Que bom que o Brasil foi agraciado com uma reserva "mineral" tão vasta como é o Pré-Sal. Uma riqueza impressionante que proporcionará aos brasileiros um futuro mais certo e rico. Precisamos agora começar a pensar como um país próspero, de pleno emprego, crescimento contínuo, e boas oportunidades para todos.
Os desafios serão muitos! Profissionais bem jovens ocuparão cargos de maior responsabilidade e liderança, onde se faz necessário maturidade emocional e um pensamento racional de longo prazo. Não podemos mais dispensar as pessoas que estão a nossa volta, precisaremos de todos! Um investimento dessa ordem abrirá muitas oportunidades. O desafio da Petrobras é mais que dobrar a produção nacional, o que passamos mais de cinquenta anos para alcançar agora será batido em sete anos! Para quem conhece um pouco da E&P (Exploração e Produção) sabe que produzir 2 milhões de barris de petróleo (que equivale a 338 mil caixas d'água de 1000 litros) não é nada fácil. Basta pensar que para isso temos mais de 250.000 pessoas trabalhando diretamente para isso, desses apenas cinquenta mil funcionários BR.
O desafio é muito grande. Sinta-se motivado para contribuir, com certeza o Brasil precisará de todos que se disponibilizem.
Política industrial do pré-sal mira mercado de US$400 bi
A demanda doméstica por bens e serviços em exploração e produção offshore de petróleo está calculada em US$ 400 bilhões (cerca de R$ 720 bilhões) até 2020, segundo número usado como referência pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES), calculado pela consultoria Booz. O montante dimensiona a margem que governo e Petrobras têm para fazer política industrial com o pré-sal e criar uma rede nacional de fornecedores.
O dado consta de documento do
departamento da Cadeia Produtiva de Óleo e Gás do BNDES, criado há seis
meses para ajudar a desenvolver a indústria de petróleo no País. "A
política de conteúdo local vai exigir que quem ganhar
novos contratos instale fábrica aqui. As empresas estão vindo, há
várias conversando com a gente", diz o chefe do departamento, Ricardo
Cunha.
As iniciativas para se aumentar a
produção e vencer os gargalos da indústria foram impulsionadas após a
entrada de Graça Foster no comando da estatal e da contratação no
Brasil, pela Petrobras, de mais 26 sondas de perfuração para o pré-sal,
ambos em fevereiro. As metas são atrair novas empresas,
expandir o financiamento e formar técnicos usando contratos da
Petrobras como chamariz. Um atraso no desenvolvimento da cadeia
significaria atrasar a exploração do pré-sal ou resultar na importação
de equipamentos e serviços.
"Ela cobra rapidez para atingir a
meta de 5,8 milhões de barris por dia em 2020 (mais que o dobro de
hoje), número que repete em reuniões", diz empresário ligado à contratação das sondas.
BNDES, Transpetro, estaleiros, grandes
fornecedores, associação de máquinas e equipamentos (Abimaq) e da
indústria naval (Sinaval) participam de grupos de trabalho para
enfrentar os gargalos. O modelo desenhado para as sondas - primeiro
faz-se o contrato e depois monta-se a indústria que vai construí-la -
pode ser repetido com a cadeia de fornecedores, de acordo com os
envolvidos, que preferem não se identificar já que as discussões estão
em andamento.
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