoas tentam se identificar ou serem reconhecidas ou menos humilhadas no grupo. Me atentei a ver, que o bloco com menor preço estava praticamente vazio, apesar da atração do preço e da boa música tocada, ninguém se interessou. E por que? Dentro do bloco mais caro tinha bem mais pessoas, e algumas destas pobres também (grande maioria), mas que sei que demandaram um esforço descomunal para estarem ali, muitas vezes sobre pena de deixarem de pagar contas mais importantes como uma mensalidade escolar, ou conta de luz. Aí me perguntei: que país é esse onde as pessoas que trabalham e fazem girar a roda da economia são os mais humilhados, debochados, marginalizados e ainda vêem a uma festa de rua particular e ficam do lado de fora (como disse Cazuza, só estacionando os carros), mas ainda felizes? Será que as pessoas não conseguem enxergar a miséria que esse sistema elitista capitalista miserável e excludente provoca na sociedade, onde os pobre sendo a maioria da população não se revoltam e dizem um basta a toda a essa miséria de vida excluída?!
Nesse capitalismo selvagem, que é cada um por si e Deus contra todos, onde os trabalhadores ficam de fora das cordas, ou apenas segurando-as para que a classe mais favorecida permaneça a gozar da vida, não existe condições para sua continuidade. Só pode estar fadado ao fracasso, no dia que as pessoas que trabalham e mesmo assim não podem com seus míseros R$545,00 manter a menor condição humana de vida, acordarem e perceberem que elas é que deveriam estar sim nas melhores posições ou que pelo menos em condições iguais de vida e divertimentos, e se revoltarem e fizerem uso de uma política revolucionária pelas armas ou por greves gerais que reinvidiquem melhores condições reais de vida em sociedade.
Que trabalho é esse onde o trabalhador fica do lado de fora? Que vida é essa onde não temos o direito a educação, a cultura, ao lazer? Onde trabalhamos o ano inteiro e não temos condições de saúde, salubridade e garantias de que quando doentes terão um serviço mínimo de assistência médica?
Quem criou o capitalismo o fez pensando numa minoria (~ 10% da população) que tem uma vida mantida pelo trabalho e sofrimento dos demais e no esgotamento das riquezas naturais. Isso não tem nada de justiça! É dessavadamente injusto. E na minha opinião, justifica a população se revoltar, seja em grupo ou individualmente.
Viva o socialismo teórico, viva Cuba, viva Fidel Castro! Morte a política exploratória das multinacionais, a política económica do Banco Central do Brasil.
E aos zumbis trabalhadores do Brasil: REVOLUÇÃO!!!
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